quinta-feira, 27 de novembro de 2008

BREVE RECADO PARA QUEM ASSINA O BURRO

Esta é a última vez que, por piedade, me dirijo a quem se identifica como "O Burro". A menos que, lido este recado, peça desculpa publicamente e se identifique cabalmente.
Peço-lhe que me desculpe este tom agreste, mas tudo o que é demais parece mal e irrita. Penso que você, sem se dar conta, pois claro, pertence ao pior grupo de cegos -o daqueles que, por verem umas pequenas nesgas da realidade envolvente, juram a pés juntos e, eventualmente, por todos os santinhos, que não são cegos. E, no entanto, vai-se a ver...
Quando nos meus escritos afirmo que A ou B está a governar mal, ou que C não analisou a situação correctamente, por exemplo, faço-o na esperança de que as coisas possam melhorar. Pelo contrário, quando você diz de alguém que está velho ou senil, aguarda o quê? Nada! Apenas parece sentir-se feliz a tentar achincalhar, caluniar, ferir, esmagar, prejudicar os outros. Que lucra você com isso, para além da satisfação abertamente doentia?
Ex-simpatizante dos comunistas portugueses, a quem todavia continuo a reconhecer o papel importante desempenhado em prol da liberdade durante a ditadura, posso dizer-lhe sem rebuço que na ex-União Soviética também se usou, com fins políticos, um vocabulário idêntico ao seu. Muitos dos adversários do partido único foram internados no goulag ou em hospitais psiquiátricos, por serem velhos, senis, parasitas sociais, refuzniks, etc. etc. É isso que intimamente você deseja que venha a acontecer em Portugal? Não? Então passe a comportar-se como um cidadão comum, sem mais.

Saudações apesar de tudo cordiais do

Jerónimo Foice

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