Está marcada para a próxima quarta-feira mais uma missa laica do PS local, desta vez com José Junqueiro como celebrante-visitante. Mesmo sabendo que há apoiantes para tudo, confesso ainda não ter entendido bem qual a utilidade de tal tipo de eventos, em que um maioral vem dissertar sobre assuntos que em geral pouco ou nada têm a ver com Tomar, localidade que alguns prelectores nem saberiam onde fica no mapa, não fora a necessidade de vir amparar candidatos. Mas enfim, conquanto de pertinência muito questionável, tal tipo de missa também não faz mal a ninguém. Apenas pode contribuir para alimentar ilusões.
Pior, muito pior me parece a mais recente iniciativa do vereador Luís Ferreira aqui. Reproduzir tal tipo de prosa, que tem tanto de asqueroso como de despropositado, ultrapassa tudo aquilo de que eu julgava capaz este meu conterrâneo, que se proclama "homem livre e de bons costumes". Será de homem realmente livre e de costumes aceitáveis difundir uma prosa nauseabunda, que cheira a inquisição medieva e enxovalha um cidadão que se limitou a dizer publicamente aquilo que pensa? Mesmo para quem, como eu, não costuma ir à missa todos os domingos, um desabafo se impõe -Deus nos livre de socialistas assim!!!
6 comentários:
DE: Cantoneiro da Borda da Estrada
Fui ler o post no "Vamos por aqui", e está um mimo.
Diz o Dr. Rebelo: "tipo de prosa, que tem tanto de asqueroso como de despropositado".
Ora essa! Asqueroso e despropositado é esse vendido e rafeiro, devidamente tratado no texto de Alice Brito.
Excelente texto, perfeitamente adequado à rélis personagem em questão.
O nosso país está entregue a canalhas destes. Há séculos que os portugueses são vítimas desta escumalha.
Gente porca, inimigos da pátria e do povo! Vivem à custa de exploração do nosso povo e não se enxergam.
Caro prof.
Pois eu desta vez estou com Luís Ferreira e não consigo perceber onde encontra o meu amigo resquícios inquisitoriais ou sequer de cheiro questionável naquela prosa, referindo-se ela a alguém que tem vivido e lucrado milhões com a apoio de todos nós e do nosso tão escasso dinheiro, como o meu amigo muito bem faz questão de bastas vezes lembrar. Vou-lhe dar um exemplo de como este cidadão é privilegiado: eu tenho um restaurante onde vendo bifes; de todos os feitios; estimo vender 2.000 bifes por mês e ter um lucro razoável; como estamos nesta situação complicada, não vendo mais que 300, com alguma sorte; o prejuízo é inevitável e EU TENHO QUE AGUENTAR, porque eu não posso ir dizer ao governo que não vendo bifes e deixei de ter lucro; o caminho é o encerramento. O cidadão em causa, em situação semelhante, bate à porta do governo e leva p'ra casa alguns milhões, que lhe permitem endireitar o negócio e voltar a lucrar mais alguns milhões. Cheira mal. Pois cheira!
Estou pois com Luís Ferreira pelo escrito que reproduz e pelas verdades insufismáveis que ele contém, mas mais ainda pelo que o meu caro inferiu aí em baixo no post sobre a Coreia do Norte; lá é que (parece) a malta não pode abrir pio (também não há banqueiros, é um facto). Ou a democracia é só quando dá jeito?
Isto às vezes a gente perde boas oportunidades de estar calado, não é professor?!
Aguentando pacificamente,
Cumprimentos
Não me surpreende a vossa reacção. As mesmas causas produzem sempre os mesmos efeitos ou, neste caso, a mesma farinha só pode dar o mesmo pão, salvo quando aditada.
Pois eu, que apenas conheço o cidadão em causa da TV, acho o referido texto ignóbil e indigno de gente que se considera civilizada. O criticado exerce alguma função custeada pelo orçamento de estado? Não, pois não? Então tem todo o direito a que lhe respeitem a sua dignidade e a sua vida privada. Justiça popular não! Se prevaricou, investigue-se, julgue-se e condene-se, se for o caso. A inveja e o revanchismo nunca permitiram o avanço de qualquer cidade ou país. Até o povo sabe que "Nunca o invejoso medrou nem quem perto morou".
O civismo e a liberdade de pensamento e de expressão, não se apregoam, praticam-se!
Pobre país! Pobre gente!
Caro professor,
Está enganado, mais uma vez! Ulrich vive à conta de todos nós, só o meu amigo é que não quer admiti-lo!
É que a estória dos bifes é verdadeira, bem como a do financiamento da banca, portanto um "gandim" que administra um negócio que está sempre a salvo da falência, porque se riscos correr o estado corre em seu auxílio, TEM RESPONSABILIDADES ACRESCIDAS, que eu, que dele nada recebo, tenho. Entendeu, ou é preciso um esquiço?
Pobre país! pobre gente!
Olhe que não! Olhe que não!
Apenas não partilho esse seu ponto de vista, nitidamente intolerante e sectário. Semelhante a outros que já nos arrastaram para onde infelizmente estamos e nos vão ainda causar muitos outros malefícios.
Repare nisto Edmundo: Que mal fizeram ou que prejuízos materiais causaram a cada um de nós com as suas declarações frontais o Ulrich, o Soares dos Santos ou a Jonet?
Porque os procuraram prender no pelourinho? A alegada Alice Brito, nome demasiado conveniente para ser verdadeiro, dá a resposta logo no início: Raiva!
Que é sempre má conselheira.
Cordialmente,
AR
Mas eu quero lá saber das declarações do Ulrich! ou dos outros dois!
O cerne da questão está em que este gabiru vive à minha conta (à nossa, aceita?), entende?
Ele até pode dizer que é do benfica, que isso nem me arrefece, desde que o negócio dele viva com as mesmas regras do meu: vendes, ganhas; não vendes, perdes! mas ele, mesmo não vendendo, nunca perde! chame-lhe raiva, inveja, intolerância ou sectarismo, aquilo que quiser. Eu chamo-lhe falcatrua, vigarice, benefício escandaloso, injustiça! ou não?!
Cordialmente
EG
Enviar um comentário