Conforme mostram os excertos supra, a imprensa espanhola tem destacado ultimamente o facto de muitos autarcas, em geral da extrema-esquerda e independentes, estarem a renunciar aos automóveis que lhes estão distribuídos. Perante atitude oposta dos edis dos maiores partidos -Partido Popular, Partido Socialista e Esquerda Unida- os respectivos órgãos de que fazem parte, debateram o assunto. Ficou-se então a saber que todos os eleitos locais dispõem de viatura oficial, motorista e escolta, unicamente por razões de segurança, impostas pelo Ministério do Interior. Face à inopinada decisão de alguns eleitos em relação ao uso das citadas viaturas, foi decidido por maioria solicitar ao governo que informe se continua em vigor a norma obrigando a usar os carros oficiais. Caso a resposta venha a ser negativa, as opiniões dividem-se. Uns entendem que deve deixar de haver viaturas oficiais atribuídas, outros sustentam que os presidentes de câmara, os membros dos governos regionais e os líderes de bancada as mantenham. Isto no país vizinho, que até agora tem conseguido evitar pedir ajuda externa., com autarquias como Madrid (2 milhões e 900 mil habitantes) ou Barcelona (1 milhão 495 mil habitantes). Entretanto em Tomar (42 mil habitantes), ousou-se criticar uma improdutiva sessão da Assembleia Municipal sobre a crise e houve logo quem viesse clamar que se estava a procurar acabar com a democracia e não se sabe mais o quê. Ao que parece, está tudo muito satisfeito com a situação actual.: na maioria coligada, cada um tem o seu automóvel distribuído, o seu telemóvel e o seu computador, excepto Rosário Simões. Acontece até que o vereador vice-presidente ostenta um bólide superior ao da presidência, o qual, coitado, já ultrapassou há muito os 200 mil quilómetros. Num país e numa cidade em profunda crise, a insensata atitude dos autarcas e de alguns comentadores ocasionais seria lamentável. Como, porém, o país vai bem e a autarquia nabantina parece ser rica, ou pelo menos continua a agir como se o fosse, resta aguardar o devir com paciência. Sem nunca esquecer que por estas bandas continua a ser muito inconveniente ter razão antes do tempo. |
7 comentários:
Ó Tó o problema da tua análise não é esse.
O problema é que tu olhas para a arvore e não para a floresta.
Repara em relação à assembleia o que dizes.
Que debateram, não houve uma proposta a ser discutida ou aprovada e que nada de produtivo se analisou.
Quem faz a poliica são as pessoas e o facto de da elite que lá estava no anterior mandato, só João Simoes se manteve, uma vez que Graça costa e Luis Ferreira transitaram para a Câmara, Bruno Graça e Carlos trincão não concorreram.
Ou duvidas que se eles estivessem por lá todos que não teria havido um qualquer documento aprovado?
A diferença na política fazem-na as pessoas.
O que vale é que se o Relvas for para o poder vêem aí tumultuosos ventos de honestidade,de desapego pelas mordomias.
A gente tá cá pra ver!...
Vão logo marcar um leilão para venda do pópó e telemóvel do Carrão e de outros passarões...
É que o Relvas,coitado,não sabia de nada...
E se estes hipócritas todos foseem para as PQOP...
Ora venham lá daí os ESTADISTAS!...
Com "coche" ou sem ele, aproveito para endereçar ao dono deste blogue, apoiante confesso do partido mais votado nas eleições de hoje e quiça se futuro chefe de gabinete do próximo Ministro da Presidência, o nosso conterrâneo Miguel Relvas, os parabéns pela vitória alcançada. Esperamos que possa conservar as suas regalias intactas e que possa zelar para que os tomarenses sobrevivam à crise.
PM
Agora é que vai ser...
Os boys do PSD a lançarem-se aos chulos do PS...
É que vai ser uma esfrega...
Mas só vão mudar as MOSCAS...
Para 17:37
Ó criatura! Vomecê deve ter o cano da sua arma bastante torto. Ou então tem problemas com a visão. É que não acerta uma!
Ao contrário do que afirma, não escrevi que não saiu qualquer proposta daquela lamentável sessão da AM. O que disse foi apenas isto: Ninguém apresentou qualquer análise ou projecto minimamente aceitável.
De tal forma que até Miguel Relvas se lastimou e João Simões sentiu a necessidade de apresentar um ponto de ordem à mesa.
Sendo certo que são as pessoas que fazem a política (quem mais haveria de ser?!), os nomes que citou nunca apresentaram qualquer projecto local minimamente realista.
Quanto a árvores e florestas, tudo depende do que se entenda, em sentido figurado, por uma coisa e outra.
Está aí um a dizer que o Relvas é nosso conterrâneo! Safa!!! Já basta de desgraça o facto de sermos tomarenses, agora chamar a um alfacinha, que passou mais de década e meia em África, de tomarense...
Vá curti-la para outro lado!
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