ANÁLISE DA IMPRENSA REGIONAL DESTA SEMANA

O eventual encerramento do posto médico de Paialvo faz a manchete d'O TEMPLÁRIO, que desenvolve o tema  na página 6 + fotos na 7.  Trata-se do cada vez mais angustiante problema dos países da Europa do Sul: deixaram de ter recursos disponíveis para assegurar alguns serviços públicos essenciais. E não se vislumbra solução satisfatória para todos.

O Plano de Pormenor dos Pegões (o tal das mais de mil camas, do hotel e do campo de golfe), recentemente aprovado em princípio pela autarquia e enviado para parecer das entidades regionais e nacionais competentes, é alvo de uma crítica bastante fundamentada, subscrita por Pedro Ferreira. Pode ser lida na página 9. Referência também para o Centro Escolar de Casais, que só abre após o Carnaval; para as indemnizações aos trabalhadores dispensados pela Platex; o concerto solidário a favor das vítimas do tornado e o recenceamento da população, com o texto do INE a recrutar candidatos. Com a crise que por aí vai, é de aproveitar enquanto há! Mais adiante a crónica de João Simões, sobre a Resitejo e a estatística dos 28.013 visitantes da Sinagoga, em 2010. Finalmente, duas páginas sobre as ruas populares ornamentadas para a próxima Festa dos Tabuleiros. Se houver!

O MIRANTE destaca o mesmo tema do Templário, porém de forma mais alargada. Igualmente com chamada de primeira página, o acidente contra o muro do cemitério da Asseiceira, que causou um morto e o caso de Manuel dos Santos, a residir no Grou - Asseiceira, cheio de energia aos 105 anos de vida. Deve ser das águas da região... Sobretudo a Casal das Freiras - tinto.

Na usual secção Cavaleiro Andante, duas fotos de Tomar. Uma da Rotunda do muro-mijatório, na noite de passagem do ano, bem triste porque as viaturas dos bombeiros não desfilaram... Outra do carrinho do vereador Luís Ferreira, um modesto SMART. Com o dístico da protecção civil "para que não restem dúvidas quanto ao cargo do ocupante..." Aos mirones do Mirante não escapa mesmo nada.

CIDADE DE TOMAR destaca o tema dos funcionários municipais, sem aumento desde 2009, já aqui publicado anteriormente. O mais interessante porém, na nossa opinião, é a entrevista do vereador Carlos Carrão, no habitual suplemento Centro Desportivo. Começa logo com o destaque da capa, igualmente com chamada na primeira página do semanário: "A câmara deve, de uma vez por todas, definir qual a estratégia desportiva para o concelho". Sendo consensual que não existe, que se saiba, qualquer estratégia para a cidade e para o concelho, com um bocado de sorte ainda vamos acabar por ter uma estratégia desportiva antes da estratégia geral. É só esperar para ver. Sem pretender revelar aqui a totalidade da entrevista, assinale-se que as declarações de Carlos Carrão permitem supor que, sem a crise, a autarquia nabantina acabaria por assegurar às agremiações desportivas todos os recursos. Já assegura as instalações, a sede ao Sporting e o transporte no autocarro camarário; já fala em comprar umas carrinhas de transporte; reconhece que há quem pague taxas de utilização e quem não pague; só falta mesmo contratar treinadores e jogadores. A falta de verbas é que veio estragar tudo! Mas há que dar tempo ao tempo.