segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Política impressionista...

Como é geralmente sabido, a Escola Impressionista teve a sua origem em Paris e os seus seguidores pintavam aquilo que viam, da maneira como o viam -uma impressão pessoal, portanto. A maior e melhor colecção de pintura impressionista está patente no Museu Hermitage (antigo Palácio de Inverno), em S. Petersburgo (Rússia). Também o querido amigo e vereador Luís Ferreira parece ter adoptado o estilo dos impressionistas para escrever sobre a saúde em Tomar. No seu blogue, recorre ao actual "estilo PS", de acordo com o qual nada do que o governo faz está certo. É só para sacrificar os portugueses em prol da opção liberal. E vá de citar parcialmente a OCDE, que disse ter Portugal cortado na saúde o dobro do exigido pela troika
Alargando  porém a análise, fica-se afinal a saber que as coisas não são bem como Luís Ferreira as pinta:


 "Barómetro europeu - Primeira redução das despesas de saúde desde 1975"

                                     

Evolução das despesas de saúde na UE em percentagem do PIB. Menos 0,6% entre 2009 e 2010. Menos 3% na medicina preventiva. 2.470 €/ano/habitante, em 2010, dos quais 73% a cargo do Estado.


Taxa de crescimento anual das despesas de saúde, em %. A azul claro de 2000 a 2009, a azul escuro de 2009 a 2010. Como se pode constatar, melhor do que nós, só a França e a Alemanha, com a Polónia em igualdade, mas a um nível geral bem inferior ao nosso (ver quadro seguinte).


Despesas totais de saúde na União Europeia, em percentagem do PIB em 2010. Nos ex-países do Bloco de Leste, aquela gente deve ter uma saúde de ferro. Na maior parte deles, não chegam a gastar por pessoa metade do que Portugal gasta. Ele há coisas!

Ilustrações copiadas de LE MONDE - Géo & Politique, 10/02/2013, página 7

1 comentário:

templario disse...

DE: Cantoneiro da Borda da Estrada"

"Estado admite avançar sozinho para o novo aeroporto de Lisboa" - informa J. de Negócios online.

E outra boa... notícia, a de que, para além dos tais 4 mil milhões, prepara-se a curto prazo mais uma estupada de 3 mil milhões para fazer face às buracadas deste governo - informa o "Diário Económico".

A seguir surgirá a notícia de que vai para a frente a nova ponte sobre o Tejo.

Depois a retoma das obras que foram paradas por este governo.

(Estas últimas notícias são minhas)

Ou seja: sem ideias, sem rumo, estão a ir às gavetas dos anteriores governos.

Mas é bom lembrar que recusaram o PEC IV, onde tudo estava encaixado, contemplado.

E cada vez mais portugueses a morrerem de fome. E quantos não estão a morrer por falta de assistência médica e de medicamentos, controlo que não está a ser feito, como se fazia anteriormente. Lembram-se daquele telefonema gravado com um bombeiro, que andou uma semana nos telejornais?