Foto 1
Foto 2
Logo que a ponte foi inaugurada, Tomar a dianteira afirmou que faltava um acesso digno ao mercado pelo lado Sul, que não havia sido incluído no projecto aprovado. Agarrados à ideia do Fórum, os senhores autarcas foram fazendo ouvidos de mercador, até que a dada altura cederam à gritante evidência -o acesso estava mesmo a fazer muita falta, e os tomarenses são contra o desaparecimento do mercado e, por conseguinte, contra o Fórum.
Mais de ano e meio decorrido, lá iniciaram as obras de construção do acesso e de consolidação do talude norte da rampa nascente da nova ponte. Em tempo oportuno, escrevemos que faltava um acesso para cadeiras de rodas, carrinhos de bébé e pessoas com dificuldade para subir escadas. Um senhor vereador tardou, mas acabou por declarar que esse acesso já existia, junto à margem do rio. Era uma falácia, mesmo com a apressada terraplanagem da ligação entre a pista de ciclismo e o terreiro alcatroado do mercado. Novo silêncio, que tem sido a grande arma do actual executivo, e convencêmo-nos de que finalmente iriam fazer o óbvio: uma rampa com patamares intermédios, no sentido poente nascente, partido da plataforma superior da nova escada e adossada ao talude que foi consolidado. Engano nosso. Esquecêmo-nos que em Tomar a mais curta distância entre dois pontos nunca é uma recta. Adoramos o estilo manuelino e temos raciocínios com os mesmos ornamentos e linhas sinuosas.
Começaram realmente a construir a esperada rampa de acesso, orientada no sentido poente-nascente e tudo. O pior é que vai dar à pista de ciclismo pré-existente, a qual conduz ao parque de estacionamento do lado sul da ponte. (Junto ao muro norte do Lar, à direita na foto 1). Quem vier de pópó estará bem servido, caso haja lugares reservados em número suficiente. Os outros, a arraia miuda, terão de ir, quer queiram quer não, até à entrada pedonal nascente do referido parque de estacionamento, descendo depois daí até à nova rampa agora em início de construção. É uma maneira diplomática encontrada pela autarquia para mandar passear, ou dar uma ganda volta, os cidadãos com dificuldades locomotoras. Não se faz, meus senhores ! Deram o corpo à curva, não há dúvida, mas asneiraram outra vez.
5 comentários:
Quando se debruçar sobre o(s) estilo(s) arquitectónico(s) de Tomar...perdão, Paredes do Nabão, faça favor de ter tento na língua, sr. Rebelo. Nunca mencione o estilo manuelino que é uma afronta ao dito. Fale antes de estilo paulino e agora mais recente o estilo curvelino...
Coloque-se uma portagem!
…eu não acredito!
o amigo Sebastião tá a mangar cu pessoal!
será possível que depois daquela coisa ter estado toda de pantanas, em estaleiro, aquando da construção daquele inóspito – quem terá sido o distinto arquitecto que tal projecto engendrou? – e esquádrico exemplar de escadas, que quer fazer de acesso ao moribundo mercado, estarão agora, a querer plantar uma rampa sem roque nem rei, por sob a ponte? ufff!
como o amigo diz (e bem), ela (a rampa) a ser feita, tê-lo-ia sido, e bem, paralelinha ao colossal, abruto e inestético muro de suporte do talude mal tratado e apedrado do lado sul do mercado!...
isto é assim amigo, quem sabe, sabe; e faz bem feito! quem não sabe e o taco não lhe custa a gastar, inventa e esbanja….
(…por onde anda o competente Corpo Técnico da Autarquia?)
almaparva
(…por onde anda o competente Corpo Técnico da Autarquia?)
a que resta anda pelas ruas da amargura, após o Barão o ter subjugado e cristalizado.
Talvez se dediquem mais à sua própria causa (privada) que ao serviço da res publica.
Os outros foram EXPO r-se para os lados da capital e margem sul do Tejo!!!!!
É a vida!
Habituem-se!!!!!
Paredes do Nabão vai geminar-se com Curral de Moinas! Eles mandam para cá estrume e nós mandamos para lá autarcas! Mais uma vez ficamos a perder...
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