terça-feira, 9 de março de 2010

O PROCESSO DE DIVÓRCIO JÁ COMEÇOU ?

Mal foi conhecida a estranha e circunstancial coligação 3+2, escrevemos aqui que se tratava de um casamento à alentejana. Escrevemos igualmente que, em tal tipo de casamento, geralmente quem manda é a noiva, pelo que os eleitos do PS, ao subscreverem o estranho acordo, se tornaram na prática reféns do PSD local. Houve naturalmente quem não concordasse, quem fizesse chacota, e até quem protestasse. Decorridos pouco mais de três meses, é agora geralmente aceite que vimos bem.
A vitória da oposição interna no PSD tomarense mais não foi que um êxito de todos os laranjas que sempre foram e estão contra a coligação, cuja anulação não tardarão a impôr oficialmente. Isto porque, liderados por um cidadão que, pelo menos para já, mostra saber bastante de política pragmática, entenderam desde o início que as coisas estavam às avessas. Ao declarar estar convencido de que o PS tarde ou cedo retirará o tapete ao PSD, Delgado está apenas a arranjar um pretexto para o divórcio que ele e os seus apoiantes pretendem.
Com larga experiência de vida e da política, o novo líder local dos social-democratas não pode ignorar que, no contexto tomarense, os eleitos socialistas não têm qualquer tapete para retirar. É claro desde o início que, como em qualquer casamento tradicional à alentejana, os rosas apenas levaram a malita com os seus pertences, neste caso os dois votos. A noiva, por seu lado, levou o enxoval completo -pelouros a tempo inteiro, um ou outro lugar de nomeação definitiva, viaturas, telemóveis, ajudas de custo e protagonismo. É ela, por conseguinte, que deve liderar e/ou "tirar o tapete" (os pelouros a tempo inteiro e etc.) se e quando assim o entender. E os dois comparsas do PS estão não só reféns, mas também completamente desarmados em termos de eventuais retaliações. Tanto no executivo com na A.M. para poderem contrariar a relativa maioria, impedindo-a eventualmente de governar, precisariam pelo menos da colaboração objectiva dos IpT. Acontece que, por razões sobejamente conhecidas, essa é uma hipótese praticamente arredada. Nas relações entre as pessoas existem, tal como na energia nuclear, dois tipos de átomos -os que se atraem e os que se repelem. Entre Pedro Marques e Luís Ferreira imperam, praticamente desde sempre, os átomos que se repelem.
Não adianta procurar determinar agora qual ou quais a razões de tal situação. Importa apenas assinalar que, praticamente arredada qualquer hipótese de voto conjunto tendo em vista tramar a relativa maioria PSD, os laranjas só não farão o que entenderem (se e quando tiverem alguma coisa para implementar) por manifesta incapacidade política própria.
Para já, é óbvio que a tendência Delgado viu bem e está agir em conformidade: Mais vale só que mal acompanhado. Mas os cidadãos continuam a aguardar que haja um executivo com planos consequentes e previamente debatidos, pois a navegação à vista geralmente acaba contra um imprevisto rochedo e costuma haver perda de vidas e de bens. Oxalá não seja o caso.

20 comentários:

  1. Sr. Dr. António Rebelo

    O problema é que a rejeição de que fala (do Ferreira ao Pedro) se estendeu a todos os outros membros dos IpT (e até fraccionou parte do PS), porque o dito Ferreira é repelente para uns e contaminante para outros.

    Assim não se trata de um problema pessoal, mas antes de um problema político.

    De um lado está toda a clique Ferreiral, sempre pronta a cuspir veneno e que tudo fazem CONTRA os IpT (consideram-nos assim uma espécie de leprosos).

    Do outro lado estão os IpT que não alinham com esta gentinha oportunista e contaminada pelos oportunistas.

    Só resta uma profunda mudança também no dito PS local.

    E com outra gente (substancialmente diferente desta) na Voluntários da República já se poderá conversar e encontrar as melhores formas de alterar radicalmente as erradas e erráticas políticas iniciadas com o Barão da Trofa.

    Neste contexto, também a nóvel gerência Delgado se pode sentar à mesa e, todos em diálogo, contribuir para Tomar avançar.

    Pode parecer lirismo ou utopia, mas é este o inexorável caminho do futuro, isto se ainda querem salvar Tomar.

    Espera-se que, após a higienização do dito PSD se proceda à higienização do dito Partido Socialista, que está cheio de mofo e de bafio.

    É crucial para Tomar haver forças políticas responsáveis, credíveis e não um coio de acantonados oportunistas a mamar à custa do orçamento, melhor dizendo, de todos nós.

    Viva Tomar!

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  2. O noivo foi enganado! A noiva afinal não era virgem!

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  3. Para 10:39

    Essa cláusula não constava do documento assinado por ambos e, de qualquer modo, o noivo também não tinha qualquer projecto, para além de querer dormir com a senhora e sacra-lhe uns empregos e outras regalias.
    Estavam e estão bem um para o outro. Pelo menos até que demonstrem o contrário...

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  4. Caro Prof.Rebelo:
    Presumo que a comparação de "casamento à alentejana" com a formação da actual coligação camarária, pretenda ser apenas elucidativa e não desprestigiante para os alentejanos,conforme já explicou noutro post anterior.
    No entanto, confesso-lhe que a expressão utilizada neste contêxto, me causa urticária( psicológica claro).!
    E já agora permita-me um oportuno esclarecimento: Também na tradição alentejana, quando as noivas se divorciavam, o enxoval e os bens que entravam para o casamento (e que eram todos do lado da noiva) eram repartidos em partes iguais.Ou seja, o noivo "abotoava-se".
    Por isso, a "esperteza" de muitos ribatejanos e alguns tomarenses (ou tomaristas) procurarem "noiva alentejana".
    Mas, no caso em apreço, o divórcio não terá interesse nenhum para o noivo, pois daí não retirará grande coisa, já que a outra parte não tem nada para "repartir", excepto as dívidas da gestão Pauliniana, que a noiva, a família da noiva e os padrinhos da noiva, não conseguiram reduzir, quanto mais pagar.
    Pois sendo este o cenário, concluo que o "casamento à alentejana" só virá trazer prejuízos ao noivo, que terá para receber, com o divórcio, as dívidas, as incompetências e as jogatinas de casino em apostas perdidas, da parte da noiva, e para as quais não concorreu.
    Um noivo esperto, à ribatejana, (já que se pressupõe a noiva alentejana) era mesmo fingir-se de morto, passar pelos intervalos da chuva, nas discussões do nóvel familiar partidário da noiva , ignorar o diz-que-disse,o bota-abaixo, e fazer todas as tarefas que a noiva lhe ordenou no contrato de casamento(mesmo as mais desagradáveis..)
    Cumprido este,e em caso de "cego arrependimento da noiva " restar-lhe-á, o abandono do lar de casamento, mas aí assumirá as consequências, por mau comportamento, abandono e rejeição de marido cumpridor , zeloso e sempre respeitoso no casamento!

    Cumprimentos,
    Alice Marques

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  5. O casamento não foi por amor mas por interesse. E de ambas as partes. E nunca foi consumado.
    A noiva continua virgem a dizer que está guardada (reservada) para um principe encantado que tarda em aparecer.
    Por outro lado o noivo, continua a dormir fora de casa como se ainda fosse solteiro e garanhão. Engana-se pois consta que já só dá tiros de pólvora seca...
    Quais serão as cenas dos próximos capítulos?... Não sei. Mas esta novela tem tudo para acabar mal.
    Perspectivo dois finais:
    a) Ou o marido chega um dia a casa, meio bebido e a querer folia e parte a loiça toda, ou;
    b) a mulher muma das próximas madrugadas ainda lhe faz uma espera de caçadeira em punho.

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  6. Esta "senhora" Alice Marques tam uma malapata qualquer sempre que se fala de casamento à alentejana?
    Saudades do direito de pernada?
    Olhe que na coligação ninguém o invocou!!!

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  7. O primeiro comentarista, habitual utente deste espaço, ainda não conseguiu demonstrar uma de duas coisas:
    Se acredita mesmo no que diz sobre o PS e os IPT, ou se acha que acredita alguém que não seja enviesado como ele.
    Mas é natural, e nem podemos levar a mal, uma vez que não aprendeu sequer o suficiente para saber assinar o nome. É como aos alunos com necessidades especiais, precisa de ser avaliado por currículo alternativo.

    Quanto à escrita do Prof. Rebelo, em concreto deste post, e em especial sobre a actuação do PS presente e futura, é uma opinião que obviamente aceito, mas é natural que em (quase) nada concordo com o que afirma.
    Mas também, quem sou eu...

    Já mais na óptica do PSD, acho que não está bem a ver o filme autárquico, por muito que gostasse, como alguns outros, que a partilha de gestão PSD-PS terminasse amanhã. Não está bem a ver o filme, e por muito que tenha uma opinião legítima, não deve confundi-la nem com aquilo que são os melhores interesses do concelho, nem com a opinião da maioria dos tomarenses.

    Ou será que duvida de qual seja a opinião da maioria dos tomarenses sobre esta matéria?
    Penso que não, da mesma forma que muitos outros também não e por isso (e por dor de cotovelo, além dos ódios e das mesquinhices, e da falta de espelho, como no caso do primeiro comentarista) andam tantos irritados. Pois, mas como diria um grande primeiro-ministro: É a vida!

    Bom, a verdade é que sendo pragmático não interessa muito o que eu ou algum outro acha. A única opinião que agora interessa é a do novo presidente do PSD. Se ele entender que o PSD faz melhor ou ao menos consegue governar a câmara sozinho, ou que o faz melhor com os IPT, ou que consegue levar essa intenção por diante convencendo os seus autarcas, e que a levando os tomarenses a aprovam… Ou mesmo que não ache nada disso, mesmo que seja só porque quer, é simples, estou à espera do telefonema a desfazer o acordo.

    Alguém consegue ser mais transparente e directo que isto?!

    Cumprimentos positivistas :)

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  8. Aqui também podem intervir transgénicos?

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  9. Resposta à cidadã Alice e ao cidadão Hugo:

    Presumo que sem essa intenção, o comentário da cidadã Alice acaba por dar razão ao cidadão Cristóvão, ao desejar que os eleitos de ambos os partidos sejam como a Dª Alice: tolerantes, conciliadores,condescendentes, fraternos... Mas o mundo não é assim minha senhora e, pior do que isso, desta vez, já fortemente combalida, Tomar não aguentará mais quase quatro anos de navegação à vista, sem objectivos, sem rumo, ao sabor das marés, que o mesmo é dizer dos acasos. Não vai desaparecer do mapa, é óbvio; porém, nunca mais conseguirá recuperar o prestígio e a importância regional que já teve. Este é o nó da questão. A continuarmos neste marasmo salobro e saloio, em 2013 estaremos numa posição semelhante à Ferreira do Zêzere ou do Sardoal, embora AINDA com população numericamnte superior durante mais algum tempo.
    Ao cidadão Cristóvão, de cujas boas intenções e pureza de carácter nunca duvidei, quero vincar mais uma vez que o meu problema não é com pessoas nem com partidos, mas sim com políticas e com a ausência delas, como manifestamente é o caso.Sintetizando, direi que a utilidade das árvores se mede principalmente pelos frutos que dão. Que frutos já deu, dá ou vai dar à comunidade tomarense a estranha coligação ? Para onde vamos ? Quando ? Com quem ? Como ? Porquê ? Para quê ? E depois?
    É fácil enganar as pessoas durante um certo tempo, mas impossível enganar toda a gente durante toda a vida. A frase não é minha, mas de Abraham Lincoln. Tem portanto quase dois séculos, continuando todavia a ser de flagrante actualidade.

    Cordialmente preocupado com a comunidade tomarense,

    António Rebelo

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  10. O boy Huguinho é que precisa de ser avaliado, mas no âmbito das novas oportunidades que lhe foram dadas pelos seus amigalhaços do poder.

    Talvez se explicasse a sua ascensão na política, no ensino, etc.

    Boys destes não criam riqueza, só dão prejuízo a todos nós!!!!!!!

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  11. Boa noite António Rebelo,

    Permita-me que lhe diga que lançar para o ar a questão a solicitar debate (pelo menos assim parecerá!) sobre se esta estranha coligação já deu frutos é pura manobra de distracção ou gozação dos seus leitores. Partindo do princípio que a quase totalidade dos intervenientes do blog são munícipes suficientemente conhecedores dos envolvidos, e por isso cientes de que nenhum dos cinco (não os da Enid Blyton!)tem qualquer qualidade que assegure um razoável (já nem peço bom!) desempenho, essa pergunta/desafio é uma atitude "màzinha"...desnecessária!

    Quanto à sua leitura do que é a coligação em si mesma, perdoar-me-á mas também não estou de acordo. A questão pôe-se em quem é que é refém de quem! E aqui a minha leitura não é a mesma. Na minha opinião os reféns são os 3 da vida airada da Rua da Fábrica, pois que sem a anuência dos 2 (o Tico e o Teco) da Voluntários...nada feito!

    É só!!!

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  12. Cantoneiro da Borda da Estrada9 de março de 2010 às 22:37

    Já agora...

    Haverá algum interesse para os munícipes, nesta "campanha" contra o acordo de gestão da autarquia entre o PSD e o PS?

    A nova direção do PSD local está persuadida de que deitar abaixo este entendimento na autarquia, é a melhor bandeira para defender os tomarenses?

    Cheira-me a sacanice política.

    Há pontos a acertar, a rever? Há questões de programa de acção a esclarecer e definir para o futuro?

    Estas são as exigências a que os eleitos têm de dar contas aos eleitores. A começar pelos responsáveis das estruturas partidárias.

    Parece que há um desejo mórbido em escavacar o tal "casamento".

    A nova direção do PSD local pretende afirmar-se pela liquidação deste entendimento?

    Se sim, são questões pessoais que estão na mente destes dirigentes, que deviam agir com preocupações sociais, de interesse colectivo.

    Qual casamento à alentejana, qual carapuça! Não concordo com este estilo de crítica, que parece desejar que nada funcione. Objetivamente estão-se c... para as pessoas. Falam muito nos seus problemas, mas falta-lhes a sensibilidade para os avaliar e resolver.

    Isto é terrorismo político.

    Em qualquer entendimento político há, necessariamente, interesses vários. Até pessoais...

    A questão que se deve colocar, no interesse dos munícipes, é perguntar, então, ao novo dirigente do psd local, o que pretende. Afastar o PS? Porquê? Porque não está a ser responsável? Porque simplesmente não gosta de alianças com o PS? Porque quer embrulhar em confusões os seus autarcas?

    Ou porque está já a preparar o terreno para ser o próximo candidato do PSD à câmara? Ou porque está somente a pensar em si e na "camarilha" que o apoiou?

    Não revelaria mais maturidade política (se acha que as coisas não estão a correr bem), reunir com o responsável local do PS, para acertar o que parece desacertado?

    Não é o PS um partido responsável? O partido mais responsável para um acordo?

    Se não, qual o que é mais responsável?

    Obviamente que o PS é um partido responsável. Como o deve ser o PSD.

    Divergências resolvem-se em reuniões. Ou se resolvem ou não se resolvem.

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  13. Pois, reuniões à porta fechada, nos bastidores e, já agora, de preferência com um almoço (ou jantar) bem servido, a que se segue a inevitável conferência de imprensa conjunta no salão rosa/laranja dum Hotel da cidade!

    E continuará a festa, como querem alguns ... os mamões, claro!

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  14. Os construtores da Serra, da Junceira e dos Casais - que estão na génese do apoio a Delgado - gente responsável? Será mais fácil encontrar um corcodilo no Castelo do Bode.
    E enquanto eles falam os 5 à sua maneira lá vão demonstrando trabalho e conduzindo o Concelho.

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  15. ...Não sabia que se podia ser avaliado por currículo alternativo!!! Uma inovação eduquesa, certamente

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  16. Você costuma temperar a açorda com quê? Azeite ou vinagre? Se acha que a nova posição da concelhia do PSD lhe cheira a sacanice política, que é para si a coligação pós-eleitoral surgida?

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  17. É curioso que após o PSD mudar de liderança, muitos dos que aqui vêm deixar o seu comentário situam-se em dois patamares:

    Primeiros: Apoiantes do PSD/Delgado querem o fim da coligação já!

    Segundos: É notoriamente gente ligada ao núcleo do PS na autarquia. Estes nem por sombra querem o fim da coligação. Vá-se lá saber porquê?

    Terá a nova direcção do PSD os ditos no devido lugar e assumir uma posição condizente com os pressupostos que os levaram a ganhar as eleições internas?

    Terá o PS capacidade para sair da coligação sem ressentimento? Terá ombridade (?) para manter o discurso que vai tendo enquanto lidera (porque ledera mesmo) a política do executivo?

    Vamos esperar sentados para ver.

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  18. Há aqui uma confusão que é preciso esclarecer:

    O PS local é a outra face da mesma moeda que é o PSD.

    O PS do Sócrates é a outra face do PSD. Aliás, as políticas do PS são rigorosamente as políticas do PSD só que com actores mais medíocres que os originais.

    Mas no fundo, e aqui é que reside a dificuldade de o PSD encontrar o seu caminho, o PS ocupou o espaço que era tradicionalmente do PSD.

    Os boys do PS estão para a política como os boys do PSD estiveram (e continuam a estar) estiveram. Neste momento o problema é apenas de alternância entre os mesmos gameleiros, sejam eles socristas ou outra coisa qualquer.

    E Tomar no meio disto é paisagem!!!

    Reparem no que faz o tipo que tem a seu cargo o pelouro da cultura e turismo (?). Aplica o mesmo método do PS no governo: distribui subsídios para aqui e para ali até que alguém venha atrás para fechar a porta.

    Depois de hábitos criados... o tipo que queira fazer uma gestão honrada dos dinheiros públicos é que vai ser o MAU DA FITA.

    Quero dizer aqui e agora que os políticos que não façam uma boa gestão dos dinheiros públicos, deveriam simplesmente ser presos!

    E aqui convém não nos equivocarmos:

    Não estamos a falar de presos políticos, mas, e esta nuance é importante, estamos a falar de políticos que deveriam ser presos!

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  19. Já agora, onde é que anda o presidente ausente?

    Será que desapareceu nas chuvas?

    Tenho tantas saudades dele. cada vez que ele fala não paro de me rir. É que encontro nele o verdadeiro emplastro da política tomarense.

    Uffa!!!

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