sábado, 30 de junho de 2012

Exemplos a ter em conta - 2





Que saudades do Mouchão, da Várzea Pequena, do Estádio a.p. (antes do Paiva)! Tudo muito bem cuidado, com recantos íntimos, flores por toda a parte, arruamentos com saibro vermelho, a Roda a regar gratuitamente. Agora é a pobreza franciscana que se vê. Uma empresa privada vai cumprindo os mínimos olímpicos. E no entanto...
E no entanto, países com clima muito mais problemático, como a Áustria, conseguem encantar os naturais e os visitantes, graças ao brio e empenhamento dos seus trabalhadores. Com canteiros assim, pagar impostos deixa de ser um martírio.

1 comentário:

Leão_da_Estrela disse...

Prof.

Plenamente de acordo quanto à pobreza franciscana.

Chamo-lhe no entanto a atenção para um erro recorrente nas nossas cidades, em Tomar não tanto, mas também: o excesso de zonas verdes!
É muito bonito aquele jardim da primeira foto, são lindos os relvados para lazer e usufruto das populações, mas, precisamente por não vivermos na Áustria, ou no Reino Unido, ou mesmo em França que tão bem conhece, zonas onde o clima é mais ameno e onde a precipitação é frequente, devem os construtores de espaços públicos começar a preocupar-se com o grave problema do consumo excessivo de água, nomeadamente para rega ( um Ha de relva consome em média 5 m3 de água por dia, se formos poupadinhos e regarmos ao cair do dia - o que gasta uma família de 4 pessoas sem preocupações ambientais num mês). Sendo certo que nalguns locais as águas tratadas em ETAR's podem (e devem) servir para este fim, não são tantos os municípios que têm condições para o fazer, até pela localização das próprias unidades, a maior parte das vezes longe dos aglomerados.

São lindas as suas fotos, mas cá pelo Sul da Europa, devemos construir mais praças, com árvores, com todas as vantagens conhecidas ( a sombra e a redução da temperatura, a absorção do CO2, etc.), utilizando a calçada portuguesa, única no Mundo, p.e., para decoração do piso e poupar água, que para além de estar cara, é um bem cada vez mais escasso.


Desculpe o reparo, mas é um pouco deficiência profissional...

Ctos