E o Seguro ainda tem a distinta lata de vir propor que seja a Europa do Norte a custear o nosso desemprego...
1 - Requinte...
Lindo! Numa zona muito frequentada por turistas nacionais e estrangeiros, este refeitório para os trabalhadores das obras junto ao Convento é uma verdadeira maravilha. Cumpre decerto as normas europeias, com tal requinte que até fornece equipamento para deitar a escada a alguma comida...
2 - Começar pelo fim...
O secretário do senhor de Lapalisse disse-o há séculos: "É sempre conveniente começar pelo princípio, continuar pelo meio e acabar no fim". Parece evidente e por isso simples, mas não é. Pelo menos em Tomar. Aqui, as obras começam sempre pelo fim. O ParqT já está a funcionar há tempos, apesar de nunca ter sido licenciado validamente ou sequer obtido o obrigatório visto prévio do Tribunal de Contas. Na Ponte do Flecheiro, só depois de concluída a empreitada concluíram que faltava um acesso pedonal ao Mercado. Acrescentaram então a escada. Na Levada, já as obras iam avançadas quando resolveram fazer escavações arqueológicas...e encontraram restos de um lagar quinhentista. Agora, as obras continuam, apesar de ainda não haver um projecto detalhado de interiores e o resto... No turismo municipal, junto à Mata, as obras acabaram há mais de seis meses, mas agora não há verba para comprar o novo equipamento. O outro foi à vida...
E finalmente -Por agora!!!- nas obras da envolvente ao Convento, apesar de repetidamente avisados, os senhores camaristas e respectivos acólitos insistiram nos paredões para segurar o talude e na desculpa de que "é só má-língua". O resultado aí está, à vista de todos. Como sempre aqui se escreveu, o velho alambor da torre gémea da de Dª Catarina vai até à fachada norte do ex-Hospital Militar, pelo que os novos paredões são totalmente inúteis. Terão de ser removidos numa futura empreitada, que inclua igualmente a retirada de todo o entulho posterior e a reconstituição dos sectores entretanto danificados ou destruídos do dito alambor templário.
Isto é que vai uma crise!!! Apre!
Despejado o saco, já me sinto mais aliviado!
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