sábado, 25 de junho de 2011

Ala!!! Toca a ir comprar O PÚBLICO, antes que esgote!


É isso aí, minha gente! diriam os brasileiros. Há que comprar O PÚBLICO de hoje, antes que esgote. Chamada de primeira página + capa e 6 páginas a cores do suplemento de viagens FUGAS, tudo sobre a Festa do Tabuleiros, não acontece todos os dias. E os tomarenses, na sua maior, parte gostam destas coisas. Adoram, melhor dizendo.  O famoso "penacho", do francês "panache" = trabalhar para a glória, ser herói, aparecer, exibir-se, ser visto e apreciado. Mesmo que isso possa ficar caro, o futuro seja cada vez mais negro e o retorno sem relação com o investimento... Mas isso é já outra música, para outra altura e noutros locais, que a realidade não perdoa e o que aí vem é medonho.
Aliás, os jornalistas d'O PÚBLICO sabem-na toda! Se não erro, FUGAS é um substantivo comum, feminino, plural, com se dizia antigamente, agora transformado em nome comum, feminino, plural, que faz logo pensar em FUGIR. Um verbo que cada vez mais tomarenses são obrigados a conjugar e a praticar, em busca de melhores condições de vida. Por conseguinte, trate o leitor de ir comprar o citado jornal, guarde-o para mais tarde recordar, e depois não venha dizer que ninguém o avisou em tempo oportuno...

5 comentários:

Cantoneiro da Borda da Estrada disse...

Não sei quanto custou a reportagem, mas é um bom investimento de publicidade à cidade nestes dias que precedem a Festa Grande.

Certo, achei os textos pobres (o da Festa é escapatório), os jornalistas não estiveram à altura do cachet.

Faltaram ofertas de dois ou três programas de agências de viagem locais: um fim de semana em Tomar, uma semana em Tomar, etc., com respetivos preços. Os técnicos dessas agências de viagem locais devem estar na primeira linha de promoção e dinamização do turismo na zona, com imaginação e criatividade. Não querem investir, limitam-se aos enlatados.

Para além de ser omisso em contactos com essas ags. viagem ("contacte-nos para um fim de semana em Tomar", por expl.), nota-se a ausência de publicidade da hotelaria, restauração, etc. - preferem que o Oficial faça tudo por eles..., revela fraca concorrência e vontade para que não exista. O Estado não pode fazer tudo por eles. Um bom Técnico de Viagens de uma agência local pode fazer mais pelo turismo de Tomar que a Câmara ou o organismo turismo local.

Ainda assim sobressaem na reportagem as belas imagens da encosta dos Pegões (sem legenda...) e a do Café Paraíso; é bom para encher espaço e esconder pouca vontade de trabalhar e disfarçar falta de imaginação e criatividade.

O Sr. Belmiro paga mal...

Grande parte dos textos são maçadores, os jornalistas não se colocaram do lado do turista, do visitante.

Podia ser melhor e para isso devem ter sido pagos.

Anónimo disse...

Para Cantoneiro da Borda da Estrada

A reportagem foi propiciada, digamos assim, pelo Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, conforme consta no final do texto. Será portanto o Faria a pessoa indicada para fornecer eventuais detalhes quanto aos custos. Em todo o caso, uma excelente ideia, infelizmente mal aproveitada. As fotos são lindas mas o texto enferma de várias inverdades factuais, para já não falar de interpretações fantasiosas. Bastará referir, quanto àquelas que o Infante D. Henrique é apresentado como Grão-Mestre da Ordem de Cristo, quando nem mestre da dita chegou a ser...
Procurando obviar na medida do possível tais dislates, vou mandar um email de esclarecimento e oferta de colaboração como guia de uma eventual futura visita, mas desconfio que de pouco valerá. A ver vamos.

Anónimo disse...

No Cidade de Tomar online surge um título que fala de "um calor abrasivo em Tomar"...

Cada vez gosto mais do Vilhena e da revista Gina!!!

Anónimo disse...

"calor abrasivo"

Podia ser pior, podiam ter dito "calor fundante"

Anónimo disse...

Grão-Mestre... Governador... Regedor... Administrador... a verdade é que esteve à frente da Ordem sucedânea dos Templários em solo Português.

Como bom jornalista que é A.R. devia saber que o óptimo é inimigo do bom. E para quem é,... basta.

Se os leitores do Público - Fugas querem mais informações e historicamente correctas, o melhor será consultarem um bom livre de História.

O Lacrau do Nabão


A autora até mostra algum interesse pela coisa, e até terá consultado a Wikipédia... onde o Infante surge como Grão-Mestre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_Cristo
http://www.arqnet.pt/dicionario/henriquei.html