segunda-feira, 7 de junho de 2010

UMA VEZ MAIS OS FUMOS DA ÍNDIA...

Foto 1 -Aspecto geral do esburacado parque de estacionamento da Cerrada dos Cães (erradamente designado "Terreiro de Gualdim Pais", por causa daquela mania tão portuguesa e tomarense de alindar as coisas.) A foto foi tirado ontem, Domingo, 6 de Junho. Agora imaginem como vai ser em Julho e, sobretudo, em Agosto, com as previstas obras de requalificação a decorrerem. Os visitantes vão levar de Tomar recordações para toda a vida. Ai vão, vão! E não serão nada boas! Aceitam-se apostas!

Foto 2 - Vista geral do complexo edificado Convento de Santa Iria (primeiro plano) e Colégio Feminino (ao alto). Do lado esquerdo, entre os dois conjuntos, a Igreja de Santa Iria (na qual se não pode nem deve mexer), o Café Santa Iria, um outro local comercial e duas casas de habitação, que não fazem parte do lote a adjudicar. Bastante complexo, como se pode ver. E depois ainda há o Nabão e o solo rochoso... E querem milhão e meio à cabeça? Brincalhões!!!, exclamava o saudoso professor Valente.

Foto 3 - É neste local, (ao alto, em cinzento), situado entre a central eléctrica (do lado direito) e o antigo refeitório da Mendes Godinho (do lado esquerdo), que pretendem instalar os serviços administrativos, técnicos, de apoio e de recepção do futuro complexo museológico da Levada. Estacionamento para ligeiros e autocarros? Ligações entre os três núcleos previstos (Moagem, electricidade, fundição)? Circuitos de visita? Adaptação das instalações para a circulação de grandes grupos de visitantes (25/50 pessoas)? Largada e recolha de visitantes? Pessoal técnico de museologia e de informação turística? Gestão, manutenção e actualização? Currículo do gabinete e do arquitecto Chuva na área dos museus e do turismo interior e receptivo? Financiamento para tudo isso, sobretudo após a conclusão da grande obra?
Pouco ou nada se sabe. Dizem os estrangeiros, com muita razão, que os portugueses descobriram o caminho marítimo para a Índia e depois cansaram-se. Não admira. O objectivo eram os fumos da Índia, de que fala Camões, pelo que não havia nada previsto para o "day after". Que o digam os sucessivos vice-reis, sobretudo Albuquerque. E aconteceu o mesmo com o Brasil, cujo "achamento" foi manifestamente uma grande maçada, que não estava nada prevista. Basta referir que só 25 anos após tal achamento -e já com outro rei- se efectuou a divisão em capitanias, tendo sido nomeado o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa...
Mais de 500 anos decorridos, continuamnos iguais ao que sempre temos sido -Quais projectos, quais tácticas, qual estratégia! Prá frente é que é o caminho! Depois logo se vê! O caminho faz-se andando! (Não é Luís?)
Infelizmente, os tempos são outros. Implacáveis. Sem qualquer réstea de piedade para os que se revelem incapazes de "dar o corpo à curva". Agora!

7 comentários:

Anónimo disse...

É só fumaça!...

Mas não quero acreditar que seja apenas dos fumos que alguns tomam em conciência.
De facto, mesmo sem o fumo da Índia de que falava o Luis zarolho, que mais recentemente o Bloco pretende legalizar para gláudio de alguns que se julgam mais progressistas, em Tomar continua-se a apostar na irrealidade.
Se calhar é de algum produto que colocam na água que se bebe. Ou então é por contágio e ainda não nos avisaram.
O melhor mesmo é declarar o concnelho área de quarentena para evitar males maiores.

AA

Anónimo disse...

TOMAR – Vereador Luís Ferreira garante que há condições para garantir segurança à população

Luís Ferreira, vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal de Tomar, considera que a situação de Segurança no concelho não é preocupante, quando comparada com outras localidades, apesar dos muitos assaltos que têm sido tornados públicos nos últimos meses. Luís Ferreira entende que, apesar dessas situações, Tomar dispõe dos meios necessários:



«O pior que podemos fazer, quando falamos de segurança, é criar alarme nas pessoas. Não é possível, em nenhum momento e em nenhuma sociedade no Mundo, estar um polícia à esquina de cada rua ou à porta de cada pessoa. Por isso, neste aspecto, a atitude acaba por ser a parte mais importante. Temos que procurar ter uma atitude de segurança. As pessoas necessitam de ter a consciência de que, em determinados momentos e espaços, não podem facilitar. Não podemos estar em sítios que, à partida, não são os mais adequados. Devemos fugir do conflito para evitar que o conflito aconteça. Tomar não é, de longe, o concelho mais inseguro do distrito de Santarém. Temos a felicidade de poder contar com uma sede de uma secção policial, uma sede de um destacamento da GNR, pelo que há uma grande panóplia de agentes de segurança. Mas os problemas vão acontecer ocasionalmente, como em todo o lado».
2010-06-07 19:57:24
radiohertz.pt

Anónimo disse...

Lá está o luisinho a promover-se...
não há pachorra!

Anónimo disse...

E quem fala assim não é gago.
O vereador 'está em todas', a defender as policias, só mesmo de quem nos quer vir mandar areia para os olhos. Tomar esta uma lastima e a culpa é toda dele.
Fala do que não sabe. Nem tropa deve ter sido o folião.

Anónimo disse...

Faltou falar do edificio do mercado(futuro forum?!). Não seria melhor fazerem-lhe as melhorias de que necessita, tirarem-lhe as chapas de lusalite de cima e fazer um 1ºandar tipo terraço com bares e esplanadas, que poderiam funcionar até horas mais tardias sem incomodar os moradores (não os há).
Problemas com o projecto com certeza não haveria com tantos eruditos em urbanismo que a camara tem...
Tinhamos mercado, estacionamento,diversão nocturna e talvez mais sossego nas nossas casas.
Mas quem sou eu.......

Pensamentos soltos disse...

os turistas gostam de ruinas, ficarão maravilhados com a visita a esta cidade, alem disso há uma amostra viva de como se vivia na idade média (junto ao Nabão)

Anónimo disse...

...e se a gente disser que fomos bombardeados eles acreditam perante o cenário e ainda são capazes de deixar umas moeditas nas caixinhas das esmolas...