sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Nódoas...

Inicialmente pretendia escrever sobre nódoas e a sua inevitável reprodução exponencial, quando não são removidas a tempo. Sobretudo na política, mas não só. Basta atentar no que todos os dias acontece ali para as bandas da Praça da República. Vai daí, veio à tona uma das grandes nódoas citadinas:

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Trata-se da fachada poente do antigo Convento de Santa Iria. Há algum tempo rebocada e pintada, levou também janelas e telhado novo. Obras de fachada, dirá o leitor, com toda a razão. Neste caso financiadas pelas Fundação EDP. Que segundo sabe Tomar a dianteira, só não foi além dos 100 mil euros porque ninguém lhe pediu mais. Temos autarcas que até a pedir são fracos 
Mas a questão agora é outra. Porque razão resolveram manter na agora alva fachada, aquela nódoa do muro do Pego de Santa Iria? Falta de dinheiro não foi. Disso temos a certeza, por dois motivos. Primeiro, porque até houve tinta para pintar também parte da fachada sul, que nem sequer é visível da ponte.


Segundo, porque um munícipe nos garantiu já se ter comprometido a pagar a tinta necessária à pintura do muro, tendo a autarquia feito orelhas moucas. Pobres e mal agradecidos Sendo assim, porquê aquela nódoa? Aquilo só não é mais um muro da vergonha porque os cérebros que presuntivamente pastoreiam o concelho já demonstraram não ter vergonha nenhuma. Chamemos-lhe por conseguinte, à falta de melhor, A nódoa de Santa Iria. Que pelos vistos está para durar.

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