domingo, 20 de janeiro de 2013

Aspectos da cidade após o temporal

Tomar a dianteira aspira a que os tomarenses -dos verdadeiros, daqueles que nunca esquecem nem vendem a sua terra por um prato de lentilhas- estejam sempre bem informados sobre  terra nabantina. Nesse sentido, esta manhã fez-se um circuito com o objectivo de recolher imagens dos estragos do temporal. Eis o que se conseguiu:


 Estrada do Convento condicionada, devido à queda de uma árvore, entretanto removida.


Mata encerrada por razões de segurança. Há árvores caídas que impedem a passagem de peões.


Capela da Conceição, com uma das velhas olaias no chão.

A olaia velha, junto à capela da Conceição. Tronco em muito mau estado.

 Calçada dos Cavaleiros, com um cipreste impedindo a passagem.


Ciprestes derrubados, na Calçada dos Cavaleiros, junto à nova Cafetaria da Cerrada dos Cães.

 Adeus pinheiras da Cerrada dos Cães, rebaptizada Largo de Gualdim Pais pelos senhores da obras.

Outro aspecto da Cerrada dos Cães. Das frondosas pinheiras, plantadas em Março de 1960, resta a que menos se desenvolveu porque à sombra das outras. Agora vingou-se. Sobreviveu. Tais pessoas, tais pinheiras.
 Árvores derrubadas na Calçada de S. Tiago. No primeiro plano um cedro centenário.

A passagem pedonal para acesso ao Convento, hoje sem utilidade pois o monumento está fechado. Razões de segurança. Se vir por aí passar a voar uma janela em pedra, assim para o monumental e com muitos floreados, já sabe: é a Janela do Capítulo. Trate por isso de ver em que direcção vai, que é para depois a tentarmos recuperar.

O que resta do alambor está relativamente bem. Continua em pousio.


Jardim da Várzea Pequena. Mais uma tília que se despediu das irmãs. 

Rua de Coimbra. No primeiro plano e na estrada, restos das telhas vindas da cobertura do prédio que se vê ao fundo.

 Próximo da rotunda do Bonjardim, mais um painel no chão. Com uma sapata tão pequena, estavam à espera de quê?
Junto à Praça de Toiros. Painel publicitário derrubado e à direita a tampa do contentor de lixo do primeiro plano.


 Ecopontos arrastados pelo temporal.

Mais uma vítima do temporal económico-financeiro...

Ruinas do ex-Colégio CNA Feminino, após mais de uma década de temporal autárquico.

1 comentário:

Maria disse...

Não sei o que dizer, vendo tanta desgraça.
A ideia da Janela, não a voar, mas a estilhaçar-se no chão, já muitas vezes me passou pela cabeça. A foto do meu Colégio, fez-me chorar.
Que estão a deixar acontecer à minha terra?
Maria