domingo, 14 de novembro de 2010

UM EXEMPLO DE EMPENHAMENTO CÍVICO, DE BOM SENSO E DE BOM GOSTO







O nosso distinto amigo Manuel Gonçalves, conceituado jornalista desportivo, "olheiro" de talentos e cidadão empenhado em causas cívicas, quis ter a amabilidade de nos honrar com prosa e fotos da sua lavra. Agradecemos e publicamos com todo o gosto, até porque é sempre extremamente agradável difundir mensagens escritas por uma boa caneta. Infelizmente, apesar dos incomensuráveis progressos da Humanidade, pode-se hoje aprender quase tudo, menos a inteligência. Um atributo semeado em dias tempestuosos, aqui pelo vale do Nabão. O que fez com que tenha ficado bastante mal distribuída. E quem menos a tem, menos lhe sente a falta.
Lendo com tristeza alguns comentários aqui chegados (e que por vezes publicamos, para que os leitores mais civicamente preparados possam ter uma ideia aproximada do esterco que somos levados a remover à forquilha quase todos os dias), concluimos que  Jean Jacques Rousseau afinal equivocou-se, pelo menos no que concerne a alguns habitantes da nabantina aldeia -O Homem não é naturalmente bom. É naturalmente mau. Só formatado pela educação, ou pela ausência dela, bem como pelos constrangimentos sociais, é forçado a comportar-se de modo mais ou menos decente. Vejam-se os miseráveis escritos que, a coberto do anonimato, aqui desaguam. Como se estivéssemos -e de certa forma estamos- na extremidade final de um colector de efluentes domésticos. São detritos que transpiram ódio, sadismo, recalcamentos e outros traumas por todos os poros. 
E depois ainda se queixam que a vida está má por estes lados. Pudera! Com gente assim, muita boa está ela!

4 comentários:

Anónimo disse...

Os louletanos são uns bacôcos! Centros comerciais pimba é que está a dar! Fora com os mercados municipais, vivam as barracas e os contentores!

Anónimo disse...

Superfícies comerciais são pimba? E tomar é o quê? Desde quando é que Loulé não gosta e não tem superfícies comerciais. Na minha opinião há espaço para vários conceitos! E em tomar faz falta um forum comercial, não há oferta!! Se não existe evolução de conceitos no comercio local, as pessoas que querem usufruir de certos serviços como fazem?...Vão gastar o dinheiro para outros concelhos... Cinemas, loja do cidadão, vestuário, bricolage, musica, etc, etc, onde é que existem no concelho??! Nem um restaurante japonês há nesta cidade!!
E acho que ao ser construído uma superfície comercial esta terá de ser no centro da cidade, de modo a que não afaste as pessoas que vem ao shopping e depois muitas vezes acabam por passear na cidade.
Outra coisa que me lembrei ao olhar para o mercado de loulé... vão ao festival MED que é feito no centro histórico e vejam outra coisa que pode servir de exemplo para tomar.

Anónimo disse...

Amigo Rebelo,

Bom trabalho de mais um homem que gosta de Tomar.

Outras fotos poderiam se remetidas por outros Tomarenses, como o Amigo bem sabe!

Pois, na Irlanda, na Inglaterra e noutras terras em Portugal há Mercados com o mesmo paradigma que o de Loulé.

Em Tomar não há, porque o Paulino da Trofa formatou as coisas para construir o megalómano "forum" destruindo o edifício do Velho Mercado, que era uma coisa fraca do Estado Novo (dizia ele!).

Corvelo e Carrão tudo têm feito para justificar essa estúpida e prejudicial opção, aproveitando o teor chamado Plano de Pormenor do Flecheiro e Mercado.

Se fossem a Loulé isso era só gastar dinheiro da autarquia, porque continuavam na mesma a teimar pelo opção do "pai" espiritual.

Burros velhos não tomam andamento!

Com gente desta e espertalhuços ferreiras Tomar bem pode ficar cada vez mais na mesma, ou pior.

Com estes Tiririca, Tomar melhor não fica!!!!!

Zé das Hortas

Anónimo disse...

Partilho a visão do anónimo anterior. Então o que o autor do blogue mostrou em imagem é bacoquice? Estamos a ver estamos. Recordo que o concelho de Loulé tem o turismo muito bem organizado que agora é quase todo o ano. E em Tomar o que se tem? Há uns anos recordo que se defendeu a existencia de um forum multicultural e o que se fez? Tudo contra! Tentou transferir-se depois o mercado para uma espécie de zona de actividade logística localizada na zona industrial, e nada se voltou a fazer. Tentou-se abrir um centro comercial onde funcionam alguns estabelecimentos com nível um dos quais a pastelaria café e restaurante Lodge, e não deixaram fazer aí nada. O que querem? Bacocos? Vejam onde estão. Dá que pensar.

O Polvo do Nabão!