segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Agrava-se a discordância nos IpT

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Na reunião camarária da passada semana, o vereador IpT Pedro Marques acusou o presidente Carrão de ter coagido e pressionado os presidentes de junta, no polémico caso da votação favorável do orçamento para 2013, em que alguns daqueles eleitos abandonaram a reunião. Pouco tempo após a Rádio Hertz ter divulgado a notícia, o presidente da junta de S. João Baptista, Augusto Barros, eleito sob a etiqueta IpT, desmentiu Pedro Marques, negando que tenha havido qualquer pressão de Carlos Carrão para que se ausentassem da sala.
Segundo a mesma fonte, os presidentes da junta de Alviobeira, Manuel Alcobia, e da Junceira, Américo Pereira, ambos também eleitos em listas IpT, confirmaram as declarações de Augusto Barros, contrariando assim a posição de Pedro Marques. Américo Pereira, citado pela Rádio Hertz, foi mesmo bastante duro: "Exigimos um mínimo de respeito! Exigimos que se deixem destas acusações bacocas!"
Contactadas por este blogue, fontes ligadas aos IpT mostraram-se bastante incomodadas e preocupadas com tal tipo de incidente, que segundo referiram  "revela falta de prudência", denuncia algum nervosismo e pode vir a influenciar negativamente a futura elaboração de listas, assim como a deteriorar os resultados eleitorais.
Fiel à sua linha de sempre, Pedro Marques vai decerto acusar uma vez mais este blogue de perseguição, por não gostar dele, etc. etc. Caso assim venha a suceder, conviria que tivesse finalmente a coragem de prosseguir o raciocínio até ao fim. Concluiria então que por estas bandas não se criticam pessoas. Apenas comportamentos políticos. Nunca transigindo com os eleitos que cometem erros crassos, sobretudo quando insistem em desculpas esfarrapadas, que desde há muito não convencem senão os já convencidos. Todos os outros estão ao corrente do que a casa gasta.
É pena que tal tipo de percalço suceda numa altura em que começava a ser consensual, pelo menos no meio citadino que, contra Anabela Freitas e Carlos Carrão, Pedro Marques poderia vencer finalmente. Com erros de palmatória do tipo do assinalado, tal hipótese começa a desvanecer-se, nove meses antes do escrutínio. Culpa dos pretensos perseguidores?

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