segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MALDITO IMBRÓGLIO


1 - Já tinha decidido não falar mais no assunto (salvo novos e relevantes factos) Câmara/ParqT até à futura campanha eleitoral autárquica, que há-de haver, mais tarde ou mais cedo.Um inesperado, substantivo e bem redigido comentário de Laura Rocha (ver comentários ao post "À mesa do café - 6), veio alterar a situação, ao perguntar no ponto 5 "Se tivesse sido possível chegar a acordo com a BragaParques, seria necessária a intervenção do Tribunal Arbitral?"
2 - Qualquer que venha a ser a natureza e  a data do desfecho do referido imbróglio, há um aspecto para o qual não me cansarei de procurar uma resposta fundamentada, até a encontrar, ou  para isso deixar de ter condições físicas. Refiro-me à deliberada ruptura do acordo por parte de António Paiva, ao mandar construir o parque de estacionamento junto ao ex-estádio, sabendo muito bem que isso constituía uma clara violação do clausulado que antes livremente subscrevera com a BragaParques, em representação do Município de Tomar. A pergunta inevitável parece-me ser esta: Se sabia, que motivo ou motivos o terão impelido (ou compelido?) a enveredar assim pela via do litígio judicial?
3 - Outra vertente que ainda não consegui esclarecer cabalmente é a da persistência teimosa de Corvêlo de Sousa e da sua relativa maioria na adjudicação de obras faraónicas e de duvidosa utilidade no actual contexto, quando é sabido nos meios bem informados que nem sequer dispõe de verbas para honrar a parte que compete à autarquia, o que vai obrigar o Município a recorrer à banca, se para tal obtiver previamente autorização da tutela, visto que os limites legais de crédito já não chegam a 3 milhões de euros. Nestas condições, que motivo ou motivos terão impelido (ou compelido?) Corvêlo de Sousa e a relativa maioria a insistir na prossecução da desastrada opção de António Paiva?
4 - Em tempo oportuno, conforme ilustração supra, ofereci a minha colaboração gratuita a Corvêlo de Sousa, no sentido de conseguir e depois implementar uma outra solução, bem menos gravosa, para o Maldito Imbróglio. Não sendo a hora nem o local para revelar o teor da proposta, (o que a acontecer só poderá ser durante a futura campanha eleitoral, ou quando Corvêlo já não for  presidente da autarquia), limitar-me-ei por agora a esclarecer que, basicamente, a autarquia assinaria novo convénio com a ParqT/BragaParques, sem ter de pagar qualquer indemnização compensatória. Estamos assim perante uma outra vertente problemática. O que terá impelido (ou compelido?) Corvêlo de Sousa a nem sequer responder à proposta?
As várias questões aqui ficam, a aguardar respostas e para memória futura. Diz o povo que largos dias têm cem anos...

16 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Prof. Rebelo peça ao seu amigo Fernando Rui que lhe faculte a consulta ao "Processo ParqT" para saber o que foi feito, quem a fez, o que não foi feito, por quem e que obrigações tinha para o fazer.

Analise com cuidado o contrato de concessão celebrado pelo homem da Trofa e veja o que ele contém de leonino, pois tal determinou o montante a que se chegará por acordo e o que a Cãmara arriscou a pagar à Braga Parques.

Depois disso tudo bem analisado escreva aqui, preto no branco, quem são os responsáveis e qual o seu nível de responsabilidade.

Assim é que fará um trabalho útil a Tomar.

ovalhamedeus

Anónimo disse...

Para comentário ovalhamedeus:

"Assim é que fará um trabalho útil a Tomar."
Perdoará que lhe assinale haver -na minha tosca opinião- muitas maneiras de fazer "um trabalho útil a Tomar". Por agora continuo a aguardar os elementos sobre telemóveis distribuídos pelo município, solicitados em Novembro passado. Depois logo se verá. "Dá tempo ao tempo irmão; o tempo dar-te-á todas as respostas".

Anónimo disse...

Que se passará com os tais telemóveis distribuidos em Novembro?
Quanto à questão da ParqueT,já é público que em 2008 a ParqueT, tentou renegociar a Concessão, mas o Corvelo de forma unilateral decidiu que não e assumiu uma decisão que competia ao executivo camarário.
Também é público que esta última acção intentada pela ParqueT, em que era pedido o termo da concessão, a Câmara quando contestou,também pediu em reconvenção o termo da concessão (com a abstenção dos IPT, que manifestaram a opinião de que o Municipio apenas devia contestar e então, caso ganhasse, tentar negociar em condições vantajosas o termo da concessão e portanto não efectuar a referida reconvenção).
Deste modo, não há volta a dar, com ou sem acordo a concessão acabaria, pois ambas as partes o queriam e desse modo a ParqueT seria sempre indemnizada.
O cerne da questão não está no seu termo, mas no seu ínicio e no que ocorreu até 2008, ou seja no contrato de concessão, na esquisita questão dos 750.000 euros e na ilegítima decisão do Corvelo em 2008 ao afastar qualquer hipótese de entendimento para resolver este assunto.

Anónimo disse...

Mas porque é que entende que o PR tem que lhe responder ? Não acha que ele terá mais que fazer ?

Se eu estivesse lá, respondia assim ao seu e-mail, mesmo sem o ler:

"Obrigado, mas dispenso. Passe bem".

Anónimo disse...

Para comentário das 19:51

No fundo, é tudo uma questão de educação...e do tal chá que ou se bebeu na infância, ou nunca mais faz o mesmo efeito. Basta atentar neste seu comentário, que denota uma excelente postura cívica: para seu governo, fique a saber que PR designa apenas Presidente da República, função a que, creio eu, o meu amigo Fernando Rui Corvêlo de Sousa nunca pensou candidatar-se Não adianta por isso pretender ser mais papista que o papa, acabando afinal por se limitar a armar ao pingarelho. Acontece...

Anónimo disse...

Laura Rocha, com a sua opinião descabida em defesa da indefensável posição de Pedro Marques e da não substituição de Graça Costa, mais parece o ex-ministro da propaganda de Saddam que no dia em que Bagdad estava a cair e a ser bombardeada afiançava que não haviam militares americanos na cidade.

Os IpT com esta acção que tomaram, ao viabilizar a acordo com a ParqT, deram muito má imagem do seu projecto político. Infelizmente demonstraram que se trata apenas de um conjunto de cidadãos individuais, em que apenas o seu interesse conta. Demonstraram que querendo ser diferentes do sistema que criticavam - os partidos, destes receberam todos os defeitos e eventualmente nenhuma das virtudes.

Foi literalmente, mesmo que não se apercebam disso hoje, o seu fim enquanto movimento político com a força para se assumirem como alternativa de poder em Tomar.

E como Serviço à democracia foi uma pena que tenham assim enterrado a esperança que suscitaram em milhares de Tomarenses.

Anónimo disse...

Tem razão, mas não é só a Laura Rocha que parece o ministro do Saddam, mas sim toda a câmara a começar no Presidente.

Têm o mundo todo a desabar à volta, mas fazem de conta que não é nada com eles. Só pensam no tacho ao fim do mês.

E já agora o Paulo Sérgio também.

Anónimo disse...

Desabafo de um SÚCIALISTA,deveria ser o título do comentário das 08:35.

Laura Rocha não entendeu a gravidade do sucedido,Pedro Marques impôs a ignomínia à sua "carneirada",os restantes IpT não tiveram,até agora,coragem para o escorraçar.

É verdade!


Voltar ao discurso ferreirista de que os IpT são cobras e lagartos extraterrestres é DESPEITO,ESTUPIDEZ E MEDO de um projecto que,em 15 dias,os mandou para um humilhante 3º lugar.

E,estou convencido,libertos de Pedro Marques,com gente capaz a encabeçar as listas,com boas equipas e bons programas,têm todas as condições para serem os actores de UM FUTURO PARA TOMAR.

JP

PAULO PINTO disse...

Alguem já avançou em nome dos reais interesses de Tomar e dos tomarenses com queixa crime entregue ao Ministério Público contra todos os actores desta trágico comédia

Já viram quanto vai custar aos tomarenses este imbrólio e as desculpas esfarrapadas de que há um particular interessado no Parque.

BASTA-NOS O SÓCRATES COMO MENTIROSOS E AINDA TEMOS QUE ATURAR CORVELOS, CARRÕES, ROSÁRIOS, PEDROS MARQUES E ESTA CAMBADA

DIA 1 DE MARÇO O POVO TOMARENSE DEVERIA PROMOVER UMA MANIFESTAÇÃO NA PRAÇA DA REPÚBLICA A EXEMPLO DO EGIPTO GRITAR " FORA SEUS ARRASADORES DO CONCELHO"

Anónimo disse...

Ao que parece há ainda quem não entenda que o Processo Parque T acabaria sempre no pagamento de uma indemnização por parte do Municipio, ou por acordo, ou por decisão do Tribunal.
Ou tudo isto foi mal explicado ou há quem, por mero oportunismo, não queira ver.

Anónimo disse...

É curioso verificar como é que alguns, sem conhecerem os factos ou motivos, aproveitam todas as oportunidades para malhar no Pedro Marques.
Será que foi o Pedro Marques que teve a responsabilidade por o José Soares não ter participado na reunião?
Será que ele não tentou falar com o Soares?
Será que ele sabia que o PS que está coligado com o PSD ia votar contra, quando no Orçamento se absteve?
Sabe-se que os IPT definiram a sua posição numa reunião no dia 7 ao fim da tarde e que a Graça Costa estava de baixa até ao dia 7 e só nesse dia, quando teve consulta, é que soube que iria continuar com baixa.
E o que já se diz por aí é que o Soares foi contactado, mas não teve disponibilidade para conversar, sabendo que a Graça Costa estava de baixa e não poderia estar presente.
Vamos aguardar pelas noticias e que a Graça Costa e Pedro Marques digam de sua justiça, pois o Soares já falou e algo não bate certo.
Por tudo isto, acalmem-se e não ataquem mais o homem, pelo menos sem saberem em concreto o que se passou.

Anónimo disse...

A maldade de alguns não pode ir tão longe, não se pode culpar por esta situação do ParqueT, aqueles que nada tiveram a ver com isto.
O grande responsável foi o Paiva com o vergonhoso e ruinoso contrato de concessão com que tramou a Câmara, no qual foi secundado por Carrão, Rosário e Corvelo.
Tenhamos bom senso e sejamos justos, porque a pouco e pouco vamos tendo conhecimento do quanto foi desastrosa a gestão do Paiva e do PSD ao longo dos últimos anos.

Anónimo disse...

Dizia um conhecido e respeitado político local: o tempo se encarregará de mostrar a verdade das coisas.

Acrescenta-se: a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima.

Tudo isto para constatar, dia a dia, a grandiosa obra que o Paulino da Trofa fez em Tomar e a também grandiosa dívida que nos ofereceu.

E a procissão ainda vai no adro.

É claro que a responsabilidade pelo acordo do Corvelo com o PaqueT e do montante a pagar é do Pedro, da Graça, dos independentes, quem sabe ainda do Rosa Dias.

Por favor já que não respeitam algumas pessoas, ao menos, respeitem a inteligência das outras pessoas.

Isto também é para si Dr. Rebelo, sempre tão agreste e ressabiado para com uns e sempre tão hiper-tolerane e compreensivo para os outros (ferreira das farturas, hugo pensador e quejandos rosinhas).

Anónimo disse...

Para anónimo das 17:23,

Mas alguém tem dúvidas das responsabilidades de Pedro Marques e da sua corte chegada?

O seu texto apenas revela desorientação,falta de argumentos válidos e convincentes,incapacidade de resposta às justas críticas feitas a Pedro Marques e a todos aqueles e/ou aquelas que não têm T*MATES para lhe exigir a renúncia imediata,com fundamento na firme rejeição do arranjismo e da traição à Declaração de Princípios do Movimento.

Se Pedro Marques,Graça Costa ou José Soares têm algo de importante a comunicar ao eleitorado,já tiveram mais que tempo para o fazer.

Pedro Marques está calado que nem um rato e sabe muito bem o que fez.
Aliás,os seus arranjismos não são inéditos.Já no tempo do Paiva entrou em diversas jogadas semelhantes.

Graça Costa,se não quer ficar amarrada à desfaçatez de Pedro Marques,já devia ter esclarecido a sua posição.

Os IpT,como organização autónoma,já deviam ter tomado uma posição pública e clara sobre o assunto.

É que,quem cala consente!

Os IpT,como organização política, não podem, ou pelo menos não devem, ficar reféns de Pedro Marques ou seja de quem for.

Ou então devem mudar de nome e excluir todos os que não prestam vassalagem ao SOBA.

E ninguém nos peça calma,ninguém nos diga para "não atacar mais o homem".

Não se trata de atacar.

Trata-se de DENUNCIAR,de DESMASCARAR,de NÃO SER CÚMPLICE!

JP

Anónimo disse...

Para comentário das 21:33

A julgar pelo que afirma em relação a mim, tendo em conta o caminho que os comentários parecem indicar, não me admiraria nada se ainda acabasse por ser considerado o principal culpado no estranho caso do imbróglio CMT/ParqT. É só o que parece faltar e nesta abençoada terra, nunca se sabe!

Anónimo disse...

Porque é que os IpT ainda não convocaram uma conferência de imprensa para esclarecer tudo o que aconteceu e quem são os responsáveis?

Porquê?

Porque não tomaram qualquer posição pública,colectiva,do Movimento?

Porque é que Pedro Marques está cobardemente calado?

Porque é que Graça Costa,Jorge Neves,João Simões,José Vasconcelos,Américo Pereira se mantêm em silêncio?

Será que estão todos consonantes com o vendilhão Pedro Marques?

Ou será antes que a divisão é tal que impede uma tomada de posição colectiva?

Em minha opinião,há muito que Pedro Marques deixou de ser um factor de unidade.

É antes um grave factor de desunião,um grave problema por resolver.

A CREDIBILIDADE dos IpT está absolutamente dependente da coragem que tenham (ou não)para afastar Pedro Marques - da Câmara e do Movimento.

A indefinição e/ou a continuidade de Pedro Marques apenas contribuirão para dar fôlego à SOCIEDADE RELVAS,FERREIRA & Cª,LDA.

O resto são TRÊTAS!

JP