Já aqui se escreveu que as obras da envolvente ao Convento de Cristo estão enguiçadas. Na visita de hoje confirmou-se isso mesmo. Nas duas fotos supra pode ver-se o estado do muro de protecção da cafetaria, dois meses após a conclusão. Terreno mal compactado, falta de escoamento e aí temos mais trabalho para a construtora, uma vez que autarquia não deixará decerto de accionar a garantia, apesar de estarmos em ano eleitoral. E daí, nunca se sabe.
Há coisas que não se entendem de todo. Para salvar uma das árvores que se vêem acima, foi feito todo um trabalho artesanal de contenção do talude do lado esquerdo. Após todo esse trabalho, cortaram a árvore. Porquê? Falta de coordenação = obras municipais à moda de Tomar.
Antes das obras, havia duas árvores grandes. Quando destruíram boa parte do alambor, cortaram a da esquerda. Dado que a asneira deu algum brado, daí resultando uma prolongada suspensão dos trabalhos no local, o tronco cortado acabou por encher-se de rebentos. Já mais recentemente, cortaram e removeram a amoreira da direita, o que permitiu pôr a descoberto mais uma parte do alambor, que vai até à parede norte do ex-Hospital Militar.
Constata-se agora que afinal vão ficar por ali, limitando-se a completar o paredão de ambos os lados, deixando à vista apenas o troço já escavado. A ser assim, cortaram as árvores para quê? Não seria bem mais razoável escavar o que falta do alambor e reconstituir a parte destruída? Se assim não procederem agora, será tarefa para um futuro executivo camarário, que tenha finalmente a coragem de assumir que o Convento é antes de mais património tomarense; só depois português, europeu e mundial.
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