A sinalização da nossa cidade (que em tomarês se designa por sinalética, confundindo antropometria com toponímia) sofre por vezes tratos de polé, nem sempre provocados por vândalos. Neste caso, na Rua Garcês Teixeira, há qualquer coisa que não bate certo. Piscinas e ténis numa modesta casa particular!? Se tardam em corrigir o que está mal, o proprietário e/ou os rendeiros ainda acabam por receber a visita dos inspectores do fisco... Como isto está a ficar, já nada é de admirar!
Mais abaixo, na mesma artéria, temos este sinal de beco num jardim privado. Estavam à espera de quê? Largas avenidas nos pequenos logradouros particulares?
Ainda na mesma rua, esta curiosa disposição de placas. Até parece que para a Junceira e para a Serra não se vai pela mesma via. Além de que a infeliz placa indicativa da Serra está atrás das grades há uma quantidade de anos. Quem a terá condenado a tal martírio?
Por falar em martírio, os infelizes vendedores do mercado municipal lá se vão instalando conforme podem, uma vez que o prazo para inaugurar a tenda foi sendo protelado: 15 dias, um mês, dois meses... Será para antes da feira de Santa Iria?
Até lá, vamos ter este estilo terceiromundista em plena urbe. Com mais aspecto de acampamento cigano que de mercado. Mas é muito pitoresco, lá isso é!
Enquanto isto, a população continua a votar com os pés. Mesmo a da tal classe média-alta, tão querida do anterior alcaide local. Só neste prédio da Alameda 1 de Março, na zona mais chique da cidade, há três tabuletas "Vende-se", para outros tantos apartamentos antes habitados. Mais um indício de que estamos em franca recuperação...ecológica. Por este andar, dentro de 20 ou trinta anos seremos apenas uma aldeia turística, praticamente sem qualquer tipo de poluição. Vivó progresso!
7 comentários:
Não se duvide que caminhamos para uma aldeia chamada Tomar. O primeiro sinal vai ser a diminuição da população escolar não infantil. Veremos o que vai acontecer em oito/dez anos às novas escolas agora tão jeitosas e merecedoras de jornada de propaganda pelos deputados nacionais e pelos vereadores locais. Claro que quando se verificar que não há alunos os " estrategas tomarenses" já trataram de si. Diz o "Templário" que o politécnico preencheu menos de metade das vagas! Cursos preferidos: Fotografia; Cinema; Design; Comunicação social.
Crise?
Pedro Miguel
Fotografia, cinema, design e comunicação social têm muitos empregos! Ou se têm? Estes pais poderiam gastar o seu dinheiro em coisas mais úteis. São cursos cujo mercado trabalho é uma incógnita.
Preferia que omeu filho fosse canalizador!!!!!! Pois sei que iria ter trabalho!
Um gajo que comeu o pão que o Diabo amassou!
O concelho está a implodir! Até aqui falava-se da falta de vias de comunicação. Tínhamos (e temos ainda...por enquanto) a estação da CP agora reduzida ao mínimo depois da retirada do serviço de cargas, e temos a Rodoviária do Tejo. Mas não tínhamos vias rápidas que proporcionassem um rápido e fácil acesso de e para Tomar.
Actualmente temos o IC3 e em breve o IC9 e a autoestrada da zona do Pinhal.
Vistas as coisas continuamos na mesma. Captação de investimento não há, porque isso não depende apenas das vias de circulação. Depende sobretudo da política autárquica que tem sido o que se sabe. Veja-se o caso da forma como a Câmara de Tomar tratou a firma Carreto & Ferrari (julgo que é assim que se chama) que teve de se mudar para Ferreira do Zêzere.
Por falar em Ferreira do Zêzere, deixem-me salientar o facto de, dada a apatia da Câmara de Tomar não construindo acesso condigno no que se refere à ligação do IC3 com Tomar por Valdonas, ter sido até agora a única edilidade realmente beneficiada com a construção daquela via rápida. A prova é que quem mora em F.Zêzere pode viajar de automóvel desde casa até Lisboa ou Porto praticamente sempre por autoestrada...e nós temos de bater chocolates pela estrada de C.Figueiredo ou pela "estrada rural" de Valdonas, já que o nó com o IC9 serve muito pouca gente.
Diz-se por aí, de forma jocosa, que se não fosse o Politécnico Tomar estaria pior que os Riachos! E é verdade! Não fossem as despesas que muitos dos estudantes fazem em Tomar (aluguer de casas e quartos, restaurantes, cafés, bares) e o aspecto de terra de ninguém que isto começa a ter seria muito pior...
Se nos anteciparmos e criar no concelho uma reserva do "homo-nabantinus", pode ser que consigamos estagnar o surto migratório para fora.
Se não o fizermos arriscamos a ser mais uma aldeia tipica do interior do país, e engrossar a lista das aldeias históricas (ao lado de Monsanto, Sortelha, Piódão, Castelo Novo, Idanha-a-Velha, etc...)
E Tomar seria a capital das aldeias-históricas dos templários!
Ainda vamos ter muitas e boas cagadeiras. Há que ter esperança no futuro!!!
Fotografia, cinema, design e comunicação social têm muitos empregos! Ou se têm? Estes pais poderiam gastar o seu dinheiro em coisas mais úteis. São cursos cujo mercado trabalho é uma incógnita.
CURSOS DA TRAMPA E MINISTRADOS POR CADA PROFESSOR VAI LÁ VAI.... NO FUTURO VÃO SE R REPOSITORES SE SUPERMERCADOS E CAIXAS DO MODELO. O Belmiro agradece
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