Público, 16/01/2013, página 16
Fátima - Chão de Maçãs, como dizem as placas no cais? Era bom era! Mas já foi. Este excerto de uma reportagem, no Sud Express, para Paris, e no Lusitânia Expresso, para Madrid, agora um único comboio entre Lisboa e Medina del Campo, não permite dúvidas: "Quem não resiste ao vício, aproveita as paragens de Caxarias, Pombal e Coimbra para fumar apressadamente um cigarro no cais da estação." Fátima - Chão de Maçãs?! Onde é que isso fica?
Público, 16/01/2013, página 17
Para que não restem dúvidas, aqui temos mais um recorte da antes citada reportagem, no qual se pode ler que "Na mesa ao lado jantam uma angolana residente em Cuba, duas cubanas e um cubano. Foram a Fátima durante a tarde e voltaram para Lisboa de carro, para apanhar o comboio, ignorando que bastaria tê-lo apanhado em CAXARIAS, a 25 quilómetros do santuário."
Ou seja, falta de informação adequada, numa região em que, pelo menos no caso de Tomar, temos dois postos de informação turística na mesma rua, um em frente do outro. E mesmo assim...
Será falta de pessoal?
Correio da Manhã, 16/01/2013, página 28
Mas não. Falta de pessoal também não é, de certeza. Lê-se no recorte supra que a câmara de Castelo Branco, que administra 56 mil habitantes, tem apenas 486 funcionários e uma dívida global de cerca de 12 milhões de euros. Muito menos que Tomar, com respectivamente 41 mil habitantes, 540 funcionários e uma dívida de 34 milhões de euros. Ser uma autarquia rica é outra coisa! "Há vidas mais baratas, mas não são tão boas!", disse-me uma vez um companheiro de viagem, em Santiago do Chile. E não é que tinha razão, o nosso amigo alentejano?!
Correio da Manhã, 16/01/2013, página 28
Não surpreende potanto que Castelo Branco vá crescendo e Tomar vá mirrando. Enquanto os empresários albicastrenses estão isentos de taxa e os munícipes acham as tarifas municipais razoáveis, aqui pelas margens do Nabão é como todos sabemos. Os investidores e empresários fogem de Tomar como o Diabo da cruz, enquanto que os eleitores só não dão corda aos sapatos quando de todo não podem. Como eu os compreendo!
Há munícipes que têm votado bem e outros que têm andado distraídos. Agora pagamos todos. É a vida! Mas temos eleições autárquicas em Outubro...
Há munícipes que têm votado bem e outros que têm andado distraídos. Agora pagamos todos. É a vida! Mas temos eleições autárquicas em Outubro...
Sem comentários:
Enviar um comentário