quinta-feira, 26 de maio de 2011

ANÁLISE DA IMPRENSA REGIONAL DESTA SEMANA



No habitual granel noticioso hebdomadário, o destaque vai desta vez, sem qualquer dúvida, para a manchete de CIDADE DE TOMAR, que remete para as páginas 16 e 17, ambas da autoria de António Freitas. Trata-se do diferendo político/económico entre o presidente (IpT) da Junta de Freguesia da Junceira e os SMAS, relacionado com alegadas pressões ilegítimas e outras prepotências de que terão sido vítimas os cidadãos daquela freguesia tomarense. Mesmo procurando manter-me imparcial, não posso deixar de recordar aquilo que já por diversas vezes aqui escrevi: Há funcionários municipais muito convencidos de que os cidadãos/eleitores/ consumidores/contribuintes estão ou devem estar ao serviço da autarquia, quando é exactamente o contrário. Se os funcionários públicos são servidores do Estado, os funcionários municipais são (ou deviam ser) servidores dos munícipes. Ou não será assim?
Referência igualmente para uma outra peça subscrita por A. Freitas, neste caso sobre a atitude da autarquia nabantina ante a já anunciada redução de freguesias e concelhos. O título é percutante: "Câmara de Tomar não sabe o que fazer e os autarcas andam caladinhos que nem ratos!"
Por falar em títulos, o da última página de CIDADE DE TOMAR é bem expressivo: "4ª Saída de Coroas - Uma vez mais a população tomarense deixou-se levar pela tradição". Infelizmente, sendo verdade, não o é menos que os tomarenses se têm deixado levar, nem sempre pelos melhores caminhos...


O MIRANTE vem esmerado em relação a Tomar. Duas fotos a cores na primeira página e o título cheio de esperança "Ciclovias mais próximas de se tornarem realidade em Tomar". Oxalá!
Das duas fotos, a de cima mostra alunos da Escola Secundária de Santa Maria dos Olivais que com  os  da Universidade Sénior, preparam o musical "Aqui há gato", a subir à cena no Cine-Teatro Paraiso. A debaixo apresenta alunas e o director da Secundária Jácome Ratton, por ocasião da "Feira das Profissões" realizada naquele estabelecimento de ensino. Já no interior, a página três inclui outra foto dos ensaios do já citado musical, com uma excelente atitude da professora/actriz Ana Carvalho.
Relevo também para a página 9 e "A Loucura das lagartas", um filme que está a ser realizado por alunos da Jácome Ratton. Na penúltima página, a habitual secção de ironia e curiosidades, com duas referências a Tomar: Uma foto do presidente da Junta de Freguesia de S. João Baptista, Augusto Barros, a armar um tabuleiro  e o vereador Luís Ferreira a propor "Um lifting camarário". Cuidei que se tratava de uma proposta de "refrescamento" de eleitos, mas afinal trata-se apenas de funcionários. Por enquanto?
"Há cada vez mais lojas chinesas", titula O TEMPLÁRIO. Porque será? 
Nas páginas interiores, destacada referência ao centenário do Café Paraíso, com uma bela prosa de Luís Pedrosa Graça, seu fiel frequentador.
Sérgio Martins e Manuel Traquina assinam cada qual a sua crónica, cuja leitura se recomenda.


N'O RIBATEJO há apenas uma pequena local de Tomar, sobre a detenção de seis jovens, acusados de  roubos e tráfico de droga. Vem na página 18. 
Mas o grande destaque vai para o Governo Civil, que custa aos contribuintes 1,3 milhões de euros anuais e que Miguel Relvas entende, na página 5, dever ser eliminado, sentimento largamente partilhado no país. De tal forma que ainda não vi ninguém preocupar-se com uma das principais tarefas daquela dependência governamental -a emissão de passaportes, que agora é obrigatoriamente presencial, por razões de segurança. Caso os governos civis venham mesmo a ser extintos, que entidades herdarão tal função? As câmaras? Os registos civis? As lojas do cidadão? Talvez não fosse nada má ideia ir pensando no assunto, posto que irá ser necessário instalar custosa maquinaria, qualquer que venha a ser a decisão final. Salvo se, ao final, continuar tudo como até aqui. Assim tipo "Para não prejudicar ninguém, governo civil em Santarém."  É que em matéria de supressões, vai se praticamente inevitável, mais cedo ou mais tarde, que os técnicos da troika acabem por constatar que não faz qualquer sentido haver, numa mesma sede de concelho, dois serviços de informação turística, um regional e um municipal. Como acontece por exemplo em Tomar, com um em frente do outro, à entrada da Corredoura. Num país endividado até às orelhas e num município cuja dívida global já vai em 43 milhões de euros, aumentando ao ritmo de  800 mil euros mensais, é obra!

1 comentário:

Anónimo disse...

AMÉRICO PEREIRA deve ser o próximo candidato dos IpT à Câmara de Tomar,liderando uma equipa de gente séria,competente e trabalhadora.

Tem ideias,tem coragem,tem sentido de rectidão e sensibilidade social,tem perfil de líder vertebrado e determinação para acabar com as capelas de favoritismos e corrupção existentes na Câmara.

Não vejo outro com visão de CIDADE e CONCELHO,com sentido prático da vida das comunidades,do papel catalizador de uma CÂMARA AO SERVIÇO DO POVO.

Hoje,em TOMAR,em todos os quadrantes políticos,não vejo outro HOMEM OU MULHER com melhor perfil e sem ser um "punhos de renda" submisso a pressões dos interesses instalados.

Para mim é :

O HOMEM CERTO,NO MOMENTO CERTO,PARA O LUGAR CERTO.

R. Grácio