Público, 15/01/2013, última página
Já estava à espera. Cuidei, contudo, que só viesse a acontecer mais tarde. Enganei-me. Em comentário ao meu escrito "Uma cantilena infantil", o conterrâneo "Templário - Cantoneiro da Borda da Estrada" insurge-se mais uma vez, de forma cordata, contra aquilo que escrevo neste blogue. Compreendo-o. É e sempre foi de extrema-esquerda, uma tendência política que em geral agrupa cidadãos cheios de qualidades, entre as quais a de lutadores incansáveis em prol de uma sociedade que não seja capitalista, mas manifestamente desprovidos de tolerância. O que os leva a nunca contestarem de modo construtivo os escritos ou discursos contra os quais se pronunciam. Como no caso presente. Um longo e bem redigido comentário, mas quanto a desmentir ou desconstruir o que escrevi, nada. Tudo previsível, portanto.
O que eu não esperava minimamente era que o cacique socialista local, o por agora vereador Luís Ferreira, ou alguém procurando fazer-se passar por ele, perfilhasse as ideias de uma dos fundadores do PCTP/MRPP e as aproveitasse até para tentar insultar-me, o que o outro não fez. Sinal de que as coisas vão mesmo mal, em termos de doutrina operartiva, tanto no Largo do Rato como na Rua Voluntários da República.
Aproveitar a boleia de um confesso admirador de Arnaldo Matos e Sócrates, para me alcunhar de "escriba oficial do caciquismo relvista" e autor de uma "cruzada contra os socialistas", conforme se pode ler aqui, indicia uma indigência mental e um grau de fanatismo que eu julgava não morarem no partido que já foi o meu.
Se me é permitido um conselho, que tal deixarem-se de insultos de fraco quilate, sentarem-se à mesa e debaterem calmamente sobre a presente situação e as críticas que vos são feitas de todos os lados? Não seria melhor para todos e para o concelho? É que a continuar como até aqui, o futuro não vai ser nada risonho. Pelo contrário.
Os IpT sustentam que eu os persigo, quando com a idade já nem persigo o belo sexo, quanto mais agora canastrões como eu. Agora é o manipulador do PS local a procurar insultar-me, como esperteza para fugir com o cu à seringa. Entretanto, os da relativa maioria, também às turras com a CP deles, continuam a fazer de conta que não lêem estas linhas.
Que mal fizemos para sermos presenteados com tais "políticos"?
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