quarta-feira, 29 de junho de 2011

São uns pândegos...

São mesmo uns pândegos, alguns comentadores da blogosfera nabantina. Garantem mais isto e mais aquilo, como acaba de acontecer, por exemplo, em relação à anunciada demissão de Miguel Relvas da presidência da AM, mas, quando constatam que afinal se equivocaram uma vez mais, metem a viola no saco e moita carrasco!
Outro exemplo é o do senhor Grácio, que usa em geral um vocabulário selecto de se lhe tirar o chapéu, do tipo "patetices", "patacoadas", "falta de coluna vertebral", "cobardia", "medo", tudo misturado com "v. exa.", para depois explicar candidamente que não percebe porque o consideram mal educado.  Ou realmente o seu caso é bem mais grave do que eu supunha, ou o senhor Grácio excede em lata o que lhe falta em boas maneiras. Agora até alega ignorar em que me baseio para afirmar que os tomarenses não querem o fórum/centro comercial. Provavelmente não frequentava este blogue quando, no inquérito efectuado, das quase 150 respostas, 67% eram favoráveis à requalificação do mercado velho.
Claro que o senhor Grácio, com o seu usual savoir faire, vai alegar que 150 respostas nada significam, num concelho de quase 39 mil eleitores. Admitindo que assim seja, dispõe o senhor Grácio de alguma sondagem com mais inquiridos? Ou baseia-se unicamente no "eu acho que" e anda só a armar ao pingarelho?
Outro caso, mais grave por ser de um eleito da actual maioria municipal coligada, é o de Luís Ferreira. Como acertadamente tem vindo a fazer, acaba de publicar no seu blogue vamosporaqui.blogspot.com aquilo que ele cuida ser o estado actual das contas da autarquia. E parece satisfeito por ter constatado uma ocasional e modesta redução aqui ou ali. Coisas usuais na contabilidade pública... Tenta depois impressionar com  a já habitual demonstração percentual dívida total/património do município.
Como é sabido, o problema da generalidade dos executivos autárquicos radica no constante e até agora imparável aumento das despesas, incluindo as de funcionamento, enquanto que, designadamente em virtude da crise, mas não só, se acentuam a quebra das receitas próprias e a redução das transferências no quadro do FEF. Nestas condições, pouco importa, no meu entender, que a edilidade disponha de pouco, algum ou muito património, sabido como é que, neste momento e nos próximos anos, não há mercado para ele, mesmo quando seja transaccionável, o que exclui desde logo a maior parte. Basta atentar no caso de Santarém, designadamente na sua até agora malograda tentativa para vender uma parte das Águas do Ribatejo. Assim sendo, em termos de gestão a médio prazo, o que se torna mesmo indispensável  equacionar quanto antes é como honrar os compromissos já assumidos e a assumir, sem novas dívidas à banca e sem correr o risco de insolvência. Sucede que , neste aspecto como noutros, o município nabantino continua a viajar de noite, sem faróis, por uma estrada sem iluminação e conduzido por motoristas com graves problemas "visuais"...
Em 2013, que é já ali adiante, salvo qualquer imprevisto, cá estaremos para apontar quem sempre facilitou neste mandato a trágica governação que continua a afundar o concelho a olhos vistos. Com exemplos factuais.

12 comentários:

Anónimo disse...

senhor rebelo diga o seguinte tem alguma coisa contra o IPT ou tem lá um tacho?

Anónimo disse...

Caro Rebelo, nao se trata de armar ao pingarelho ou coisa alguma.
Nao me ouviu dizer que sabia a opiniao da populaçao. Apenas me viu questionar a sua opiniao, que julga ser a do povo no geral.

Obviamente que acertou numa coisa: uma sondagem com 150 votos, onde eu proprio votei 6 vezes em 6 computadores diferentes (visto que moro com mais pessoas que tambem fazem uso de um computador portatil) nao sera muito fiavel. Mas isto sou eu que acho, ja sabemos que na sua opiniao os votos sao do executivo camarario e afins.

Relativamente a minha educaçao, sinto-me bastante feliz com ela. Provavelmente porque os professores que tive durante a minha experiencia escolar, incluindo os da faculdade, tinham abertura de espirito para educar de facto os alunos, embora nao tenham andado a ostentar titulos bacocos tirados em França. Divergencias relativamente `a mentalidade saloia local, de facto.

Agradeço-lhe, por fim, a mençao que me faz. Realmente e´ gratificante ter um futuro presidente de Camara (ou nao, ou nao...) a analisar a estirpe de que somos feitos... :)

Cumprimentos e as sinceras melhoras...

Paulo Gracio

Cantoneiro do Meio da Estrada disse...

Não se trabalha hoje, Rebelo?
Santa vida! A crise não bate a todas as portas!!

Anónimo disse...

Para 00:05

Respondo-lhe apenas para que não pense, como vem sendo hábito de alguns leitores, que fujo as questões sensíveis.
Nada tenho contra ou a favor do IPT. É-me por assim dizer indiferente.No meu tosco entender, os ex-alunos são quanto basta para lhe ditar o futuro, que não me parece nada, mas mesmo nada, risonho.
Claro que não tenho nem nunca me candidatei a qualquer lugar no IPT. Nem tenciono mudar de atitude, uma vez que agora já nem sequer posso voltar a integrar a função pública, a não ser, hipoteticamente, como eleito.

Anónimo disse...

Ó senhor Grácio! Assim não! Então vossa mercê responde fornecendo munições ao contraditor?
Referi anteriormente que o ilustre correspondente me parecia usar vocabulário do qual ignora o campo semântico, geralmente para tentar amesquinhar a outra parte. E não é que, nesta sua prosa, faz exactamente isso?!
Com que então "ostentar títulos bacocos"?!?! Saiba, meu caro senhor, que em todos os dicionários, Bacoco = Indivíduo pouco atilado, pacóvio, palerma, ingénuo. Acha-me realmente assim? Dito de outro modo: De nós dois, qual lhe parece encaixar melhor em tais definições?
Acresce que, como de resto a sua excelente educação académica já lhe terá permitido perceber, como nome (substantivo) ou enquanto modificador (adjectivo), consoante os casos, o vocábulo BACOCO se refere sempre a pessoas e nunca a coisas. Ainda assim, por favor diga-me lá, caso entenda responder-me uma vez mais, porque haveriam os meus "títulos tirados em França" de ser "bacocos" e os seus excelentes, quando não sabemos quais são nem onde nem quando foram obtidos???
Como decerto (???) não ignora, a escrita constitui uma excelente montra do pensamento e da forma como o escrevente organiza as suas ideias. Logo, a qualidade da educação assimilada (e não a recebida), bem como a envergadura intelectual de cada um, ressaltam daquilo que vai pensando/dizendo/escrevendo. Está a entender onde quero chegar?
Aqui: A sua escrita classifica-o cabalmente perante os seus leitores. Tal como a minha...
Resta a questão "futuro presidente da câmara", que o senhor resolveu trazer à colação, porque parece ser onde mais lhe dói. Pois acalme-se, prendada criatura!!! Ainda nem sequer é certo que venha a decidir apresentar-me ao sufrágio dos tomarenses.

Com todo o respeito e consideração,

António Rebelo

Anónimo disse...

So rir consigo, caro Rebelo.
So rir.

Em vez de responder a argumentos, pega na palavra "bacoco" e faz um texto de 10 linhas a falar sobre a semantica disso.

Nao ha ninguem melhor que o Rebelo para ignorar o principal e agarrar-se ao acessorio, quando tal de jeito...

Concluindo, tenho muito orgulho na minha formaçao academica, que me guiou durante toda a vida, de tal forma que tenho um emprego estavel, onde trabalho in factum (nao sou funcionario publico...) e com rendimentos bastante agradaveis.

Independentemente de receber bem, de ter um bom carro, boa comida e roupa cara, nao me acho superior a nenhum conterraneo meu. Ao contrario de muito boa gente, caro Rebelo...

Passe bem.

Paulo Gracio

Anónimo disse...

Senhor Grácio:

Tenha uma atençãozinha comigo! Lembre-me lá, s.f.f., qual era "o principal", no seu penúltimo comentário, ao qual inadvertidamente não respondi, na sua opinião.
Quanto ao resto: Rir faz bem à saúde. Ainda mais quando se consegue ser o último a rir.
Já o dinheiro, segundo dizem, não traz a felicidade. E nada nem ninguém conseguiu até agora comprar uma boa cabeça para eventualmente substituir a primitiva.
Vou passando bem, obrigado. Desejo-lhe outro tanto e com igual sinceridade.
Não há superiores e inferiores. Há os espertos, os inteligentes e o resto, sendo que um esperto não passa afinal de um inteligente de curto raio de acção.

Fraternalmente,

António Rebelo

Anónimo disse...

"
nao vao ser estes que me aleijam mt
"

Continuas a rir? Toma lá mais um imposto suplementar de 50 % no subsídio de Natal. E isto será este ano, porque para o ano o de férias irá à vida...

Anónimo disse...

Mas o Rebelo e os outros aposentados ricos, não se safam sem ter de devolver os milhões que têm recebido a mais, ao longo de décadas.

Anónimo disse...

Para comentário das 08:27:

Está visto que a inveja e a falta de ideias cegam cada vez mais gente. Aposentados ricos, não é? Que têm de devolver os milhões que têm recebido a mais ao longo de décadas? A mais em relação a quê e a quem? Ao longo de décadas? Estou aposentado desde 2002...
Vá a uma ervanária ou farmácia e peça comprimidos ou cápsulas de melatonina. Vai ver que passa a dormir melhor e a escrever menos baboseiras.

Anónimo disse...

Caro Rebelo,

Habitue-se!
Como diz, a inveja é mesmo uma coisa muito feia, mas a verdade é você que tem ajudado a divulgar ideias demagógicas de que há por aí remunerações e subsídios indevidos e outras "mordomias" que urge acabar.
Agora habitue-se. Pois parece que chegou a sua vez.

P.M.

Anónimo disse...

Isto parece o quintal da comadres desavindas.