Bem recheado está o CIDADE DE TOMAR, com oito temas anunciados só na primeira página e muitos mais no interior. Destes, especial referência para dois munícipes/reclamantes, na reunião do executivo do passado dia 30 de Junho. Alcino Gonçalves, proprietário e residente num prédio recuperado na Rua de Pedro Dias, foi queixar-se do ruído nocturno provindo de um restaurante confinante, com esplanada no logradouro. Afirmou que o citado estabelecimento, ao que consta, nem licença tem para levar a cabo espectáculos musicais, o que não o impede de os apresentar noite dentro. Disse depois que continua a aguardar resposta a vários requerimentos sobre o assunto, datados de Fevereiro de 2009 e que, tendo apelado à ASAE e à PSP sem resultados substantivos, numa recente noite de barulho decidiu entrar no estabelecimento e pedir ao proprietário que desligasse o som, pois caso contrário partiria os altifalantes "corneta", em virtude do que é agora "arguido num processo de queixa-crime por ameaças". Ainda na mesma reunião, o cidadão João Cabral exigiu uma vez mais à autarquia o pagamento de obras de reparação num seu prédio, danificado aquando da empreitada dos acessos à Ponte do Flecheiro. Segundo afirmou, o presidente da edilidade disse-lhe na altura para mandar fazer as ditas obras, que a câmara depois efectuaria o respectivo reembolso. Tal não tendo até agora acontecido, João Cabral ameaçou que, caso a autarquia não liquide tal débito, como prometido, entrará com um processo judicial contra o próprio cidadão Corvêlo de Sousa. Numa atitude cujos parâmetros continuam por explicar cabalmente, Corvêlo de Sousa resolveu então abandonar a reunião, delegando o assunto no seu vice-presidente Carlos Carrão. Indício de que vai mesmo abandonar a cadeira do poder nos próximos tempos? Tanto num caso como no outro, detalhados na página 5 de CT, nota-se que no actual executivo vai tudo bem e nem sequer há atrasos nas respostas aos problemas dos munícipes. Ainda bem que assim é! Afinal rir ainda continua a ser o melhor remédio para a angústia existencial. |
2 comentários:
Na feira das vaidades que se transformou a FESTA GRANDE e em que há sempre um pseudo professor Garcia à espreita de uma Câmara de TV, ou um padre ou bispo para bajular e um Vital a carregar pianos não sai para os jornais o que devia sair. os pais das crianças para não parecer mal nas escolas e se equiparerem aos pais dos meninos ricos que se transformou IN levar o tabuleiro, com o paizinho, mãezinha, avó e empregada no cortejo ( basta ver a miséria do face book) mas como ia dizendo os pais das crianças pobres, pagaram tudo, tudo do seu bolso, gastam em média500 euros e hoje não há dinheiro para os bens essenciais e há aí muito calote por via da festa da partilha. Deem uma volta e falem e vejam - desfilaram mas agora não há para leite os yogurtes. Porque razão a Comissão que explora vendedores até tutano não comparticipou na vestimenta e na feitura dos tabuleiros do petizes?
LEVARAM O DINHEIRO DOS TERRADOS E AGORA DIZEM QUE NÃO ESTAO NO MELHOR SITIO
DEVOLVAM O DINHEIRO SEUS VIGARISTAS
TOMAR - Comissão Central da Festa admite fracasso na colocação dos feirantes no Parque de Santa Iria
A Câmara Municipal de Tomar está à margem da atribuição de espaços para os feirantes da Festa dos Tabuleiros. Esta garantia foi dada à Hertz, na tarde desta quinta-feira, pelo vereador Carlos Carrão. Confrontado, precisamente, com as críticas dos comerciantes que estão situados no Parque de Santa Iria - que se consideram à margem da Festa e claramente prejudicados face à verba que desembolsaram inicialmente - o vice da autarquia fez questão de sublinhar que as questões de logística foram delineadas pela própria Comissão Central. E, de facto, assim foi.
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A Hertz contactou fonte da Comissão que se confessou «chocada» com a falta de clientes no Parque de Santa Iria, situação que se estende «um pouco por toda a cidade», sublinhou. Ficou a garantia que esta distribuição dos feirantes «foi feita com a melhor das intenções» até porque, ao contrário do que aconteceu há quatro anos, não houve possibilidade de colocar expositores em cima da ponte nova. Registo, ainda, para o lamento de «não ser possível minimizar, nesta altura, os prejuízos para os vendedores». Ficou também um reparo em relação à Câmara Municipal de Tomar que, segundo a nossa fonte, «limitou as escolhas» nos espaços a conceder. Para além dos feirantes que estão no Parque de Santa Iria, do outro lado, precisamente na zona do mercado semanal, há quem tenha como missão quase impossível recuperar o investimento inicial, concretamente o empresário dos espaços de diversão. Importa referir que a Polícia de Segurança Pública deverá colocar nas ruas, neste domingo, um contingente na ordem dos 1300 agentes. Debaixo de olho irão estar os comerciantes de refrigerantes que não estejam licenciados pela Comissão Central.
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