Tem sido uma semana louca! A autarquia lá conseguiu aprovação na AM para mais um empréstimo destinado a custear obras de fachada. De fachada, sem retorno previsível e de onerosa manutenção, bem entendido à custa dos contribuintes. Trata-se de financiar a parte que cabe ao município na empreitada da Levada e na da envolvente ao Convento de Cristo. Aquela está em curso numa altura em que o governo já proclamou: "Mais museus não. E estádios nem pensar!" A do Convento vai facilitar o parqueamento de autocarros e ligeiros junto ao monumento património da humanidade, exactamente o oposto do que vem sendo feito por essa Europa fora, como mostra a foto no caso de Alcobaça. Uma vez mais, estamos em contra-corrente, na mesma semana em que foram tornados públicos os resultados preliminares do recenceamento eleitoral. A população do país aumentou muito ligeiramente, a de Constância e Entroncamento também, mas a de Tomar baixou 5% nos últimos 9 anos. Em cada vinte residentes no concelho, um foi para o cemitério ou em busca de melhores ares e de câmaras menos chatas e careiras. O pessoal portador de óculos laranja e rosa vai de certeza alegar que nos outros concelhos do Médio Tejo também houve decréscimo demográfico. O que é inteiramente verdade, mas propiciador de equívocos. Terão as outras cidades do distrito tantos recursos como Tomar? Fará algum sentido ou será admissível que uma cidade como a nossa, que há dois séculos era a primeira da região em termos populacionais e económicos, seja agora apenas a terceira, tendo à sua frente Santarém e Ourém?Acossado pela realidade, que o anterior ilusionista conseguiu escamotear durante meses e meses, o governo entrou praticamente a matar -anunciou um imposto extraordinário, xarope sempre indigesto e por isso mesmo impopular, pelo que só é dado a beber quando não há mesmo outro remédio disponível e mais suave. Pode até acontecer que seja apenas o primeiro de uma longa série, visando tornar solvente um país cujos políticos, na sua esmagadora maioria, não só são totalmente ignorantes em economia, como nem sequer se conseguem enxergar. A revista SÁBADO relata o encontro fortuito e caricato entre PP Coelho e Macário Correia, seu companheiro no PSD. Foi quando, à ida para Bruxelas, o primeiro-ministro de Portugal atravessava a classe executiva, rumo ao seu lugar na económica e saudou o presidente da câmara de Faro, serenamente instalado em primeira, à custa dos contribuintes.Entrementes, aqui pelo Vale do Nabão, soube-se pela Rádio Hertz que Hugo Cristóvão é bem capaz de anunciar na reunião da Comissão Política do PS, prevista para logo à noite, que não tenciona candidatar-se a novo mandato, tudo apontando para que venha a ter Anabela Freitas como sucessora. Por ora, em vez de tentar esclarecer o eleitorado, uma vez que é eleito municipal, o bom do Cristóvão limita-se a publicar no seu alguresaqui que "Está aí a festa", ou algo assim. Já o vereador-vice-presidente Carrão não esteve com meias medidas. Após meses e meses de abnegado silêncio, resolveu começar a partir a loiça. Pouca coisa, por enquanto. Apenas um murro na mesa, segundo O TEMPLÁRIO e a HERTZ. Uma coisa assim tipo "Segurem-me!!! Que senão eu faço uma desgraça!" Apanhados presuntivamente de surpresa, Vitorino e Ferreira foram maviosos, mas não renunciaram à implícita ameaça -o incidente vai ser debatido na já referida reunião de logo ao serão. E depois haverá resposta, que em princípio deverá andar à volta do chavão habitual: "Se o PSD quer acabar com a coligação, é só dizer!" O mais curioso de tudo isto é que estava em causa a alegada falta de lealdade dos eleitos socialistas, sempre a jogar no poder e na oposição, segundo acusou o vereador laranja, criticando uma moção apresentada pelo duo rosa, que adjectivou de todos os defeitos. Na sequência de tão violento protesto, os eleitos PS resolver retirar a dita, logo seguidos pelos dois IpT, que também tinham avançado com uma. Pergunta-se: Uma vez que Carrão só criticara o documento do PS, o que terá levado os pedromarquistas a retirar o deles? Trata-se apenas de uma tentativa de troca de cadeiras? De alianças alternativas? Ou tão só de fingir que a meio do mandato as águas do pântano estão agitadas? No fundo, todos sabemos que mordomias+senhas+vencimentos+gabinetes+ equipamentos + adjuntos, provocam em todos os membros do executivo uma aderência às cadeiras do poder bem superior à proporcionada pela Super cola 3, que até cola cientista ao tecto! Exagero? Vamos esperar para ver, que as medidas de austeridade a sério, ainda agora estão a começar a ser anunciadas. |
7 comentários:
Vivam as missas e procissões a festa dos Tabuleiros. O povo quer é disto e a coligação está ser minada pelos Independentes que querem um tacho também. Já se sabe que casa ond enão ha pão.... O Belfo do Carrao o gago é o culpado desta salganhada toda e o Corvelo é um verbo de encher
TOMAR ESTÁ DE RASTOS e a seguir à Festa dos Tabuleiros a delegada da ASAE que vive em Tomar vai mandar encerrar a tenda.
E por Tomar? É aquilo que há muito sabemos, com a particularidade de agora existirem muitos "Ecocervejames" da marca de uma terra por onde dizem que andou o Infante D. Henrique. Viva o incentivo às bebidas alcoólicas, para depois se efectuar a caça às bebedeiras. De facto só em Portugal no seu melhor e em particular em Tomar com o copianço do que se faz (erradamente) aí por outros lados.
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) apoiou o imposto sobre o subsídio de Natal, porque considera que "o consumo no Natal é um disparate" e o Pais é demasiado consumista, pelo que há que reduzir o Consumo Interno.
Isto significa aprofundar a recessão.
Acabei de ler um relatório alemão onde se defende que na Grécia e em Portugal os salários têm de descer entre 20 a 30%.
A juntar temos os despedimentos na Função Pùblica, que, como já o disse, terão de ser aos milhares.
Isto significa aprofundar a recessão.
Tomar, que pretende viver do comércio e dos serviços públicos, será extremamente afectada.
O consumo no Natal é um balão de oxigénio para o comércio. Parte do subsídio de Natal normalmente é para amortizar empréstimos. O corte do subsídio vai colocar famílias em dificuldades e ameaçar a viabilidade de muitas pequenas empresas. A juntar a isto temos o corte no crédito às PME, mais as dificuldades porque as IPSS e Misericórdias irão passar, mais as reduções nas transferências para as autarquias.
As medidas de empobrecimento anunciadas são insuficientes, e já se fala na saída de Portugal do Euro, o que seria um drama.
Tomar vai sofrer com isto tudo, nem o Espírito Santo a salva.
SÉRGIO MARTINS
Ai o Cristóvão vai embora é? Cansou-se de ser ingénuo?
O PS vai de mal a pior!
E o Carrão também está farto das palermices do Corvêlo? Está a ver que não vai ser cumprido o que lhe foi prometido?
Está farto também de ser ingénuo?
Também está bem o PSD! Quem é que manda naquilo afinal?
E os tomarenses ainda não se cansaram de ser ingénuos? Papam tudo, então continuem.
"
tudo apontando para que venha a ter Anabela Freitas como sucessora
"
Há que combater o desemprego!
Caro Professor:
Esta sua "peça" que estou a comentar, seria uma honra para um bom jornal.
Cordialmente,
Tomarense atento
Acabe-se com o concelho de Tomar na próxima restruturação administrativas do país. Tomar não tem futuro porque não tem gente competente na Câmara nem a caminho dela!
A fauna tomarense é indescritível: incompetente, bisonha, parola, etc.
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