As imagens mostram mais uma edição do "Mouchão alternativo", que teve lugar ontem. Trata-se de uma iniciativa cidadã, organizada por Ana Vasconcelos, Cláudia Fidalgo, René Spits, Ricardo Branco e Tânia Martinho. A outrora sala de visitas da cidade, entretanto vandalizada por um presidente da câmara meteco, como não podia deixar de ser, ostentava belos detalhes, mesmo tendo em conta a ausência de instalações sanitárias e o imobilismo da Roda, que não se sabe bem a que se deve, tal como não se entende para que mandaram fazê-la de novo há um ano. Coisas tomarenses...
Destaque para o expediente de um nabantino originário dos Países Baixos que, com a alma de negociante característica dos seus patrícios, em vez de continuar a perguntar para que serve a "barraquinha do Paiva", resolveu dar-lhe uso. Quanto a mim, só é pena que a marquesa não seja bem o número que eu habitualmente calço. Se assim não fora, teria havido massagem pela certa. A cinco euros é praticamente de borla.
Em conversa com um dos comerciantes organizadores, apurou-se que esta edição teve maior participação de vendedores/expositores, mas menos público e menos vendas. É pena, mas demonstra uma evidência -a crise faz-se sentir por toda a parte, particularmente numa cidade cada vez mais morta. O que vamos ter de sofrer até finais de 2013! Tudo porque a oposição representada no executivo insiste em demonstrar que não sabe estar à altura das circunstâncias. De paleio estamos todos fartos. Até os latinos já clamavam, há mais de dois mil anos, res non verba. Obras! Chega de palavras!
Sem comentários:
Enviar um comentário