quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

UM LIVRO A LER QUANTO ANTES


A INQUISIÇÃO - O reino do medo, Toby Green, tradução de Saúl Barata, Editorial Presença, Lisboa, 2010, 406 páginas, vastíssima bibliografia classificada por capítulos, duas breves referências a Tomar, 22 euros, na FNAC.
Para perceber como e porque é que caímos outra vez no esterco, do qual só vamos saír se conseguirmos antes mudar de idiossincrasia. Não vai ser nada fácil. Digo eu, que destas coisas pouco ou nada sei.

12 comentários:

Luis Ferreira disse...

Estimado Prof.Rebelo

Está a falar, estou certo, das "novas Pides" e dos novos censores e polcícias de costumes, que das calendas d'antanho dos "paraisos locais", se levantam, quais assombrações mitológicas, nos éteres e pensamentos municipais?

Como dizia a minha avó: Tomar fica numa cova,...

E não é que a senhora tinha mesmo razão?

Um bom ano para si e para todos, incluindo os membros do meu "clube de fãs"! Animem-se, que já só faltam 34 meses para terminar o meu mandato como Vereador...)

E façam o favor de ser felizes.

Anónimo disse...

Luis Ferreira pá, volta às reuniões da assembleia, fazes falta!

Que tenhas um ano muito feliz e ganhes muito dinheiro, são os meus votos!!!!!

E não te esqueças de te inscrever no passeio do Freitas à chanfana, dás dinheiro a uma boa causa, comes uma coisa boa e ainda encontras malta do "clube de fãs"!

Convida os Hugos e o Rebelo que serão bem vindos!

Valeu?!

Espero então que não te baldes! OK!

Valeu

Cantoneiro da Borda da Estrada disse...

Um bom novo ano para o Dr. Rebelo e obrigado pelo serviço que me presta com o seu blogue, mantendo-me, diariamente, próximo dessa maravilhosa cidade, a minha terra, que adoro. O seu blogue é bom.

Ultimamente tem descambado muito para a direita, perceptível pelo destaque que vem dando a personalidades de vínculo conhecido com o conservadorismo português, o Portugal velho, em que João Salgueiro é um bom exemplo. A continuar por aí, com a sua inequívoca independência política, ainda o hei-de ver um dia destes na SIC Notícias, no programa "Plano Inclinado" do super jornalista Mário Crespo, a debater com Medina Carreira e o avô Cantigas, aquele economista..., a dizer mal do Sócrates, o único Primeiro Ministro que apoiei na minha vida.

Somos da mesma geração, mas a mim agradam-me mais os jovens que andam por aí a constituir uma nova vanguarda da esperança, a indicar o novo caminho para o nosso querido país, caminho de iniciativa, criatividade, ciência,cultura responsabilidade, sem grupagens de reformas na conta bancária ao fim do mês, indiferentes à saudade dos tempos onde alguns serviram incondicionalmente o Portugal ultramontano e reacionário. Reformados, bem pagos, não dispensam os aromas das velhas cadeiras do poder onde se encheram de bolor.

É por isso que gosto do meu Zézito, cada vez mais, porque, como nenhum outro, coseguiu unir no mesmo palco, em uníssomo,
o coro dos mamões, dos bem comportados, dos merceeiros do pensamento, das corporações,dos institucionalizados, inspirados na tal Inquisição que nos toldou o pensamento e a realidade durante 300 anos, sobre a qual sugeriu com oportunidade a leitura de um livro.

Permita-me que sugira outro sobre essa tenebrosa organização, mas de autor português:
"História das Inquisições-Portugal, Espanha e Itália" da autoria do historiador Francisco Bettencourt, passível de ser encontrado em bibliotecas públicas. Este é mesmo de não perder, porque ao lê-lo, identificamos muitas das personalidades e rituais de hoje que, bem ou mal, citamos.

Entenderá isto como uma crítica. Pois que sim. Mas é uma crítica de quem aprecia o seu trabalho público e de quem vai continuar a lê-lo com prazer.

Sugiro-lhe ainda, uma vez que é indisfarçável a sua disponibilidade para poder vir a liderar a autarquia principal do concelho, com todo o direito e até mérito, que deixe o casamento "3+2" mais em paz; o Crítico e as críticas não produzem história, o que não acontece se for mais positivo, criticando e avançando com o que chama o seu programa para Tomar. Não tem sentido esconder as suas propostas, só porque outros as podem copiar mal. Desculpa que não colhe.

Como conselho, tire da cabeça qualquer hipótese de se candidatar numa lista de independentes e pondere a hipótese de voltar ao seu velho PS, e esgrimir aí. E leve mais cinco consigo, e cada um dos cinco mais cinco, e assim por aí fora. O seu amigo Luís Ferreira não recusará propô-lo.

Independentes para as autarquias, em Portugal, são uma treta, um embuste.

Um novo ano feliz e saúde e inspiração para continuar a dar vida ao melhor órgão de comunicação de Tomar.

Anónimo disse...

Não sei se os novos censores são os que não querem que se critiquem os incompetentes e oportunistas que nos colocaram na (des)esperança de hoje.
Muitos portugueses já encontraram solução: emigraram.
Uma nota muito importante e muito significativa:
Já nascem mais bebes portugueses fora do País!
O que dirão disto os "políticos" e os optimistas da nossa praça?
Pedro Miguel

Anónimo disse...

Cada tiro...cada melro...

Anónimo disse...

O panarício ferreira das farturas a dar uma de intelectualóide...
O que uma pessoa atura hoje em dia!!!

Anónimo disse...

Ferreira das farturas faltou à Assembleia Municipal de ontem. Apresentará como é costume um infindável rol de motivos. Mas diz-se na "caserna" que o verdadeiro motivo foi ter medo de enfrentar o Jaime dos Presuntos que lhe terá prometido uma tarde inesquecível, ainda no rescaldo do tornado e das falhas da protecção civil...

Anónimo disse...

Para Cantoneiro da Borda da Estrada:
Obrigado pelos seus votos e pelas suas apreciações. Procurarei continuar a fazer o melhor que sei, de forma a dormir com a minha consciência cidadã em paz.
Creia que também eu me tenho dado conta de estar a citar declarações de analistas que nunca foram nem são propriamente meninos de coro, nem fazem parte do povo de esquerda. O problema é que não tenho conseguido ler bons textos de esquerda, e também não seria muito curial pôr-me a publicar excertos do Marx, do Vladimiro, da Rosa ou do Mao. Estarei a ficar zarolho da vista esquerda?
Sobre o meu projecto para Tomar, se soubesse o que aconteceu a outros antes facultados a conterrâneos, decerto aceitaria a minha posição. De qualquer forma 2013 ainda é lá longe e a minha posição continua a ser a mesma: se os tomarenses precisarem, quiserem e houver condições, serei candidato. Mas só nessa situação, que já não tenho idade para brincadeiras patuscas, nem a situação se resolve com improvisos de meia bola e força.
É do domínio público que sempre fui socialista, antes e depois do 25 de Abril. Até realizei a primeira sessão de esclarecimento do PS em Tomar, no então Grémio do Comércio, em 1 de Maio de 1974. Posteriormente estive na assembleia municipal (onde entrara como independente) e fui presidente da secção local. Em 1984 recebi uma carta do Largo do Rato, informando que, na sequência do meu pedido, o meu nome fora abatido no ficheiro nacional do partido. Como nunca pedira semelhante coisa, concluí que era persona non grata para alguns socialistas locais do 26 de Abril. Resolvi não insistir. Até ao ano passado, quando fui candidato a candidato e perdi. Dias depois ofereceram-me o segundo lugar numa outra lista, mas recusei, pois não estou para fazer de apêncice.

Um 2011 o menos mau possível, para si, para os seus e para o País.

Fraternalmente,

António Rebelo

Cantoneiro da Borda da Estrada disse...

"...se soubesse o que aconteceu a outros antes facultados a conterrâneos, decerto aceitaria a minha posição."

Sei. Alguns amigos de Tomar, ligados à política local, me referem muitas vezes o quanto alguns se serviram de projetos seus como se deles fossem.

Mas essa de ter sido abatido do ficheiro nacional do PS sem água vai nem água vem, devia preocupar seriamente os responsáveis do PS Tomar.

Por aqui me fico.

Anónimo disse...

Para Cantoneiro da Borda da Estrada:

O que me choca não é o facto de terem usado projectos meus; é modo como isso foi feito e os tristes resultados que deu. Mas serviu-me de emenda. Pode crer!
Sobre a questão do PS, falei nisso o ano passado aos actuais dirigentes, que não se mostraram nada incomodados. Deve ser do clima. Como sabe, a nossa amada terra fica numa cova, sendo muito húmida por causa do rio Nabão. Um clima ideal para nabos, em suma!

Anónimo disse...

Labrosta, é só bocas para nada dizer! Mas quando chega o momento da verdade, o momento de enfrentar as situações e as pessoas, olhos nos olhos, e aí sim, argumentar, ála que se faz tarde...rabinho entre as pernas! Típico dum tachista!!!

Anónimo disse...

Sobre as referências a Tomar no livro citado: qualquer texto sobre história de Portugal, minimamente detalhado, referirá sempre Tomar, cidade importante a vários títulos. Isso ATÉ APARECEREM as lideranças de Pedro Marques e sobretudo de Paiva & Relvas, com continuação de Corvelo. E não se vê como com o PSD e com o PS actuais possa haver hipótese de recuperação...
Pedro Miguel