Foto 1 |
Foto 2 |
Foto 3 |
Foto 4 |
Foto 5 |
Foto 6 |
Foto 7 |
Foto 8
Comecemos como determina o outro -pelo princípio. E ao princípio, como devia ser sabido, era o verbo. Neste caso, porém, é a dúvida: O pedido da ajuda externa resulta de uma deliberada manobra de Sócrates, na qual PP Coelho caiu que nem um patinho? Há quem garanta que sim. Pelo contrário, Sócrates foi iludido pela conversa privada (agora revelada) que teve com o presidente do PSD, antes de apresentar o PEC 4 no parlamento? Também há quem jure a pés juntos que sim. Foram os banqueiros quem afinal fez o jogo dos sociais-democratas? É outra hipótese muito plausível.
Pois segundo a correspondente do PÚBLICO em Bruxelas, Isabel Arriaga e Cunha, numa peça publicada na edição de ontem, a explicação é bem diferente. Nem Sócrates decidiu qualquer manobra, nem foi iludido por Passos Coelho, nem este foi o culpado da presente situação, nem os banqueiros fizeram o jogo dos laranjas. Friamente, a burocracia de Bruxelas, como é do conhecimento geral com corações de aço inoxidável, já tinha decidido e imposto aos ministros das finanças dos "17 da eurozona" que uma de duas: ou Portugal pede para beber e engole o xarope Troika, ou vamos enfiar-lho pelo boca abaixo, com ou sem o seu consentimento...
A jornalista ao serviço do Belmiro deve saber do que fala, que aquilo pelos corredores do Berlaymont (a sede da Comissão Europeia), ouve-se tudo e mais alguma coisa. Em qualquer caso, agora já com os batedores da troika em Lisboa, noticia o CM que as autarquias estão na mira deles. Era expectável, como já aqui tem sido referido desde há meses. Em nenhum outro país da Europa ocidental existe uma cláusula idêntica ou sequer parecida com aquela que os habilidosos e ávidos dirigentes da Associação Nacional Nacional de Municípios Portugueses conseguiram introduzir no normativo legal. Mais habituados à ordenha do que a gerir dinheiros públicos, estipularam que nenhum município poderia receber num determinado ano menos do que no ano anterior. Muito confortável não era? Assim a modos que "se a galinha este ano pôs 365 ovos, para o ano terá de pôr obrigatoriamente 366, e assim sucessivamente.
Agora com as galinhas depenadas e exaustas, bem como as vacas secas e esquelécticas, os batedores BCE/CE/FMI já decidiram -doravante acabou-se a papa doce. Os próximos orçamentos municipais já serão imperativamente "de base zero". Acabaram-se as contas obesas, a contabilidade imaginativa, as soluções criativas, as receitas empoladas e os os ovos no cu das galinhas. Falta apenas determinar -é isso que está a ser ponderado perante a triste realidade lusitana- se vai ser ou não necessário suprimir municípios e freguesias, ou despedir funcionários autárquicos, a exemplo do sucedido na Grécia e na Irlanda.
Com a guilhotina externa já em queda livre para degolar o regabofe português, em Tomar continuam os desmandos. Alguns dos quais até dariam para rir, caso não fossem tão perniciosos. Um deles soube-se ontem: Com obras na Estrada de Coimbra, na Estrada da Serra, na Levada e na Estrada do Convento, além da Roda do Mouchão, tudo em ano de Festa dos Tabuleiros, os senhores autarcas da maioria relativa resolveram dirigir uma circular aos serviços competentes, nos termos da qual ordenam que não devem passar mais licenças para obras particulares na cidade antiga, até aos festejos. Ora toma! Nós fazemos, porque queremos, podemos e mandamos, mas vocês não! Vão mas é pagando as várias alcavalas e bico calado!
A Estrada do Convento está interrompida, ao que se diz até Dezembro, o que em princípio é indispensável (Fotos 2 e 3). Pelo ritmo das obras, poderá até acontecer que esteja em condições de reabrir provisoriamente por ocasião da festa, o que seria uma óptima decisão. Infelizmente, quanto ao resto é o costume. Numa autarquia que gasta carradas de dinheiro com boletins e funcionários na área da comunicação, os pobres eleitores são sempre os últimos a saber, quando chegam a saber alguma coisa. Neste momento, por exemplo, ninguém consegue saber para que serve aquela enorme sapata de betão ali por cima do ParqT, (foto 8), que implicou a destruição da onerosa obra de escoamento das águas pluviais, feita naquele mesmo local, justamente pela sociedade satélite da Bragaparques...
Pior ainda, tal como sucedeu com as folclóricas obras da Rotunda do Muro Mijatório, também nesta se nota a total desorganização, provocada pela falta de instruções oriundas da autarquia. Com efeito, se como acima se referiu, a interrupção do trânsito na Estrada do Convento é inquestionável, salvo no que se refere a prazos e prioridades, qual ou quais a justificações para: A - A obstrução do trânsito pedonal na Calçada de S. Tiago? (Foto 4) B - A impossibilidade de chegar mesmo a pé à Ermida da Conceição, a não ser a corta-mato? (Foto 5) C - O abusivo açambarcamento pelo empreiteiro de dois terços do parque de estacionamento da Cerrada dos Cães, de tal forma que agora com três autocarros fica esgotado? (Fotos 6 e 7)
Governar, administrar, gerir, é prever e ter capacidade de liderança para implementar. Caso contrário, convirá lembrar a velha máxima do cabo instrutor de corneteiros do RI 15 "Quem sabe toca; quem não sabe passa a corneta a outro, que não há que cheguem para todos!" Previdente este militar! E era só cabo RD!
9 comentários:
O Ministro das Finanças alemão avisou que só haverá apoio a Portugal com medidas de austeridade muito duras.
A Escandinávia não que ajudar Portugal.
Ontem, no New York Times saiu um artigo a defender os portugueses e a avisar que o FMI e a UE querem destruir o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o apoio escolar, baixar os ordenados, aumentar o desemprego e empobrecer os portugueses, etc..
Pessoas que acompanharam as políticas em todos os continentes dizem nunca terem visto o que se prepara para Portugal.
Nem nunca verão. Os portugueses devem ser o único povo no mundo que pediu alegremente a intervenção do FMI.
A extinção do SNS que consequência terá para a Região do Médio Tejo ? Mantêm-se três Hospitais ? Fecha algum ?
Os cortes na Educação: que acontecerá aos Politécnicos ?
A privatização dos Caminhos-de-ferro, o que acontecerá aos ramais ferroviários ?
As dificuldades por que passam as Forças Armadas e de Segurança para pagarem ordenados; quais as consequências para a Região ?
As alterações no sistema bancário; quais as consequências para a Região de Tomar ? Quantas agências encerrarão ? Por que é que a Banca exigiu spreads, prémios de risco, de 6% a 7% à Câmara de Tomar ?
As questões são imensas, e o futuro vai doer, a como reconheceu o FMI a recessão, a perda de rendimento e o aumento do desemprego, vai durar anos. Digo eu: muitos anos!
Esta situação devia estar a ser discutida em público, mas não, fica tudo à espera que o Céu caia, o que é muito português. Os estrangeiros defendem os portugueses, que não se sabem defender.
Na Alemanha diz-se que Portugal é um país de praia, não produz nada. Agora querem juntar à praia o golfe. Que imagem tem um país de praia e golfe ? Quem é que quer ajudar um povo que não produz nada e só vive à custa dos outros ?
SÉRGIO MARTINS
A dívida existe, mas...
ESTE ATAQUE AO GOVERNO DE JOSÉ SÓCRATEA "NÃO É REALMENTE SOBRE DÍVIDA", escreve o Sociólogo Robert Fishman no New York Times, sobre o qual transcrevo artigo do Jornal de Negócios:
No artigo, intitulado "O Resgate Desnecessário de Portugal", Fishman diz que o pedido de ajuda português, depois do irlandês e do grego, "deve ser um aviso a democracias em todo o lado", porque "não é realmente sobre dívida".
"Portugal teve um forte desempenho económico nos anos 1990 e estava a gerir a sua recuperação da recessão global melhor que vários outros países na Europa, mas foi sujeito a uma pressão injusta e arbitrária dos negociadores de obrigações, especuladores e agências de 'rating'", afirma o professor de sociologia da Universidade de Notre-Dame.
Estes agentes dos mercados financeiros conseguiram, por "razões míopes ou ideológicas" levar à demissão de um governo democraticamente eleito e potencialmente "atar as mãos do que se lhe segue", adianta Fishman, autor de um livro sobre o euro. "Se forem deixadas desreguladas, estas forças de mercado ameaçam eclipsar a capacidade dos governos democráticos - talvez mesmo dos Estados Unidos - para fazer as suas próprias escolhas sobre impostos e gastos", sublinha Fishman.
Profecia
O sociólogo estabelece semelhanças entre Portugal e a Grécia e Irlanda, mas ressalva que enquanto estes dois países apresentavam "problemas económicos claros e identificáveis", Portugal "não tinha subjacente uma crise genuína" e foi sim "sujeito a ondas sucessivas de ataques por negociadores de obrigações".
------------------
Correm notícias de que a Finlândia não estrá disponível para apoiar o "resgate" da nossa dívida, outra atitude que encontra explicação na determinação de arredar Portugal da concorrência em certos mercados nas áreas de novas tecnologias, especialmente as da comunicação.
Portugal, tal como num passado já longínquo, está de novo a ser alvo da "DIPLOMACIA DO CORSO", com novas formas. Bastou começarmos a ousar modernizar as nossas forças produtivas, o que não convém nada num país que tem privilegiadas condições de se relacionar com os países mais avançados de África, como o Brasil e América Latina e, vejam bem, com o mundo Islâmico.
Somos o elo mais fraco da Europa, também porque somos o mais periférico, temos a maior costa marítima e trabalhamos mais que em qualquer outro país, aliado à modernização conseguida em várias áreas nos últimos 1o anos..., começava a causar engulhos...
O ataque é político e ideológico.
Mas também, como sempre, não faltam entre nós os que movidos pela raiva, pela cagança, pelo roncar e pelo convencimento de serem luminárias, se disponibilizem a denegrir-nos, a, objetivamente, trair-nos.
É por isso que apoio o meu Zézito. É por isso que vou votar nele. É por isso que vou voltar à rua numa campanha eleitoral contra o Portugal Velho e reacionário, contra a "Nomenklaura" tipo social-fascista que se cristalizou na área estatal.
Já ouvi falar em esqueletos no armário, a nível do poder central! Se calhar até é possível que por lá se encontrem alguns escondidos…
E por cá? Na nossa Autarquia, quantos esqueletos?
Então cá vai a última que, a ser verdade, é no mínimo uma vigarice do tamanho do muro mijatório! Compete a quem de direito investigar!
Então parece que o Santa Cita, agora em festa pela subida de divisão, tem a luz e a água do seu Pavilhão paga inteiramente pela Câmara Municipal, em troca da disponibilização de instalações para funcionamento da extensão do Centro de Saúde! Se é assim, quanto custa o funcionamento deste serviço, mensalmente, à Autarquia?
Pior, porque é que este Serviço funciona em instalações particulares, com renda paga pela Câmara, quando em Asseiceira, na Linhaceira e na Roda Grande existem instalações públicas com o mesmo serviço em funcionamento? Há alguma lógica na adopção desta solução para Santa Cita? Repito, que a ser verdade, é um escândalo!
Mas o escândalo é ainda maior quando se prepara a centralização de todo o serviço do Centro de Saúde de Asseiceira e de São Pedro precisamente nas instalações privadas da Associação de Santa Cita! Verdadeira forma de esconder um subsídio mensal a uma Colectividade do Concelho!
Não sei, no meio de isto tudo, se as colectividades que utilizam as instalações desportivas da Cidade pagam e, se pagam, se é o suficiente para os gastos com luz e água. Igual interrogação faço em relação ao Pavilhão da Nabância! E, já agora, também era bom ver quem paga os consumos do Pavilhão de Carvalhos de Figueiredo… E, igualmente, de todas as outras colectividades de Cultura, Lazer e Desporto do Concelho!
Parece-me que anda por aí muito esqueleto escondido…
Se tudo o que dizem é verdade, a este respeito, é mesmo caso para dizer: É QUE VAI POR AÍ UM REGABOFE…
Adenda.
Não é só a Alemanha quem pede medids de austeridade duras para Portugal, são todos os países ricos da União Europeia. Há quem defenda que o concumo da famílias tem de caír VINTE POR CENTO. Será o empobrecimento e a queda acentuada do PIB com aumento do desemprego.
Quais as consequências para Tomar ?
Ouvi na Rádio Hertz o Vereador Luís Ferreira manifestar a sua preocupação quanto aos "spreads" propostos pela Banca à Câmara de Tomar. Diz ele, e muito bem, que o grande problema vai ser o "spread" para o financiamento de oito milhões de euros para pagar à Parque T, esperando ele que o Tribunal Arbitral não aceite o acordo CMT-Parque T, porque senão Tomar está metido num grande problema. O Vereador Luís Ferreira levanta um problema pertinente: se em cerca de um milhão de euros de empréstimo a Banca quer 6% a 7% de prémio de risco, como será com um empréstimo de oito milhões de euros ?
Pergunto eu: e são oito ou dez milhões de euros?
A Rádio Hertz devia ter dado mais atenção a esta questão dos "spreads".
As ameaças para Tomar são enormes e vão persistir pelos tempos dos tempos.
SÉRGIO MARTINS
E, se os bancos exigem taxas iguais para financiar o estado falido, por tanto regabofe, compadrio, boysada e afins, porque diabo haviam de ser os juros impostos à autarquia muito, ou mais baixos...pelo pedigree do senhor vereador e as suas verdades absolutas? Afinal o estado a que chegou o Estado e com ele o resto, tem a chancela dos seus amados líderes, aparoladamente idolatrados em Matosinhos. Acho que houve um senhor de bigode a quem costumavam dar loas semelhantes, por discursos de alienação de massas e denegação da realidade. Por menos, muitos foram parar ao 52 da Avenida do Brasil. Por cá, uns passeiam impunes e têm honras de telejornal. Outros descobrem a pólvora e acham que a realidade não passa por Tomar. Os bancos vão fazer fila à porta da Câmara, para emprestar dinheiro a juros baixinhos. E nem sequer vivemos em Marte!
Este Cantoneiro é um tachista pago pelos XUXAS do costume.
Não se deixem iludir, tudo o que ele diz é por metades ou falácias autênticas !
Cá estaremos para o desmascarar ! VÁ DE RETRO !
O aldeão Carrão vai continuar a promover as "voltinhas dos velhinhos"? À custa de que dinheiro? Das taxas municipais? do bolso dele (aldra...!)? Vai fazer uma colecta pela cidade? Vai pôr uma barraquinha nas festas dos lambuças que aí vêm? Uma quermesse?
Os Bancos farão fila para emprestar dinheiro a juros baixinhos.
Se tiverem dinheiro...
coitados dos velhinhos, nem sequer contribuiram para a crise. Ao menos fazem o seu passeio higiénico e aumentam a auto estima. É assim uma espécie de NOVAS OPORTUNIDADES.
Enviar um comentário