domingo, 6 de janeiro de 2013

Para ultrapassar a tragédia tomarense

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Guardando para melhor oportunidade a nutrida fundamentação das causas, é urgente e necessário afirmar que, a manter-se o trio de candidatos já conhecido -Carlos Carrão, Anabela Freitas e Pedro Marques- o próximo mandato será inevitavelmente uma tragicomédia, vença quem vencer, com ou sem maioria absoluta. E porquê? interrogará o leitor. Porque à evidente falta de ideias originais e de líderes capazes de as implementar, os protagonistas tenderão cada vez mais a ser alvo da risota popular, do escárnio, apesar da crise. Aliás, a parte cómica até já começou, com o PS laico a confirmar a sua candidata no Convento de Cristo, o que não lembra a ninguém, bem como Pedro Marques a acusar Carlos Carrão de ter pressionado os presidentes de junta que se ausentaram na altura da votação na recente sessão da AM, logo desmentido pelo presidente de S. João Baptista, Augusto Barros, eleito pelos IpT.  Se isto não é cómico, não sei o que será.
É portanto obrigação de todos os tomarenses, que realmente amam a sua terra, fazer o possível enquanto é tempo para alterar pela positiva esta miséria política a que se chegou. Na minha opinião, baseada naquilo que conheço dos três estimáveis e distintos eleitos, só o PSD ainda está a tempo de mudar de agulha. Para isso terão de convencer Carlos Carrão a preferir uma saída airosa e honrosa, em vez de uma improvável vitória, com ou sem coligação. Nomeadamente, lembrando-lhe que, segundo a tradição, "Quem tudo quer, tudo perde". Depois haverá ainda que seguir os restantes passos, já aqui indicados em "O que falta fazer", de 19 de Dezembro passado e em "Suicídio eleitoral do PSD - Tomar?", de ontem.
Naturalmente que falta referir um local de poiso para a tal saída airosa e honrosa, a negociar. Trata-se porém, no meu modesto entendimento, de detalhes a abordar em privado, havendo nesta altura um lugar adequado, livre e bem remunerado, mesmo a jeito. Oxalá o saibam aproveitar em prol do concelho.

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