Mazelas tomarenses

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Estas duas fotos mostram que algo vai mesmo mal em Tomar, outrora cidade pacata. Gente produto do facilitismo, sem educação por falta de tempo e de saber dos pais, sem referências, já não respeitam nada nem ninguém. Nem sequer um monumento Património da Humanidade. Uma lástima. Tanto mais que o "artista" (colectivo?) denota ideias fixas. Basta olhar com alguma atenção para as duas "obras". Mera repetição, excepto as cores e aquela espécie de reprodução da cabeça de um moai da Ilha da Páscoa.

Manda a verdade acrescentar que alguns adultos ditos responsáveis também nem sempre têm a noção das conveniências. Não haveria outro local mais discreto e adequado para guardar os materiais. É provisório? Pois claro que é. Mas neste mundo tudo é provisório.

                      

Houve visitas guiadas, páginas no Boletim Municipal e obras de 200 mil euros para requalificar a ligação pedonal Cidade > Convento, pela Mata. Vai-se a ver, há mais de um mês que o portão do lagar está fechado, sem qualquer aviso à entrada da Mata ou na imprensa local. É a isto que chamam turismo cultural de qualidade?

E este lampadário modernaço, com fios pendurados, mesmo à ilharga de duas magníficas janelas renascença, com mais de quatro séculos?! Não está mesmo uma maravilha? Provisório também, é claro!

                         

Tal como esta câmara de vigilância, do lado direito da foto, apontando para uma porta pela qual não passa ninguém há mais de cinco anos. Se estivesse voltada para o lado oposto e ligada, permitiria agora identificar os grafiteiros nocturnos, ainda por cima com falta de gosto.

Quanto ao alambor templário, ou melhor, ao que dele resta após o bárbaro atentado, continua em pousio. É muito provável que a coisa esteja concluída lá para finais de Setembro próximo. Mera coincidência, bem entendido. Ganda terra! Ganda autarquia!