Parece ser a doença congénita e incurável dos tomarenses. Com ou sem calamidade pública, seja qual for o assunto, a atitude é sempre a mesma -estamos a trabalhar nisso, está tudo a ser tratado, é preciso seguir os circuitos usuais, vamos tomar providências, dizem os autarcas que temos. Tanto os da formação A, como os da B, da C ou de outras. De tal forma que, após várias visitas de responsáveis nacionais, desde o ministro até deputados -e decorridos já seis dias sobre o tornado- continua a haver famílias sem abrigo e a viver da caridade de amigos e conhecidos, enquanto esperam pelo auxílio oficial.
Em matéria de alojamento, por exemplo, apesar de existirem na cidade, designadamente, as instalações devolutas do Lar de S. José, no Largo do Pelourinho, bem como várias casernas vazias no Regimento de Infantaria 15, ou ainda várias instalações disponíveis no Estabelecimento Prisional Militar, ainda há vítimas da calamidade a dormir em circunstâncias precárias e a alimentar-se da caridade ocasional. Temos assim que criminosos condenados e a cumprir pena, dispõem de boas instalações e de boa comida, tudo à custa dos contribuintes, e assim é que deve ser. Mas as vítimas involuntárias e indefesas da recente calamidade súbita, continuam a sofrer as consequências da burocracia, do formalismo, da inércia, da falta de noção da realidade, por parte dos autarcas que nos deviam governar mas que, em vez disso, nos vão procurando entreter com palavriado de circunstância.
É do adagiário popular que "Para grandes males, grandes remédios." A natureza provocou grandes males. Onde estão os grandes remédios? Chegarão a aparecer? Há mais de 20 séculos já os latinos proclamavam Res non verba; algo como "queremos obra, estamos fartos de conversa".
9 comentários:
Onde é que estão os vereadores da Protecção Civil e da Acção Social?
Cadê o super-sumo da barbatana que dá pelo nome de Luís Ferreira? Cadê esse bluff? esse incompetente?
É nestas emergências que se vê o real valor dos (i)responsáveis.
O maçon só está treinado no abocanhar de tachos e gamelas!
Nunca "trabalhou" em mais nada...
O resto é folclore...mas sem ranchos.
O ferreira das farturas andava na Corredoura a lugar quartos para os desgraçadinhos do tornado em vez de estar no centro de operações da Protecção Civil a coordenar os trabalhos.
Mas também foi melhor assim. Incompetente como é, só iria atrapalhar o pouco que se fez!
Esclarecimento um:
Na primeira noite foram realojados pela autarquia 7 cidadãos, entre as dezenas de contactados pelo sistema de protecção civil (GNR, bombeiros, segurança social), actualmente mantêm-se três realojados, aguardando a conclusão da criação de condições de habitabilidade nas suas habitações (duas).
Na primeira noite encontravam-se à disposição do sistema de Proteccao civil, no âmbito do plano de Emergencia activado alojamentos em duas residenciais na cidade e a disponibilidade do quartel do regimento de infantaria, que não foi necessário utilizar.
Segundo:
O teatro de operações foi dividido em quatro sectores, os quais foram sequencialmente percorridos pelos meios, com o objectivo de pouco a pouco repor as condições de regularização da vida das pessoas, com prioridade para a salvaguarda primeiro das pessoas, depois dos bens, provendo à cobertura de Emergencia das habitações de família.
Terceiro:
O presidente de Camara e o vereador como primeiros responsáveis do sistema, articularam desde a primeira hora a acção de Emergencia com os demais autarcas das juntas de freguesia, procurando que através do comandante operacional Municipal pudesse haver uma intervenção consistente e sistémica nos quatro teatros de operações, resolvendo os casos mais emergentes.
Quarto:
A activação do banco de voluntariado, o levantamento casa a casa dos prejuízos e a manutenção de três postos de atendimento social (na praça da republica, serviço local da seg.social e centro de dia da venda nova), criou condições para que esta fase em que nos encontramos agora (de reconstrução) tenha pleno sucesso.
Quinto:
Os responsáveis acompanharam in-loco ou em posto de comando, as principais operações de Emergencia, entretanto decididas e executadas nos primeiros dias.
Por ultimo: a Proteccao civil é um sistema integrado e colaborativo entre diversas entidades e não um "serviço". Envolve desde logo as juntas de freguesia, as ipss, a seg social, os serviços de saúde, as forcas de segurança, os bombeiros, os diferentes serviços municipais, como sejam os de obras e de limpeza, entre muitos outros que são activados tendo em conta as necessidades específicas da Emergencia.
Com os meus melhores cumprimentos
O vereador da Proteccao civil
PARA QUE CONSTE :
Foram vários os populares que criticaram na segunda-feira a actuação da Protecção Civil de Tomar, numa reunião que juntou diversas autoridades em Venda Nova, a localidade que teve mais prejuízos. Os populares, entre os quais o próprio presidente da junta, Jaime Lopes (PSD), consideraram que a acção de socorro se centrou na cidade e sentiram-se esquecidos.
Também os “Independentes por Tomar”, numa conferência de imprensa, não pouparam nas críticas à actuação da Protecção Civil de Tomar. Os vereadores Pedro Marques e Graça Costa quiseram expressar “total solidariedade” para com os mais prejudicados com o tornado, dando conta que “desde a primeira hora se colocaram ao dispôr para ajudar” mas que ainda não obtiveram retorno da disponibilidade, sentindo-se colocados de parte”. Sublinharam ainda que possuem uma base de dados de todos os afectados, “que não foi fornecida pela autarquia”.
Cada tiro...cada melro!!!
Nota das criticas:
Todas elas são normais.
As de alguns cidadãos, não mais de dez, dos cento e quinara que estiveram na reunião, são perfeitamente aceitáveis uma vEz que o socorro e apoio de não chegou a todos os locais em simultâneo dos quatro teatros de operações criados logo na Terça dia 7. Quem se faz ouvir, e bem, são sempre os que se sentem mais injustiçados, mas que nem sempre são os mais cadenciados.
As do presidente da freguesia dos Casais, membro do sistema de Proteccao civil Municipal, são o natural reconhecimento das debilidades do sistema que o inclui a ele, sendo certo também que sendo um homem muito solicito e trabalhador é normalmente demasiado prolixo e não resiste a um microfone ou máquina fotográfica, mas nisso não é o único, nem o mais activo nessa arte...
Quanto aos autarcas da oposição imdependente Municipal, seria pedir demais que nesta adversidade pudessem ter actuado com responsabilidade ou cidadania, como o fizeram alguns autarcas e dirigentes do PS e do PSD que trabalharam no apoio às populações como voluntários no Sabado e Domingo.
Tudo normal, portanto.
Festa dos Tabuleiros em 2011?... Tenham dó!
Para o falso "maçon" tudo correu normal.
Está dentro da sua postura habitual,completamente irresponsável,palavrosa,desvergonhada e trapaceira.
Ff no seu melhor!
Só que:
CADA VEZ MAIS DESCREDIBILIZADO !
Luisito, 10:08h e 15:58h, horas em que participaste no blog, horário de trabalho em que, pago a peso de ouro pelos contribuintes, devias estar a fazer qualquer coisa de mais edificante! Ou será que estou enganado e só utilizaste o tempo de intervalo entre dois jogos de tetris???
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