terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Paixões e crises

Estrada do Prado, junto à Várzea Pequena, 05/02/2013

Conforme documentado acima, quase cinquenta anos volvidos sobre a célebre "Je t'aime! Moi non plus!" ainda acontecem paixões avassaladoras, daquelas que até tiram o sono, aqui pelas pacatas margens do Nabão, que já conheceu melhores dias. O que de certa forma até se pode considerar algo surpreende, na medida em que os progenitores desta juventude romântica mas não trôpega tendem a nutrir paixões algo diferentes. Em geral, gostam mais de futebol, comezainas, tintol, cerveja e bailaricos à custa dos contribuintes, assim como adoram um governo tipo Pai Natal e/ou uma autarquia milionária madrinha de baptismo. Tudo naturalmente sem contrapartidas. Participação política? Dever cívico? Obrigações de cidadania? Que é isso? Temos direitos adquiridos! Isso é que conta!
Com a cidade a mirrar de dia para dia e uma maioria de eleitores a pensar assim, havemos de ir longe! 
Aqui fica a anotação, para memória futura, que os tomarenses são avessos à mudança e, pior ainda, alguns com sérias limitações têm-se na conta de adiantados mentais.

2 comentários:

templario disse...

DE: Cantoneiro da Borda da Estrada

Ñão devem ter apanhado o "Magalhães" na escola.

Essa porcaria que já vendeu 5 milhões de unidades, mesmo para o governo inglês.

Haja esperança! Ainda vão a tempo do TGV Lisboa/Madrid, que afinal vai mesmo arrancar...

E nem aparece aqui um post, pequenino que seja, sobre estes asuntos, nos intervalos dedicados à política mais geral.

Porque é que o Magalhães é um êxito e o TGV vai avançar...?

E o BPN/SLN vai para o governo...?

E o Relvas não sai...?

"Bela Ana, Amo-te!"







Anónimo disse...

O Magalhães é um êxito por se tratar de iniciativa privada, em tempos alavancada por um político medíocre e golpista que, apesar disso e como qualquer outro, não errou em tudo o que decidiu. Tal como sucedeu com o Estaline, o Mao ou o Salazar.
Quanto ao TGV, os jornais de hoje dizem que se trata apenas de um TAV em bitola europeia, sobretudo para mercadorias. Não é bem a mesma coisa e os tempos também já são outros. Haja saúde e mentes arejadas!