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Nos anos 70 do século passado, Tomar vivia uma época áurea. Era dos principais centros militares do país. Tinha o RI15 (único que ainda resta), o Quartel General da Região Militar Centro, o Hospital Militar, a Farmácia Militar, a Banda Militar e a Fanfarra, a Messe de sargentos e a Messe de oficiais. Após as refeições e aos fins de semana, o Café Paraíso era a verdadeira sede do poder local, então tutelado por Lisboa. A foto acima mostra um detalhe do antigo Quartel de S. Francisco, do RI 15, onde mais tarde, já depois do 25 de Abril, funcionou o Tribunal Militar, entretanto extinto. |
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Eis o que resta da outrora sumptuosa Messe de Oficiais, onde Lobo Antunes aboletou antes de partir para Angola e onde, segundo disse numa recente entrevista, concebeu uma filha. Segundo informação recente de Corvêlo de Sousa, no terreno agora vago vai a Câmara instalar um parque de estacionamento para autocarros de turismo. |
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Do antigo Quartel General, instalado do Palácio Alvaiázere, onde agora funcionam os registos e o Tribunal de Trabalho, resta a antiga casa da guarda, agora neste estado calamitoso, apesar de Património do Estado... |
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Mesmo ao lado, a antiga garagem para as viaturas ao serviço do senhor general comandante da Região Militar, entretanto transformada em armazém, oficialmente chamado "Arquivo das Finanças de Tomar" |
Vão longe os tempos em que até houve verbas disponíveis para instalar uma rede subterrânea de comunicações militares, entre as novas instalações do Regimento de Infantaria 15, o quartel General e o Hospital Militar. Com o encerramento destas duas últimas unidades, ficou-nos a rede, com as caixas de visita ostentando o emblema das transmissões militares, que actualmente não serve rigorosamente para nada.
O que Tomar já foi, o que é, e no que se está a transformar...
1 comentário:
TOMAR
Por quem os sinos dobram...
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