Foto 1: Relva disponível; coisa rara em pleno Congresso da sopa.
Foto 3: Eventual novo modelo de açude no Nabão -Em S e com taipais em vez da tradicional rama de pinheiro consolidada com areia.
AZAR DOS AZARES !!! Já não bastavam a perfídia, a maledicência mais torpe, o elitismo mais atroz, a mesquinhez, o provincianismo, o dogmatismo atávico, os dislates e o desespero [que] deve ser muito grande, para usarmos os precisos termos do nosso vereador da cultura e do turismo, senhor Luís Ferreira (Também conhecido nos meios locais por "Ferreira dos foguetes", "Ferreira das bandeirolas", "Ferreira do avental" ou "Ferreira das farturas"). Até o senhor S. Pedro, ou lá quem manda nestas coisas do sol, do vento e da chuva, resolveu portar-se como qualquer tomarense que se respeita, e vá de molhar a sopa. A nós não nos pareceu nada mal, por dois motivos principais, a saber: 1 - Molhar a sopa é o que vamos procurando fazer todos os dias em Tomar a dianteira. "Dentro de lo que cabe", como diriam os nossos vizinhos; 2 - Há mais de dez anos que advogamos outro local para o Congresso da Sopa, baseados no princípio europeu de conceber sempre dois cenários possíveis, consoante o estado do tempo. Acontece que nunca fomos ouvidos, em virtude de um princípio sagrado entre os autarcas nabantinos -Primeiro é preciso ser candidato, depois ser eleito, e só então se passa a ser ouvido e a ter razão. Fora disso, cidadão só serve para votar e para pagar. Sobretudo para pagar.
Consequência de tal linha de pensamento, houve muito pouca gente na edição deste ano do Congresso da Sopa, por causa da chuva. A mesma doença que vitimou o então já muito conhecido Carnaval de Tomar, há mais de vinte anos. Passam os anos repetem-se as asneiras.
Abstraindo o problema meteorológico, cabe registar a habitual organização tomarense, muito eficaz e pontual. O açude está por acabar. Ficou aos SSS. E tem taipais, em vez de areia, erva seca e rama de pinheiro, como é usual. Se calhar toda contente, a velha roda cheia de remendos, vai fazendo como os trabalhadores tomarenses -ora trabalha, ora está parada. Cansa menos e rende o mesmo. Bem dizem os analistas anglo-saxões da Reuters: "Até pode ser que os PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) retomem a costumeira indolência". É no que dá o turismo estrangeiro. Vêm cá, observam os indígenas em plena vida quotidiana e zás-catatrás! Não perdoam uma ! O Gualdim é que os topa, mas moita carrasco! Nem ai nem ui. O silêncio dos séculos!
Porque não fazem a roda e o açude em plástico. Com um Alcatruz de cada côr, ficava lindo! Além de que ficaria bem ao lado da ponte do Paiva. Vi o estado a que a Roda chegou. É assim que querem cativar turistas? A nossa terra vai caindo, ruindo... e nós cantando e rindo. Ou chorando. Conforme os feitios.
ResponderEliminarValham-nos as Morcelas de Arroz e o vinho da Casa das Ratas. Ainda salvam uma ida a Tomar.
Maria
Não esquecer tembém o cognome de "Ferreira dos computadores"...
ResponderEliminarA casa vê-se pelo hall! O congresso dos lambuças vê-se pelas bilheteiras. A avaliar pela cóoooolidade da retratada não há dúvida que estamos a cuidar bem da imagem do certame.
ResponderEliminarPorra! Chiça! Carago! Chove que Deus a dá! Porque é que não transferem os lambuças para o pavilhão de Stocks paulino? Já estou a comer mais água que sopa...
ResponderEliminarMaria, ainda não viste nada cachopa! Agora temos um campo de treino de futebol da Associação Ciusltural de Coice na Bola de barrinha & Associados, feito todo em plástico, que Paulino Paiva ofertou àquela agremiação a troco não se sabe de quê! Lembras-te, Maria, quando aquilo era um estádio de futebol, com bancadas, pista em pó de tijolo e relva natural? Ainda te lembras? Pois!!!
ResponderEliminarAgora nem uma coisa, nem outra, nem outra, e nem um piar de passarinho nas redondezas. Agora assemelha-se mais a uma savana dos lados dos zulus, no país do futebol nascente. O calor afasta qualquer um, o cheiro as borracha lembra uma casa de venda de pneus.
Para compor, Maria, só instaçlando um sistema de som com o piar dos pobres alados que foram escorraçados, tal como os muitos utentes das pistas, que por ali derramavam algum colesterol e umas quantaa toxinas.
Ao lado encontra-se outra savana num lugar que se chama Mouchão Parque, que tinha cantos e recantos romãnticos e árvores dos quatro cantos do mundo, tal como na Mata dos Sete Montes, mandadas plantar pelo jardineiro-chefe de Sintra sr. Vasconcelos, na primeira metade do séc. XX. Coitadinhas, de repente adoeceram todas, e vai daí, ompodão paulino fez-lhes a barba pela raíz. Por enquanto ainda lá existe um arremedo de relva natural, fraquinha, fraquinha, enferma, destinada a ser pisada pelos lambuças papa-sopas e outros tasquinheiros empenhados em transformar aquilo num aterro.
Lembras-te maria, quando Tomar tinha encanto? Pois é! Agora...já era! Olha, se tiveres amigos de fora e se fores amigo deles, quando quiserem vir cá manda-os dar uma volta...não lhes queiras tanto mal ao ponto de os receberes por cá! A não ser que entrem e saiam de tua casa direitinhos ao IC3...
Diz na internet que estiveram menos "congressistas" na reunião anual dos lambuças.
ResponderEliminarDas três quatro: ou foi do tempo(1), ou foi das sopas(2), ou foi da entrada(3).
1) Se foi por causa do tempo são fracos amantes desta modalidade desportiva: comer, comer, comer! Quem corre por gosto não cansa, faça chuva ou faça sol! Quando vão à bola como é? Saem quando começa a chover?
2) Por causa das sopas não pode ser porque só comprovam se são boas ou más depois de terem entrado!
3) Se é por causa da entrada remeto para o item 1). É que dar um conto e oitocentos por pessoa não é fácil, sobretudo nos tempos que correm. Com oito euros compro quilo e meio de febras, duas alfaces e um quilo de batata nova. Dá-me para uma semana à vontadinha! E se eu quiser levar o meu aconchego para a impressionar? Vai lá vai! 16 euros???!!! Três contos e duzentos?!!! Com esse dinheiro compro quilo e meio de febras, duas alfaces, um quilo de batata nova, uma garrafinha de Monte Velho, tinto pois então, e ainda me sobra dinheiro para duas ou 3 bicas! Dá-me para semana e meia a comer bem!
Você não se cansa de ser assim?
ResponderEliminarQuem de facto lá esteve, e não se limitou a tirar fotografias de longe, sabe que não esteve muito menos pessoas do que é costume, o que para o estado de tempo que hoje temos é muito bom.
Para 18:39
ResponderEliminarNão me diga que o açude ficou todo torto e com taipais em vez de rama e areia, também por causa da chuva !!
para os fieis incondicionais do homem do avental houve uma grande enchente, não choveu, os recantos do Mouchão e as belas flores de antigamente ainda por lá estão (embora invisíveis), foi o melhor Congresso dos últimos 850 anos e a Cidade Templária de Tomar resplandeceu na abundância cultural em curso!!!!!!
ResponderEliminarChuva na sopa?
ResponderEliminarChover no molhado?
Tomar como sempre é uma anedota.
Vem uma chuvinha e não há salvação pois foi tudo preparado em cima do joelho. Não há alternativas. Não há profissionalismo. É o amadorismo habitual.
E todos sabemos como serão as desculpas quando chegar a factura. A culpa será de São Pedro. Claro!
Viva Luís, entraste prá história porque pela primeira vez o congresso deu prejuízo pá. Uma amiga informada confidenciou-me que os pagantes foram só uns mil e poucos e que um amigo bancário lhe disse que a receita não foi fraca, foi fraquíssima como nunca se viu. Se a receita rondar os 12000€ uns 9000€ vão pros restaurantes e adegas mais uns 23000€ para as tigelas, copos, talheres, seguranças, lavabos, anuncios faraónicos nos jornais nacionais, anuncios nos jornais locais, nas rádios, pulseiras, t-shirts, cartazes, pão e horas extraordinárias. Tudo em grande não é pá? Pois isto dará aí uns 15 a 20000€ de prejuízo pá. E agora, o que é que o CIRE recebe? As contas pra pagar? Ou o CIRE recebe zero e os contribuintes pagam a factura?
ResponderEliminarO cire recebe 5 mil euros, que o esperto do Ferreira já tinha garantidos em aprovação Municipal.
ResponderEliminarQuanto ao resto das contas são fáceis: o Congresso sempre deu prejuízo.
Com tanta água, as sopas deram em caldos. É caso para dizer que temos o caldo entornado. Tudo está entornado, torto, a cair.
ResponderEliminarQue fizeram da minha linda terra?
Estou velha e cansada para me meter em barulhos, mas às vezes dá-me uma fúria, que me apetece bater em toda a gente.
Quem se lembra de uma canção chamada "Adeus Tomar" cantada pelo Max? Dizia, a certa altura: " Adeus Tomar! Oh Tomar das noites calmas, Do silêncio e PAZ nas almas, e dos beijos ao luar" ? Onde está isso tudo? Só na minha memória e na de alguns jarretas como eu.
Adeus Tomar. Adeus terra de sonho dos meus tempos de menina. Adeus velhinha decrépita e mesmo assim, com restos de beleza. Amo-te ainda. Qual de nós morre primeiro?
Maria
BOA NUNCA GOSTEI E SEMPRE FUI CONTRA O DITADOR QUE ESTÁ À FRENTE DO CONGRESSO. PORQUÊ? DIREITO MEU DE ACHAR QUE É O CONGRESSO PARECE UMA CONFRARIA DE GORDOS E BEBEDOS. DIREIRO MEU DE ACHAR QUE BENTO BSAPTISTA ESTÁ FORA DO PRAZO E NÃO LARGA O LUGAR POR NADA. NÃO PRECE O MAU TEMPO E O ALGODAO NO AR. GRANDE TACHO.
ResponderEliminarPara o ano há mais ...ou talvez não.
ResponderEliminarEspero que a sopa molhada deste ano sirva de exemplo para futuras iniciativas. O tempo não está para brincar com iniciativas que até tinham mérito mas que, com o tempo, se foram afastando dos princípios fundadores e viraram, como alguém já aqui disse, "UMA CONFRARIA DE GORDOS E BEBEDOS".
Com pena nossa.
Tens razão, Maria! Mais uma vez! O Max foi o único cantor que alguma vez dedicou uma canção a Tomar, e nem a uma porra duma viela deram o seu nome! Em contrapartida o que não te falta é para aí ruas, avenidas com nomes dos "políticos" QUE Têm passado pela câmara.
ResponderEliminarE ainda não viste nada, Maria! espera até veres um dia os novos arruamentos com os nomes de Luis Ferreira, Corvelo de Sousa, Pedro Marques, Paulino o Paiva da Trofa, o gravador de saias dele, Rosário Simões, etc, etc, etc, tudo gente de primeira água...
Ora gaita! Agora que acabou o congresso dos lambuças é que o São Pedro deitou cá para baixo uns raiozitos de sol! Não está certo! Então um evento deste quilate, com toda a gente a manducar sopas em cima de sopas, bigodes a escorrer caldo, gamelas a cair, copos cheios de tintol até entornar pelas bordas, uns traques à mistura, cumprimentos em redor "então, está boa como o milho! Não, não é você...é a sopa!!!", digno de ser visto no Oprah por todo o mundo, fica manchado pelo mau tempo que não deixou que o Mouchão transbordasse "congressistas" pelas bordas...
ResponderEliminarAh, mas deixa estar!!! Vou vingar-me na Festa da Bebedeira! Hei-de beber tanta "lourinha" que hei-de mijar pelos passeios, pelas rotundas, até hei-de comtemplar o Muro das Lamentações com o meu repuxo renal. E talvez, se a coisa der para o torto, porque às vezes o fígado prega-me a partida, até pode ser que deite alguns refluxos da Linha Maginot abaixo, ali mesmo para o rio. Se me der a caganeira, nada melhor que ir aliviar-me por debaixo da ponte do Flecheiro, do lado onde já falta a luz. Para o ano já não precisarei ir para a outra margem. Se Deus quiser já não haverá luz mas duas margens. É tal e qual como aconteceu às luzes do solo na Corredoura. Foram-se gastando e pronto...!!!
Mais alguém se lembrou da canção e antes de mim. Ó pra ela, tão linda, no "Tomar a Cidade". Foi bom vê-la e ouvi-la, mas gostava mais do Max.
ResponderEliminarApenas um pequeno reparo: A música é do autor da Rosinha dos Limões. O tomarense, também cantor, Artur Ribeiro. Se quiserem, investiguem.
Maria