terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O NÓ GÓRDIO TOMARENSE

Há um dito popular francês segundo o qual "Antes da hora ainda não é a hora; depois da hora também não". Eis, no meu humilde e muito limitado entendimento, o que ocorreu nesta amada terra, no caso do diferendo  PS/Pedro Marques. Com o desfilar do tempo, a situação envenenou-se de tal forma que, nesta altura, rivalidades antigas já estão solidificadas como  ódios de estimação. E quando assim acontece, pouco ou nada há a fazer. Tanto mais que o futuro político de José Sócrates parece estar agora mais além do que aquém fronteiras. Como sucedeu com Ferro Rodrigues, João Cravinho ou António Guterres...
Parece não haver qualquer relação entre as duas realidades -a nacional e a local- mas é exactamente o contrário que ocorre. Caso se mantivesse um governo socialista até e para além de 2013, sempre haveria a hipótese de tentar desatar o nó górdio tomarense, no que ao confronto PS/Pedro Marques diz respeito, recorrendo à usual prática do pontapé para cima. Mais a mais tratando-se de um antigo praticante...
Não sendo neste momento plausível que se possa enveredar por aí, resta apelar ao bom senso local de todas as partes envolvidas, na árdua e até agora inglória tarefa de unir os nabantinos em torno de um projecto-programa de salvação tomarense. Indo por partes a partir do princípio, como aconselharia o secretário do senhor de Lapalisse.
Das três forças mais minoritárias no concelho -quer isso nos agrade ou não- pouco ou nada se pode esperar. CDU BE e CDS entretêm-se entre eleições sonhando que nas próximas é que vai ser. Além de que nem sequer estão na disposição de trabalhar no seio de qualquer coligação pré-eleitoral. E mesmo que estivessem, todas juntas dificilmente conseguiriam, pelo menos tendo em conta os mais recentes resultados obtidos, eleger um vereador. 
E com o PS?! Coligadas com o PS seriam um problema, considerando a zona geográfica onde estamos. Os votos canhotos que trariam poderiam nem sequer ser suficientes para compensar os que se perderiam no centro-direita... As coisas são como são. No Verão faz calor e a Terra é redonda.
Pelas bandas dos laranjas, tanto a nível nacional como local já existem grupos constituídos e com as facas afiadas, prontos para os futuros banquetes pantagruélicos. Sempre assim foi. Aqui e por esse Mundo fora...
Nas margens do Nabão, o único problema parece ser o do destino a dar a Carlos Carrão, afinal o único militante e ex-dirigente laranja que integra o actual executivo. A não ser que vingue a ideia de que poderá ser um excelente presidente, desde que bem acolitado. Afinal, por evidente inépcia da concorrência, ainda detêm o poder por estes lados, apesar de manifestamente não corresponderem aos mínimos de apuramento para as olimpíadas da política tomarense. E, conforme já referido, estão condenados a ganhar enquanto os socialistas e aparentados persistirem nas práticas até agora usadas.
Sendo as coisas aquilo que são, e não o que nos agradaria que fossem, o melhor é abandonar a ideia de sentar à mesma mesa PS e IpT. Ainda que tal se viesse a conseguir, iríamos assistir a mais uma negociação tipo Israel/Autoridade Palestiniana. Nem com as mais variadas pressões conseguem ir além da etapa inicial.
Resta, por conseguinte, recorrer ao bom senso pragmático. Na impossibilidade prática de um acordo, que  para ser realmente eficaz implicaria o parcial apagamento dos dois principais contendores, ou em ambos os casos o tal pontapé para cima, vai inevitavelmente prosseguir a lutra fratricida, tendo em vista aniquilar o outro politicamente.
Não é impossível, até porque -disse-o Mendès-France há mais de 50 anos- "a política é a arte do possível, toda feita de execução." É, contudo, extremamente difícil. Passa, para ambos os contendores, pela constituição de uma lista, a elaboração de um projecto-programa para 4 anos, e a realização de uma campanha, tudo de tal forma entusiasmante, profícuo e mobilizador, que consiga arrasar a concorrência. À qual só restará a irrelevância após um evidente desastre eleitoral. Em democracia é assim.
Há recursos humanos para isso e há vontade. É muito difícil? Pois é! Mas se fosse fácil também não valeria a pena travar o combate. Basta ver o que acontece com a relativa maioria laranja. Vencedores por mero bambúrrio, são alvo de críticas justas de todos os quadrantes. E ainda o concelho não bateu no fundo. O pior ainda está para vir.
Sócrates fala de crescimento e infelizmente tem razão: o desemprego vai crescer, a fome vai crescer, a falta de esperança vai crescer, o défice vai crescer, a desorientação vai crescer, a emigração vai crescer, os juros vão crescer, as dificuldades vão crescer, os suicídios vão crescer...
Repito: Há recursos humanos e materiais para um solução audaz e promissora na cidade. Estão os tomarenses (incluindo os políticos instalados e os que já estão à coca) dispostos a arriscar, começando por dar o corpo à curva?
Eu continuo disponível. E conforme prometi, na noite em que fui batido como candidato a candidato, não me vou calar! Têm a palavra os líderes e os opinion-makers locais.

19 comentários:

Luis Ferreira disse...

Estimado Prof.Rebelo

Peço desculpa de o desiludir, mas não há qualquer guerra entre o PS e um outro candidato mencionado.

Há apenas projectos políticos diferentes que, apesar dos valores éticos sobejamente conhecidos, não tem invalidado alguns pontos de vista comuns em relação a algumas matérias.

A única "guerra"'que há é a normal que advém do combate político, ao mesmo nível da que mantemos com as outras forcas políticas que elegeram autarcas nas ultimas eleições, incluindo o nosso maior adversário: o PSD.

São conhecidas as brutais diferenças de visão entre nos e o nosso parceiro de coligação, o que não tem impedido a colaboração para a tomada de algumas medidas favoráveis ao desenvolvimento do concelho de Tomar.

Relembro também um principio que muitos dos envolvidos no fenómeno político: os votos não são dos partidos, mas sim dos eleitores. E estes votam em quem acreditam, nada mais!

Anónimo disse...

Prezado Luís Ferreira:

Compreendo que não consideres oportuno abordar a questão de fundo:A necessidade de encarar quanto antes a eventual ultrapassagem da fractura PS/IpT, dado que esta torna praticamente inevitável, em cada eleição, a maioria, ainda que relativa, do PSD.
"São conhecidas as brutais diferenças de visão entre nós e o nosso parceiro, o que não tem impedido...", escreves tu. Posso deduzir que o PS está aberto a conversações com os IpT? Se afirmativo, com que condições prévias? E com que base de trabalho?

Anónimo disse...

ESCLARECIMENTO PRÉVIO

Não tenho coleira. Portanto,não sou de ninguém,incluindo PS e IpT.

Assim sendo,pergunto:

As duas prosas de António Rebelo não têm subjacente uma insinuação clara para ser um eventual mediador entre as partes e O candidato de uma eventual coligação ?

Como pode António Rebelo ainda continuar a pensar que é presidenciável,ou sequer candidatável,por qualquer força ou coligação política em Tomar?

O que terá de acontecer mais para,de uma vez por todas,encaixar na cabecinha que não é benvindo em qualquer capela?

Como se apresentaria formalmente ao eleitorado uma coligação PS/IpT?

Não estaremos perante uma radical mudança de estratégia do PS/Ff?

Ff estará disposto a ficar arredado do poder,tendo como contrapartida o afastamento de Pedro Marques?

E o vice-versa?

Não estaremos perante um post encomendado por Ff a António Rebelo?

Não estará o Ff a congeminar uma estratégia para o PS ganhar a Câmara à custa dos votos e do desaparecimento dos IpT,seduzidos pela partilha do poder?

Teríamos uma lista PS com integração de IpTs?

Teríamos uma lista IpT com inclusão de PSs?

E o que pensam os IpT de tudo isto?

Obtidas as respostas a estas perguntas,dar-vos-ei a minha opinião sobre a jogada que está em curso.


LIVRE PENSADOR

Anónimo disse...

Luisito, o teu clube de fãs está a aumentar a olhos vistos! Bastou um tornadito classe 2 para veres mais gente a chamar o teu nome! Não tarda nada és a pessoa mais popular do concelho e arredores! Continua! A Câmara está à tua espera!!!

Cantoneiro da Borda da Estrada disse...

Aleluia? O PS Tomar parece, finalmente, acordar e encarar a realidade política local!

Sempre foi a minha opinião. É muito correto o caminho indicado no Post.

"não há qualquer guerra entre o PS e um outro candidato mencionado".

Estão à espera de quê?

Anónimo disse...

Para Livre pensador:

Estamos em democracia, pelo que cada um pode pensar e escrever o que entender, desde que com correcção, como é o seu caso. Essa circunstância não lhe concede, porém, o direito de se arvorar em único galo da capoeira nabantina. Quando você vocifera que não sou candidatável ou que não sou bem ido para nenhuma capela,(para onde também não tenho a menor intenção de ir, sobretudo estando lá você) está a falar em nome de quem? Alguém lhe passou procuração para afirmar uma coisa dessas? Não se dá conta da enormidade?
Quanto ao seu estilo, algures entre o policial reles e o conspirativo, se for ao post anterior e fizer o favor de ler o primeiro comentário, ficará a perceber mais qualquer coisa. Na mesma linha, permita-me um desabafo: Já há muitos anos que não tenho idade, nem estatuto social, nem feitio para moço de recados. Do Luís Ferreira ou de quem quer que seja.
Deixe-se de tretas e procure adoptar um comportamento escrito mais conforme com a realidade em que vive. Lá porque congemina uma coisa, isso não significa que ela seja real. E se fosse real, (que não é!)onde estaria o mal? Você foi nomeado fiscal do comportamento e das opções políticas de cada um? Por quem?

Anónimo disse...

Para Livre pensador

Dado que agora é tudo a prestações, resolvi adoptar o mesmo princípio aqui no blogue.
Proclama você "O que mais terá de acontecer... etc. etc. etc." Importa-se de me esclarecer, quando tiver ocasião, sobre o que já terá acontecido, que me devia ter imibido de participar na vida política, como qualquer outro cidadão pagador de impostos?
E peço licença para reiterar as perguntas: Quem lhe passou procuração para escrever assim? Está a escrever em nome de quem? Quem é que lhe inculcou essa ideia de que não há mais nenhum galo na capoeira nabantina?
Uma última observação: O Luís Ferreira não precisa que eu lhe avie recados. E se precisasse, bem podia esperar sentado.

Cordialmente,

A.R.

Anónimo disse...

Olhe que não. Olhe que não, caro professor.
Não existe diferendo nenhum entre o PS e o Pedro: os Independentes Por Tomar não existem, são apenas um coro grego.
Basta ver o que diz o Luis Ferreira; quem é que outrora disse: Pedro Marques, nunca mais! O "jamais" socialista já é histórico.
A aliança Pedro Marques/PS/ alguns dos PSD está a caminho. Olhe para o jornal Cidade de Tomar, relembre a Nota do Director sobre a Misericórdia (que o Rebelo recomendou meditar nela) e o elogio do Madureira aos IPT, bem como a entrevista ao Provedor Fernando Jesus. Eles preparam a recandidatura deste a Provedor no próximo ano, apesar de dizerem que não estão preocupados com as eleições na Misericórdia. As faladas candidaturas de Alexandre e Madureira não passam de lebres... Eles entraram em pânico com a possível candidatura do Dr. Sérgio Martins. Mas há pressões para que este transfira a sua inscrição do PSD de Algés para Tomar (onde agora reside mais tempo; a sua entrada no PSD foi apadrinhada pelo Carlos Carrão há alguns anos atrás), e se candidate a outros lugares...
Ainda hoje encontrei o Dr. Sérgio Martins na Biblioteca, trocámos opiniões, e ele contou-me as jogadas para a Misericórdia, e não só, é de espantar. O povo é cego.

Anónimo disse...

Esclarecimentos a António Rebelo:

1º - Sou "secretário-geral" de mim próprio,não devo obediência a ninguém.Apenas sou "galo" na minha própria capoeira,apenas acompanhado pela "minha galinha".

2º - Penso pela minha pópria cabeça,não represento,nem sou representado por ninguém.Não passei,nem recebi quaiquer poderes para ser representado ou representar alguém.

3º - Quer queira,quer não,consoante as suas conveniências,"não há machado que corte a raíz ao pensamento.

4º - Não abdico do direito à liberdade de expressão,mesmo que seja alvo da sua senha censória.

5º - A sua indisfarçável protecção de Ff perpassa dezenas de posts e comentários seus que estão escritos por aqui.

6º - A sua não aceitação como candidato de qualquer das formações políticas existentes é uma evidência que só a sua doentia obsessão o impede de ver.A sua cegueira chega a ser confrangedora,pela exposição ao ridículo e patético que dela deriva.

7º - Devolvo-lhe os epítetos com que me pretende "distinguir":reles,conspirativo,fiscal.

8º - Recomendo-lhe um retiro monástico para reflexão e interiorização sobre o seu alter-ego.

9º - Quando interpelado,àparte as considerações gerais que queira fazer,não se esconda atrás delas para não responder às quetões concretas com que é confrontado.

10º - O tom do seu post inicial,o tom da pronta resposta do líder Ff do PS local,o tom da sua resposta pronta ao dito cujo,o curto tempo decorrido entre esse ping-pong,desmentem o seu agastado desmentido de ser moço de recados e de fretes.

E eu cá continuarei como


LIVRE PENSADOR

Luis Ferreira disse...

Permitam-me:

A política é muito mais do que a excessiva personalização, que atravessa muitos dos post e comentários.

A minha nota foi apenas no sentido de lembrar o essencial: os votos são dos eleitores e estes votam em quem acreditam por um lado e por outro, os projectos políticos em Tomar estão bem claros e o PS tem sido consistente com o que defende - em primeiro lugar o interesse do concelho.

Tudo o resto é, permitam-me uma vez mais, espuma dos dias.

Cantoneiro da Borda da Estrada disse...

Mas não se iludam.

Miguel Relvas, nr. 2 do PSD, usaria de todo o seu poder no partido para não se sujeitar a uma derrota em Tomar que o colocava em situação incómoda... Perante uma coligação com probabilidades de vencer, recorreria a um candidato de projeção nacional para assegurar a vitória. Para mim é a solução que já tem na cabeça.

Uma "coligação" PS/Indp's só sairia vencedora (?) com um candidato da mesma estatura, capaz de liderar essa união de forças; mesmo assim,seria erro excluir a possibilidade de o PCP participar nessa candidatura (representa 1600 votos).

Para vencer o PSD/CDS (com outras eventuais candidaturas independentes a dividir...), é necessário reunir três condições:

-A mais abrangente coligação de forças (PS-INDEP'S-PCP).
-Excluir desde já os presentemente considerados possíveis cabeças de lista do PS e INDEP's.(excluí-los da liderança da candidatura - não ganharão em nenhumas condições).
-Chamar uma personalidade do PS com alguma projeção nacional para a liderar. Uma pessoa com experiência e de competência reconhecida.

Avanço com dois nomes:

Vasco Franco, actual membro do MAI e ex-vereador da CMLisboa - para mim a pessoa certa para Tomar.

Manuel Maria Carrilho também seria uma boa hipótese, mas duvido que aceitasse.

Não incluo o BE porque julgo que o PCP nunca aceitará entrar em coligações com aquele partido a nível local.

Anónimo disse...

Concedam-me:

A política é feita por homens e mulheres,uns autênticos,sérios,verticais;

outros,

actores,personagens,impostores e tachistas inveterados.

e...como tal...o debate não pode ser personalizado ou despersonalizado,ao sabor das conveniências do momento.

É a vida!...

LIVRE PENSADOR

Anónimo disse...

Prof. Rebelo fica aqui o desafio:

arranje forma de PS e Independentes se sentarem à mesa e patrocine uma verdadeiro, estável e duradoiro entendimento autárquico para tirar Tomar do buraco!

res non verba! deve ser a sua divisa!

POR TOMAR!

Anónimo disse...

Vá de rectro Satanás!!!!!

VASCO FRANCO é um dos Ffs de Lisboa,de currículo paralelo,só que do paralelo superior.

M.M.CARRILHO é um filósofo cagão que de gestão autárquica não pesca um chavo,um derrotado com mau perder em Lisboa.

Na eventualidade de um milagroso entendimento,em que não acredito,defenderia como Plataforma Mínima de Entendimento:

1 - Afastamento de Luis Ferreira e Pedro Marques de qualquer participação em listas,na sua elaboração ou campanha eleitoral.

2 - Lista da Câmara encabeçada por uma personalidade TOMARENSE,INDEPENDENTE E CONSENSUAL.
De "páraquedistas" chegou a tragédia P.Paiva.

3 - Programa Eleitoral de base zero,ignorando anteriores versões,compatível com a situação económica do concelho e do país,visando o estímulo acelerado e a dinamização económica e social do concelho, em claro detrimento de megalomanias não sustentáveis e inúteis.

4 - Compromisso de honra em repudiar a política de "jobs for the boys and girls,apenas sendo permitido recrutar staffs dentro dos quadros da CMT.Não fazer concursos "à medida",não admitir nem prover sem ser com base na competência,dedicação e mérito objectivo.

5 - Afirmar o princípio da colegiabilidade do órgão CMT no sentido de não haver vereadores sem pelouros,salvo decisão unilateral dos próprios.

6 - Introdução do Orçamento Participativo,com cativação de 20% das verbas destinadas a Despesas de Capital.

Anónimo disse...

A única conclusão a retirar da tese do Rebelo é o ataque ao poder, o conseguir o poder é o objectivo, o fim último.
Muito sinceramente o que realmente importa é o desenvolvimento de Tomar através de politicas que tenham esse objectivo, baseadas em principios e valores, que quer PS, quer PSD já demonstraram não prosseguir e que só os IPT têm assumido e defendido.
O pior que poderia acontecer era os IPT deixarem-se envolver pelos "profissionais da politica" do PS ou do PSD, quer se chamen Relvas ou Luis Ferreira que têm como objectivo na sua vida viver da politica e à sua custa.
Se os IPT se continuarem a afirmar pela positiva e pela diferença relativamente ao PS e ao PSD ao longo deste mandato, tornando públicas as suas posições e ideias, fazendo-as chegar ao conhecimento da população, veremos se, face ao descalabro da gestão PS/PSD, mas com a devida e adequada visibilidade do trabalho desenvolvido na Câmara, Assembleia e Juntas de Freguesia, os IPT reunem ou não condições para vencer as próximas eleições em 2013.
A continuar tudo como está, com a coligação PS/PSD, Tomar vai-se afundando e estes partidos serão responsabilizados por isso mesmo.
Quanto ao Rebelo, apenas direi que tem toda a legitimidade para querer ser protagonista e candidato, mas a sua clara e inequívoca ligação e dependência do PS e do Luis Ferreira não lhe auguram nada de bom.
Os IPT estão a crescer e a alargar a sua base de apoio e assim continuarão desde que saibam comunicar com a população.

Anónimo disse...

Rebelo a candidato? Nem para o Lar de S. José.

Anónimo disse...

Há um pormenor importante que pode pesar nas próximas autárquicas :

- A impossibilidade, definida em lei, de candidatura de vários presidentes de Junta.

A peso eleitoral do PSD nas freguesias assentes nestes caciques locais.

Dos 9 presidentes de Junta do PSD , 7 deles não se vão poder candidatar.

É um facto relevante a aproveitar pela oposição.

Tambem concordo que se deve procurar coligação IPT+PS+CDU.

Anónimo disse...

A de o candidato a presidente da Câmara ter de ser um tomarense é de morrer a rir. Em época de globalização ? E quando os portugueses ganham direitos a candidatarem-se a autarquias, e não só, na Europa, nos EUA e por esse mundo fora? Tomar vive fora da realidade.
Os tomarenses não são os mais preparados para enfrentar o destino de Tomar.
A escolha do Paiva foi má. O Paiva é um africano, veio da África do Sul onde tudo é rectílineo, não há cultura, não há Segurança Social, só há pacovice. Os tomarenses votaram na pacovice.

Anónimo disse...

Chamem Dr. João Soares, o homem já esteve no poder com uma coligação PS/CDU em Lisboa, tem sido vereador em Sintra, tem óptimas relações com gente do PS de Tomar, com figuras do PSD e até com alguns dos IpT.

Mas há também a Arq. Helena Roseta (ligada a Tomar pelos Salemas) que foi Presidente da Câmara de Cascais e deputada pelo PSD e deputada pelo PS, que foi vereadora independente e é agora vereadora do PS na Câmara de Lisboa.

É uma personalidade muito respeitava que faria uma grande equipa com alguns PS de Tomar e também com alguns IpT.

Talvez a mulher certa para tirar Tomar do buraco!

Pensem nisto!!!!!!

Zé das Alcagoitas.