sábado, 26 de janeiro de 2013

Oito dias depois...

Uma semana após o temporal, eis o ponto da situação na zona do Convento de Cristo:


Na Calçada dos Cavaleiros, principal acesso pedestre para quem venha de nordeste, o cipreste continua no mesmo sítio, obrigando a complicadas manobras para se poder transpor. Deve ser falta de tempo do pessoal camarário. Caso contrário já teria sido removido. O local está devidamente sinalizado e ao fundo da calçada há uma tasca aberta. Falta de tempo portanto. De certeza!


O maldito alambor templário continua a dar água pela barba aos especialistas do ex-IGESPAR, agora DGPC. Então não é que vai mesmo até à parede norte do ex-hospital, como sempre disse aquele palerma do Tomar a dianteira, que não percebe nada de história?!? E agora? Vai-se encanado a perna à rã e nadando em potes de iogurte, aguardando que surja uma solução milagrosa. A que existe não serve.
O que vale a este país e a esta terra são os especialistas diplomados! Pena é que não percebam, ou não queiram perceber, que uma coisa é um licenciado, mestrado ou doutorado em história, outra bem diferente um historiador. A  mesma que existe, por exemplo, entre um médico e um licenciado em medicina. Vamos aguardando.

                    
Em condições que um dia terão de vir a ser esclarecidas, a EDP lá se "pendurou" nas obras camarárias, obtendo uma futura cabine de transformação e comutação. Tratando-se de uma empresa privada, não se entende quem paga o quê e porque motivo. Terá alguma relação com a doação pela EDP ao município de 100 mil euros para rebocar e pintar a fachada do ex-Convento de Santa Iria que dá para o rio?
Mais uma tarefa para o próximo executivo, uma vez que este não está interessado em esclarecer nada. Apenas em conseguir manter o actual regime de sopas e descanso. Haja saúde e paciência! Que o mesmo é dizer vamos dar tempo ao tempo


E cá temos o aspecto actual da Cerrada dos Cães, uma vez consumado o arboricídio. Ficou a pinheira mais nova, para amostra e recordação. Que mais nos irá ainda acontecer? As obras continuam...quase paradas.

1 comentário:

simon disse...

Bom dia. Que boa foto esta do alambor pois permitiu mostrar o desconhecido para uns ou descoberta fantástica para outros. A surpresa será mesmo a altura do alambor e a triste surpresa o que fizeram dele e a situação em que o "coitado" está. Triste sina a do alambor o ter nascido em Portugal. Se o tivesse feito em Espanha ou França certamente que teria uma vida mais agradável. Muito obrigado