quarta-feira, 27 de março de 2013

Subscrevo inteiramente

Retornado de Paris, onde fui uma vez mais só para tomar ar, que ao fim de um certo tempo por aqui o bafio tomarense torna-se insuportável, fiquei encantado com esta crónica do meu amigo Carlos Carvalheiro. Não só por estar bem esgalhada, mas sobretudo por evidenciar que não estou só na área da crítica política. Em Tomar não é pouca coisa.

O Templário, 28/03/2013, página 4

Paralelamente, o PSD realiza amanhã à noite um plenário de militantes. Numa terra normal de um país normal, já há muito que o imbróglio laranja em curso teria sido ultrapassado. Como estamos em terra templária mas lusa, nem o paí morre nem a gente almoça. Que é como quem diz que nem atam nem desatam. Nem Carrão desiste, (única atitude decente nesta altura do campeonato); nem os seus adversários se definem de uma vez por todas; nem as duas partes conseguem adoptar uma posição intermédia e consensual: escolher um candidato independente, com estaleca, consensual, que não possa fazer carreira nem precise da política para nada, dando-lhe depois liberdade para escolher a sua equipa.
Infelizmente, tudo indica que vamos ter mais uma noite a nadar em potes de iogurte, que só não é também uma longa sessão a serrar presunto porque com a crise já nem sequer há dinheiro para comprar o dito cujo...

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