sábado, 16 de fevereiro de 2013

Até que enfim!


Custou mas foi! Após meses e meses de espera, os calceteiros da autarquia lá acabaram por vir fazer aquilo que se impunha. Resta o outro problema -o dos pastéis de cão e afins. Tendo em conta o que somos e como somos, é pouco provável que os serviços de limpeza da câmara alguma vez consigam vir a resolver essa chaga. No estrangeiro há brigadas específicas para  a dita tarefa; mas isso é além fronteiras. Por estas bandas ninguém ousaria candidatar-se a um emprego de apanha-merda, mesmo que fosse bastante bem pago. Os portugueses têm a sua dignidade! Viver à custa do próximo por intermédio do orçamento de Estado, tudo bem. Agora trabalhos sujos nunca! Como apregoa uma conhecida central sindical: "Queremos emprego com direitos!" Incluindo, pelos vistos, o de não se baixar nem lidar com matérias fecais caninas e felinas.
Uma vez que, por outro lado, os donos dos cães e dos gatos também não vão deixar de ser porcos e mal comportados assim do pé para a mão, só os moradores incomodados com a situação recorrente podem implementar uma solução em três tempos: 1 - Reunir-se e debater o assunto mal cheiroso e perigoso para os sapatos; 2 - Instituir discretos postos de vigilância; 3 - Recolher os dejectos e ir depositá-los na soleira da porta de cada um dos infractores. Em princípio deverá ser remédio santo. Vamos a isso?

1 comentário:

Ana disse...

Eu tenho um porta-sacos (é baratíssimo) de coco de cão (se é assim que se chama, se não ficou baptizado) e apanho, não é difícil, o que eu acho surpreendente é que quando o meu cão, que coitado pode não se conter em plena via pública, faz o seu coco e eu apanho de vez em quando, mais vezes do que seria normal numa cidade como Lisboa, levo com olhares de algumas pessoas que devem de achar que eu sou uma porca e maluca... Dá uma certa vontade de dar o presente a pessoa...