"Queremos entrar em mercados específicos que até agora não conseguimos explorar devidamente. Por exemplo no turismo de congressos e outros encontros organizados, e sobretudo no turismo cultural, onde há enormes potencialidades, sem contudo abandonar o turismo de sol e praia, que é o nosso maior atractivo e o que nos facultou prestígio internacional. Estamos conscientes de que México está a competir com o resto do mundo. O turista é selectivo e conhecedor da oferta disponível no mercado. É portanto fundamental desenvolver produtos de grande qualidade, que sejam atractivos para os turistas estrangeiros.
As nossas culturas milenárias e o património colonial são muito importantes, tal como a gastronomia -classificada pela UNESCO como património imaterial da humanidade. Todo este conjunto vai incrementar o turismo regional, rural, ecológico e interno. Temos enormes recursos, mas não devemos nunca esquecer -o que já tem ocorrido- que ter potencialidades não é o mesmo que ter produtos turísticos."
Cláudia Ruiz Massieu, Ministra do turismo do México, EL PAIS - Negócios, 03/02/13, página 17
Nota Final
Até a nova ministra mexicana, apesar de não ser uma profissional do sector (é licenciada em direito) já assimilou o óbvio. Recursos não bastam. Há que apostar em novos sectores, organização, qualidade, fiabilidade, produtos turísticos elaborados e apelativos. Só aqui pelas margens do Nabão é que não há maneira de entenderem que ao meio-dia são doze horas. Haja esperança, que continua a ser a última coisa a morrer...
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