Manda a verdade dizer que, em matéria de despesas desconchavadas, o executivo tomarense tinha um excelente exemplo no governo PS, que agora termina -finalmente!- a sua atribulada carreira. O gráfico supra, copiado da revista L'EXPRESS de 1 deste mês, que cita a JANE'S DEFENSE, mostra uma curiosa infografia de barras, até agora nunca reproduzida na imprensa portuguesa: a evolução dos orçamentos de defesa/despesas militares de vários países, até 2015, divididos em dois grupos. Os das barras acima da linha tencionam aumentar essas despesas. Os outros, das barras abaixo da linha, dimuí-las. No grupo das nações que vão reduzir as despesas militares, temos, da esquerda para a direita, em sentido percentual ascendente, Espanha, Japão, França, Itália, Holanda, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Grécia e Áustria, com este último país a prever uma redução da ordem dos 30%. Também em sentido percentual ascendente, mas da direita para a esquerda e em termos de aumentos previstos, aparecem Dinamarca, Canadá, Irão, Austrália, Paquistão, Noruega, Portugal, Egipto, Argélia, Polónia, Israel, Síria, Arábia Saudita, Rússia, Turquia, Qatar, Venezuela, Malásia, Índia, Indonésia, Argentina, Brasil e China. Portugal aparece assim muito bem acompanhado e com uma previsão de aumento das despesas militares da ordem dos 25%. Agora só falta apurar onde tencionava o governo Sócrates conseguir recursos para tão estranha opção. Ele há coisas do arco da velha! Um país na miséria procurando imitar outros com petróleo. Nunca o diabo vira antes semelhante coisa! E a comunicação social portuguesa a fingir que não sabe de nada... |
4 comentários:
Que eu saiba Portugal não está em guerra com ninguém, temos aliados em tudo quanto é lado, de nada vale continuar a esbanjar dinheiro com a defesa, defender de quê ou de quem?!
Canalizem mas é no dinheiro para a agricultura, precisamos de ser auto-suficientes a nível dos alimentos e gerar emprego para a população, deixem as brincadeiras da guerra para os outros que ganham a vender material bélico e com o petróleo.
Paulo Silva
Tomar é o espelho do país! Há muito que se decidiu enveredar por obras de fachada de utilidade duvidosa e inutilidade mais que evidente!
Agora aqui-del-rei que não há graveto para o mais importante!
Pois...depois da casa assaltada, trancas à porta!!!
Afinal qual foi o mote da conversa com o dinossáurico presidente da junta de Santa Maria? O despesismo autárquico (juntas de freguesia e suas fandangadas incluídas... excursões pró pagode, com frango e vinho tinto, pastéis de bacalhau e vinho branco, etc...), referido no inicio do post do Provedor, associado ao péssimo planeamento e falta de visão integrada do seu amigalhão, alcunhado barão da Trofa, que sem trono na sua terra, veio estragar a dos outros, que hoje fingida e hipocritamente diz gostar – pudera foi cá que granjeou tacho à conta dos papalvos –, ou a eloquente e elevada discussão técnico/económica/social, que sobressai de noventa por cento do texto desenvolvido?
Eu, que não ouvi o ímpar programa radiofónico, não fico esclarecido!
Mas se o tema foi o versado nos tais noventa por cento, atrevo-me a avançar: o sr. presidente da junta para presidente da câmara, já!
“E a comunicação social local a fingir que não sabe de nada...”
O "sr. António da Junta" fez o que sabe fazer: mostrar-se para a foto. Em terra de papalvos com a mania de eruditos é suficiente para "segurar o lugar", da Junta, claro.
É preciso ser descarado para falar em despesismo da câmara quando na Junta se organizam passeios para milhares de reformados.Pudesse o sr. António ir ao Pote Grande e outras festas haveria.
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