terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Resultados da sondagem final

 Quadro 1 - Cópia do ecrã das 21H03 de 27/12/2012

Quadro 2 - Cópia do ecrã das 21H15 de 27/12/2012

Quadro 3 - Resultados finais, 31/12/2012

A sondagem final de Tomar a dianteira ficou muito aquém das expectativas em termos de votação total. Ficou-se pelos 489 sufrágios, contra 623 na do PSD e 733 na dos IpT. As causas serão diversas, indo do período festivo à desistência de algumas claques, ao constatarem que os seus preferidos afinal não conseguiam vencer. Para já não falar num ou noutro especialista de "metralhagem", que a retracção dos votantes normais terá forçado a limitar os furos no alvo, como forma de evitar dar demasiado nas vistas. (Ver mais adiante)
Pedro Marques, dos IpT, venceu folgadamente, conseguindo o dobro dos votos do segundo, este vosso escriba. Em terceiro lugar aparece um alegado cabeça de lista do PSD, António Lourenço dos Santos e em quarto o socialista Hugo Cristóvão, que mais uma vez vence a sua camarada e já candidata designada, Anabela Freitas, em quinto lugar, com apenas 14 votos. 
Destaque para as muito fracas votações do actual presidente e apontado candidato laranja Carlos Carrão, assim como para os seus companheiros António Cupertino,  José Delgado e a actual vereadora Rosário Simões, que venceu a anterior votação PSD, com 142 votos. Sinal de que desta vez a sua claque se absteve. Porque não estará interessada em integrar a futura lista?
Os 51% conseguidos por Pedro Marques merecem um comentário mais alargado. Ensina a experiência que conseguir congregar mais de metade dos votos, como é o caso, numa sondagem electrónica multipartidária, configura uma votação tipo norte-coreano. Repare-se: Na sondagem só com a sua formação, o ex-presidente e agora vereador alcançou 345 votos = 47%, contra apenas 254 desta vez, mas = a 51%.
Sucede que recolher 47% numa consulta por assim dizer "interna", pode considerar-se absolutamente normal. Já os 51% conseguidos contra todos os outros potenciais adversários futuros são de quem tende a tomar os seus sonhos pela realidade. Na verdade, em situações reais, o cabeça de lista Pedro Marques conseguiu sucessivamente 37,96, em 1989, 50,96 em 1993, como independente pelo PS; 21,5% em 2005 e 19,99, em 2009, já pelos IpT. Muito longe portanto dos citados e almejados 51%.
Que se passou então nesta sondagem? Apenas a habitual esperteza saloia, sob a forma de "habilidades", partindo do princípio que todos os outros são incapazes de ver uma locomotiva a dez metros. Com ou sem conhecimento e/ou consentimento do candidato, pelo menos um "habilidoso" entreteve-se a metralhar votos em Pedro Marques, conforme se pode constatar nos quadros 1 e 2. Nove votos no mesmo nome em apenas 12 minutos, é obra. Não haja dúvida. Mas os administradores do blogue, embora "nódoas" em informática, também não andam sempre a dormir, nem são propriamente idiotas chapados. Aqui fica o aviso para futuras oportunidades. Com votos de Bom ano Novo!

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