quarta-feira, 1 de junho de 2011

RECORTES DA IMPRENSA DE HOJE



Entrevista conduzida por Francisco Teixeira, fotografias de Paulo Alexandre Coelho

Já sei que, como é costume, me vão chamar nomes, ofender a senhora minha mãe e repetir que ando a lamber as botas ao Miguel Relvas. Não tenho essa intenção nem essa impressão, mas seja! Se daí resultarem decisões governamentais em prol do concelho de Tomar, não me importa aquilo que de mim possam dizer. Um pouco como no desporto -os resultados é que contam. E ninguém come ideologia às refeições.
As três fotos supra ilustram uma entrevista a Miguel Relvas, que integra a edição de hoje do Diário Económico, páginas 4, 5 e 6. É certo que não sou psicólogo nem grande fisionomista. Porém, com a minha pouca experiência da vida, da política e do mundo, ouso afirmar que as referidas fotos são como aquele algodão do conhecido anúncio: não enganam. Relvas terá os seus defeitos, como qualquer um de nós, mas ao  deixar-se fotografar assim mostra sinceridade, realismo e genuinidade. Exactamente aquilo que tem faltado ao primeiro-ministro agora em gestão.
Relvas tem perfeita consciência dessa diferença. Durante a entrevista declarou que se Passos Coelho vier a ser primeiro-ministro, não irá governar tendo em vista a sua reeleição. Terá por conseguinte uma atitude oposta à de José Sócrates, cuja principal e quase única preocupação, conforme salta à vista de todos, é a permanência no poder.
Tendo também clara noção das fórmulas diplomáticas, Miguel Relvas serve-se de linguagem perifrástica, ao garantir que PP Coelho, se o PSD ganhar, vai ser muito melhor primeiro-ministro do que agora é candidato. Maneira subtil de inculcar a ideia fundamental: Passos Coelho não é um actor que decora os seus papeis, ao contrário de Sócrates, que praticamente se tem repartido entre a representação, os ataques a Passos Coelho e as promessas que nunca poderá cumprir, por falta de recursos que antes delapidou.
Noutra passagem, Miguel Relvas manifesta confiança na vitória do PSD, acrescentando que a maioria absoluta ainda é possível. Interrogado sobre a sua eventual participação no futuro governo, declarou que tal matéria não faz parte das suas preocupações. Pois!, digo eu. Confrontado com a tarefa ingrata do próximo Governo, foi pronto e claro na resposta: "Ninguém escolhe o momento para governar. Só temos eleições agora porque estamos na bancarrota. Quem for para o Governo sabe que terá tudo menos uma vida fácil, benesses ou elogios. Quem for para o Governo a pensar em sondagens, não terá sucesso."
Tudo isto é muito bonito, mas a nossa situação é angustiante e uma vez no governo, adeus promessas e garantias, pensarão muitos leitores. Poderá ocorrer. Contudo, no que me diz respeito, continuo preocupado mas tenho finalmente alguma esperança. E não me calarei se falharem!

21 comentários:

Anónimo disse...

De ferreirista a relvista num ápice! Assim é que é! Só os burros é que não mudam.

Anónimo disse...

Para comentário das 08:22

Nem ferreirista, nem relvista, nem tomarensista, nem tomarenseiro, nem tomarudo. Apenas tomarense, procurando apoiar quem ajuda ou poderá vir a ajudar Tomar.
Se me fornecer entrevistas ou outros peças da imprensa nacional ou internacional sobre pessoas (da política ou de fora dela) ligadas a Tomar, terei todo o gosto em as publicar e/ou comentar.
Coitados dos burros, que afinal são bem mais inteligentes do que certas pessoas.
É afinal mais um exemplo da conhecida constatação árabe: "As viagens são muito formadoras. Toma porém cautela. Se mandares o teu asno à Meca, ele regressará tão burro como à partida, porque tal é a sua condição."

Anónimo disse...

"
Durante a entrevista declarou que se Passos Coelho vier a ser primeiro-ministro, não irá governar tendo em vista a sua reeleição.
"

Meu caro Rebelo, daqui a dois anos, quando tivermos outras eleições falamos sobre o que agora aqui escreve.

AA

Anónimo disse...

No stress!
Vai com o CDS.

Anónimo disse...

Quanto é que o Relvas paga por tõ descarada propaganda?
É em dinheiro ou em espécie?

Anónimo disse...

Ajudar, já ajudou. E muito. Vejam o que o homem fez e a herança que deixou na Camara, só para manter o lugar na Assembleia.
Caso para dizer: "Tomar à frente"!

Anónimo disse...

Para comentário das 11:31

É uma linha de conduta que não me agrada, mas uma vez que você resolveu ir por aí, também vou.Excepcionalmente!
Pelo paleio, você é da esquerda caviar? Ou do PCP - Partido Comunista Petrificado? Ou será apenas mais um dos chupistas, convencidos de que tudo se vende e tudo se compra?
Se calhar tem ouvido dizer ultimamente que não há almoços grátis e vai daí confunde caca com creme de beleza.

Anónimo disse...

Dia 5 de Junho é a oportunidade para os tomarenses castigarem quem transformou Tomar, uma das cidades mais importantes do País durante os seus oito séculos de história, numa pouco melhor que vila, a caminho de ser aldeia. Os responsaveis existem, fizeram-no nos ultimos 20 anos e têm nome: Paiva & Relvas.

Anónimo disse...

Hoje, na Antena 1, houve um debate entre jornalistas, entre eles o pró-PSD Luís Delgado. Todos reconheceram que de Passos Coelho, ao contrário dos outros, não se conhece a sua posição sobre a Europa.
Disseram aqueles que na Escandinávia, na Holanda, na Eslováquia, e em outros da Europa do Norte estão a ganhar os partidos populistas, de direita, que querem expulsar Portugal, Grécia e Espanha do Euro. Saídos do Euro caíriamos numa situação de falência e miséria total.
Disseram os jornalistas que se o PS perder as eleições ficará de fora do governo, fará bloco de esquerda com a CDU e o BE, o que deixará o bloco de direita PSD-CDS no governo em maus lençóis. Manuela Ferreira Leita avisou que pior do que ter Sócrates (o PS) no governo é tê-lo na oposição.
Os tempos vão ser muito difíceis, e daqui a um ano virá novo pacote de austeridade a negociar com a troika, como está a acontecer com a Grécia.
Ver a toika Passos Coelho/Relvas/Portas completamente perdidos no meio de uma crise assustadora vai ser um caso de estudo.
Afirmar que Miguel Relvas é um homem seguro é não saber o que é a segurança e demonstra insegurança de quem o afirma. Algumas das fotos de Relvas revelam a sua ansiedade e insegurança.
Dizer que Miguel Relvas, ou outro, podem ajudar Tomar é dependência, e demonstram que Tomar não precisa de uma Divisão de Desenvolvimento, mas sim de uma instituição de caridade que tome conta do concelho e dos seus habitantes.

Anónimo disse...

Para comentários das 11:52 e 13:49

Todos os versados em ciência política sabem que os povos se dividem em dois grandes grupos: A - Os que aprendem e vão evoluindo; B - todos os outros.
Já aqui expliquei várias vezes que Relvas não pode ser responsabilizado pelos erros de autarcas eleitos pelos tomarenses com maioria absoluta. Tal como o presidente da Assembleia da República não pode ser responsabilizado pelas eventuais argoladas dos deputados.
Por outro lado, é ponto assente que nas democracias não-estalinistas, cada um só responde pelos seus próprios actos.
E depois há ainda outra vertente: nem as legislativas são autárquicas, nem as toalhas são panos de cozinha.
Ainda que assim não fosse e que vocês pudessem ter razão, qual seria a vantagem de culpar agora os alegados culpados de "crimes" cometidos há mais de dez anos, contra os quais na altura ninguém protestou? Resolveria alguma coisa? E nas próximas autárquicas irão culpar quem? O Passos Coelho?
A ver se nos entendemos, que é afinal aquilo que nos distingue dos outros animais... e a situação é assaz grave para nos deixarmos de brincar com coisas sérias. Isto não é como no futebol, onde para os cidadãos comuns tanto faz ganhar o Porto como o Benfica. Na política há muito a ganhar e muito a perder, mesmo descontando os tachos, penachos, mordomias e outras benesses. Valeu? Ou terei de voltar a explicar tudo não sei quantas vezes mais?

Anónimo disse...

Para comentador das 14:30

É favor ler o comentário-resposta no post seguinte. Bem haja!

Anónimo disse...

Ó Rebelo não é preciso ginástica retórica para defender o relvas.

Que diabo, asuma-se com verticalidade e não de espinha curvada perante os novos donos disto!!!!!

Estar perto do poder, dos do pote é bom é bom é, diz o Rebelo e diz o Zé Zé!!!!!!!

Cantoneiro da Borda da Estrada disse...

Miguel Relvas, o "Alumbrado"
Tomarense! O Iluminado Templário Moderno, que protegerá todos os caminhos Lisboa(S. Bento)/Tomar para que as miríades de projetos para esta terra não sejam assaltadas pelos escalabitanos.

Experiente, assegurará que sejam cavaleiros independentes (não professem nenhuma religião), dele só recebam a Graça (não de Deus, mas dele, "alumbrado" nabantino).

Haja Fé!

E cuidem-se os sociais democratas tomarenses com as emboscadas que ele lhes armará.

Tomar, a Nova Jerusalém, que inspirou a fortaleza lá no cruto do monte ocidental!

Depois do General Oliveira que se dava bem com Salazar em prol de Tomar, pois....

Bem haja Dr. Miguel Relvas!

(Mas... ainda falta esperar por dia 5 à noite)

Anónimo disse...

Relvas irá ser a maior desgraça do país desde o Conde Andeiro.
E digo isto com a simpatia de ter frequentado os bancos da escola com ele.
Portugal precisa de estadistas. Continuar a brincar aos políticos não irá dar bom resultado.

Disseram-me hoje que numa das recentes reuniões com a Troika, alguém terá argumentado que não se podia mexer muito nas empresas públicas de transportes pois é um serviço social, que as pessoas não podiam ser privadas de transportes públicos, que os preços destes têm de refletir o poder de compra e o nível de vida das populações onde se inserem, etc, etc, ao que alguém do FMI terá replicado, "nem que seja preciso voltarem a andar de carroça".

Quer-me parecer que os portugueses ainda não perceberam a gravidade da situação em que estão envolvidos e do que aí vem.
Necessariamente...

AA

Anónimo disse...

Para A.Rebelo e anónimo das 13:49.
De facto, os tomarenses têm o que merecem. E irão ter muito mais.

Anónimo disse...

"nem que seja preciso voltarem a andar de carroça"

Eu conheço alguns que irão de carrinho...

Anónimo disse...

O triunvirat (Relvas, Passos, Portas) acompanhado por fiéis correligionários pró-liberais preparam-se para tomar de assalto o Estado.
Foram seis anos na oposição. Estão com fome de poder. No entanto parece ainda não ter percebido que algo mudou. Aquela vaca que dava leite a rodos há muito perdeu o brilho alpino e hoje é mais um monte de ossos.
E agora que o triunvirat se prepara para abocalhar uma boa febra é urgente que alguém explique áqueles senhores que já não não ouro no Brasil, fundos europeus para repartir, adjudicações e outras beneces para distribuir aos amigos.
Meus amigos, acabaram-se as vacas gordas. Hoje o tempo é de apertar o cinto, voltar às raspas de bacalhau e aos miúdos de frango. Não há dinheiro não há vícios. A Europa Social tem os dias contados. O tempo é de "salve-se quem puder". Rui Marques já o anunciou.
Viva o MEP!

Anónimo disse...

Óh TÓ...

Tu não enganas ninguém!

Aliás,da malta que te conhece bem,há muitos anos,tu nunca enganaste ninguém!

Andaste foi uns tempos calado e ainda bem!

Reformaste-te,deu-te um ataque agudo de narcisismo,subiu-te à cabeça que serias o MAIRE dos maires para Tomar,andas há anos em campanha,ninguém te quer "nem dado",mudas de partido,fazes "trinta por uma linha" e nada mais consegues do que divertir o pagode.

E já cumpres um papel social importante...

É que não há festa sem palhaços.

Verdade?

Anónimo disse...

Olhem para o TÓ,todo solicito,com as mãozinhas de fada preparadas para ajeitar o nó do ÍDOLO.

Lindo...

Anónimo disse...

Para comentários em 23:51 e 12:20

Em circunstâncias normais, isto é, se não estivéssemos a atravessar a mais grave crise das nossas vidas, teria eliminado as vossas intervenções, que não adiantam nem atrasam a marcha da história, e não se falava mais nisso. Estamos, porém, numa situação gravíssima, pelo que os cidadãos, por mais labregos, lorpas, limitados ou rurais que sejam, têm direito a desabafar, como forma de não entrarem em depressão. Por isso, e só por isso, publiquei as brincadeiras aqui chegadas. Devemos perdoar a quem não sabe o que faz. Vou até mais longe. Passo a explicar a minha atitude em relação aos participantes do blogue, tomarenses ou não, como vocês.
Não ignoro que gente do vosso calibre, conquanto porventura nem disso se dê conta, sempre me olhou e olha como um "estrangeirado", ainda por cima com um comportamento pouco ortodoxo, que em má hora nasceu em Tomar, desde que regressei de Paris. Pois imaginem que outro tanto acontece comigo. Leio-vos com aquela condescendêndia que sempre devemos manifestar em relação a indígenas exóticos e pouco polidos, com perspectivas bastante limitadas e escrevendo frases feitas, porque nunca foi possível ensinar-lhes mais.
Além disso, nota-se que a vossa chacota, com pretensões a ironia, é forçada e apenas revela a vossa angústia em relação ao que está para vir. Continuem assim que hão-de ir longe!

Cordialmente,

António Rebelo

Anónimo disse...

Aproveitem a benevolência,os tratos de polé e outros ensinamentos...

Não desperdicem o ilustre estrangeirado...

Maldita terra que não se ajoelha a SUA SUMIDADE...