quinta-feira, 30 de junho de 2011

HESITAÇÕES NA OBRA DA LEVADA

Foto 1

Foto 2

Foto 3


Foto 4

Foto 5

Ao que consta e como já vem sendo hábito, há muitas dúvidas em relação ao prosseguimento da empreitada do futuro elefante branco da Levada. Não por questões de dinheiro ou de prudência, como seria normal. Apenas por causa da conhecida pergunta leninesca "Que fazer?". Noutros termos: Susbsistem no projecto muitas opções em aberto, aguardando que quem de direito decida, opte, escolha... O mais recente aspecto controverso é sobre o reboco, havendo quem pense que o melhor seria manter o tosco aspecto actual. A instalação de projectores, -supõe-se que para iluminar tudo aquilo aquando da Festa dos Tabuleiros-, como se fosse um monumento ímpar, ou correspondesse sequer ao aspecto primevo, faz temer o pior.
Procurando contribuir pela positiva para o avanço da obra, apesar de com ela não concordar no que concerne à sua afectação final, aqui ficam algumas fotos que se consideram elucidativas, úteis e suficientes. A primeira, de Silva Magalhães, mostra o aspecto dos então Lagares d'El-rei no último quartel do século XIX.
As duas pontes eram bem diferentes e de pedra. Ainda não havia central eléctrica nem chaminé de tijolo. Os três lagares centrais eram de 4, ou no mínimo de 3 águas, e não de duas, como actualmente. Acima e de ambos os lados de cada porta, havia frestas, para arejamento e iluminação. Do lado direito da foto, vê-se a ramagem de árvores, mais precisamente salgueiros, então existentes onde agora está o edifício das finanças.
A foto 3 permite constatar que o acrescento na parte superior da fachada, visando suprimir uma das águas do telhado, colocou a heráldica pré-existente (esfera armilar = lagar de D. Manuel I) em posição descentrada e pouco estética, em relação ao pau de fileira. Outro tanto mostra a foto 4, no que concerne à modificação posteior da forma do telhado.
Finalmente, a foto 5 é da cartela da verga de uma das actuais portas -1710- a mostrar que muito do que agora está à vista é afinal bem posterior às iniciais edificações templárias e henriquinas.
Tudo isto para registar, como memória presente e futura, que talvez não seja má ideia aproveitar para não só requalificar mas também reintegrar os ex-moínhos e lagares da Ordem de Cristo no seu aspecto exterior primitivo. É agora ou nunca, porque uma vez rebocadas as paredes a cimento, nunca mais voltará a ser possível  ver as evidentes diferenças entre as construções primitivas e os acrescentos posteriores. Oxalá!

6 comentários:

Anónimo disse...

Questões:

- O governo já avisou que não haverá mais museus. Os da Levada são para continuar ?

- Manter a fachada sem reboco não acelerará a degradação dos edifícios ?

Anónimo disse...

Então e não comenta a demissão encapotada do seu amigo Cristóvão?!
O rapaz fartou-se foi? Ou mandaram-no embora?
Agora que ele vai para o PCP o amigo Bruno da Gualdim vai passar a falar pior ou melhor da Câmara?
Ou irá substituir a Graça Costa na próxima fornada dos independentes?

Anónimo disse...

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Na sua primeira intervenção no Parlamento, Passos Coelho anunciou que vai ser adoptada, “com carácter extraordinário”, a aplicação de uma contribuição especial sobre todos os rendimentos no IRS das famílias portuguesas.

O primeiro-ministro anunciou assim a “adopção, de carácter extraordinário, de uma contribuição especial que incidirá sobre todos os rendimentos que estão englobados no IRS, abrangendo todos os tipos de rendimentos”.

Passos revelou que o detalhe técnico desta medida será apresentado nas próximas duas semanas, mas ainda assim revelou que o valor desta contribuição extraordinária será “equivalente a 50% do subsídio de Natal, acima do salário mínimo nacional”.

Desta forma, só os portugueses que ganham o salário mínimo vão escapar a este imposto. Para os restantes, metade do subsídio de Natal que excede o salário mínimo vai para os cofres do Estado através deste imposto extraordinário.


Esclareceu ainda que esta contribuição extraordinária será aplicada “apenas em 2011” e é justificado pelo facto de “o Estado das contas públicas” obrigar a “pedir mais sacrifícios aos portugueses”. “Não nos deixa alternativas”, assegurou Passos Coelho, garantindo que “não permitirei que os sacrifícios sejam distribuídos de forma injusta e desigual”.

Antes de anunciar a introdução da contribuição extraordinária, Passos Coelho revelou que “hoje chegou o momento para atacar” os problemas e temos que ter “capacidade de antecipação”, recordando os dados ontem revelados pelo INE, que mostram que o défice do primeiro trimestre atingiu 7,7% do PIB.

Temos de “poupar o país a um desastre” e tal só será possível com a “antecipação e prevenção para inverter o ciclo e restaurar a confiança na economia”.
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Alguém me pode explicar, como se eu fosse mesmo muito loura e muito burra, como é que reduzindo drasticamente o poder de compra se "restaura a confiança na economia"?

AA

Anónimo disse...

No PS de Tomar continua tudo na mesma.

O mandante continua a ser o mesmo -o labrosta "maçon" Luís Ferreira.

Só muda de palhaço/faz de conta.

Deixa de ser o Huguinho - por vontade própria ou empurrado - e passa a ser a mulher do dito cujo.

Ou seja,deixa de necessitar sair de casa ou telefonar para dar as suas ordens.

Tá bem visto...

E o PS lá continua...de derrota em derrota...até à vitória final.

Anónimo disse...

Ela agora tem tempo para tudo. Saiu da Assembleia...tadinha!

Anónimo disse...

Ó Rebelo escreve ao Arq. Chuva Gomes a reivindicar aquilo que apontas!!!!
Faz lá esse favor à malta tomarense e a bem de Tomar.