Se dúvidas ainda houvesse a tal respeito, aí temos um exemplo definitivo. Perante a recusa do Tribunal de Contas em conceder o indispensável visto prévio ao empréstimo no quadro do PAEL, Carlos Carrão afiança por todo o lado que vai recorrer, que irá até às últimas consequências. Como argumentação a seu favor, apenas um item -"é injusto". Será mesmo?
Seja como for, vamos ter mais uma onerosa maratona jurídica, custeada como sempre pelos contribuintes, sem que se vislumbre à priori o interesse da coisa, excepto para os causídicos envolvidos, que têm todo o direito de ganhar a sua vida, e para Carlos Carrão, que assim vai conseguir intrujar os eleitores mais uns tempos, graças a uma falácia -a tal alegada injustiça que praticamente só ele vê.
Porque a triste e reles realidade é esta: Em representação do executivo, que o mesmo é dizer do Município e de todos nós, Carlos Carrão prevaricou com dolo três vezes consecutivas -não respeitou a decisão imperativa da Assembleia Municipal, mentiu ao mesmo órgão e solicitou o empréstimo fora do prazo legal estipulado. Exactamente como no caso ParqT, em que apoiou sempre Paiva, mesmo nas evidentes ilegalidades, mas vem agora declarar candidamente que foi ouvido pela Judiciária "na qualidade de denunciante". De si próprio?
Donde se conclui, sem qualquer margem para dúvidas, que o respeitável cidadão e esforçado pai Carlos Carrão será um bom executante = razoável vereador, mas um péssimo decisor = mau presidente. Contra factos não adianta argumentar.
Quem assim não pensar, fará o favor de votar PSD em Outubro próximo. E depois não se queixem. Todos sabemos que bater com a cabeça na parede faz "galos", ó se faz!
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