segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

CONFIDENCIAIS E FRESCAS

Redacção de Tomar a dianteira
Ainda têm muito tempo...
A Freguesia de Além da Ribeira foi criada há 25 anos, mais coisa menos coisa. Separou-se da Freguesia de Casais. Pois volvido todo esse tempo, ainda há correio endereçado do tipo "Beltrano de Tal, Póvoa-Casais." Ainda mais grave e prejudicial para os além-ribeirenses, a percentagem das contribuições e impostos, cobrados pelo estado, a que têm direito, continua a ir direitinha para a Junta dos Casais. Após tão longa espera pela necessária actualização cadastral, designadamente para efeitos de IMI, um autarca de Além da Ribeira desabafava um dia destes numa roda de amigos, num tom de resignada paciência:-"Pode ser que um dia destes resolvam pagar tudo junto e com juros." Realmente a esperança é mesmo a última coisa a morrer.
Pela nossa parte, apenas podemos recomendar aos responsáveis que não se apressem com a tal actualização cadastral. Afinal ainda têm muito tempo, porque quem já espera há 25 anos...
Abandono da participação no Blogue do Templário
Após várias tentativas para alargar o debate no âmbito do Blogue do Templário, de longe o mais movimentado da blogosfera nabantina, foi resolvido, em reunião de redacção, abandonar qualquer participação naquele blogue. O nosso representante para o efeito, Cão Tinhoso, que é igualmente o permanente nocturno aqui da sede, já foi informado desta decisão, com efeitos a contar das 15H00 de ontem.
No citado blogue, parece existir um núcleo duro de participantes que manifestamente nem sabem nem querem aprender, não fazem nem deixam fazer. São os chamados empatas. Quando alguém aparece com mensagens pessoais e não copiadas de alhures, recorrem seja ao que for para desviar a atenção daquilo que interessa -o respectivo conteúdo. Usam do insulto, da calúnia, do palavrão, da difamação ou de textos sem nexo, só para baralhar. Tal como aqueles tristes jogadores sem grandes qualidades ou objectivos, praticam o futebol ranhoso, desviando para a tabela ou para canto, chutando para o ar ou usando aquela prática dos "sarrafeiros" -se passa a bola não passa o homem. No caso presente, se passou o texto, toca a evitar que passem as ideias. Chegaram até ao cúmulo de escrever que não se deviam ler os textos do participante X, mas sim os livros ou os relatórios do Banco de Portugal.
A prova de que agimos com correcção foi dada por um dos próprios prevaricadores, que se apressou a proclamar a sua vitória contra nós, e o seu contentamento por tal facto. Ignoramos se os proprietários do blogue terão a mesma opinião, mas de qualquer forma a experiência entretanto adquirida permite-nos confirmar, aqui e onde for necessário, que têm razão todos aqueles para quem é totalmente inútil alcatifar, ou equipar com sanitários, os currais de porcos. Realmente e sem qualquer sombra de dúvida, os recos continuam urinar e defecar onde calha e adoram dormir e foçar nos próprios dejectos. Pouco ou nada se pode fazer para contrariar a natureza...
Nem tanto assim, nem tanto assado
No tempo do anterior autarca abundavam as queixas, em tom de confidência, tanto de funcionários como de alguns eleitos. Era demasiado agreste, autoritário, por vezes mesmo incorrecto, autocrata e excessivamente directivo. Aceitava o debate e a contra-argumentação manifestamente com condescendência, e recusava liminarmente as propostas da oposição, por vezes até as dos próprios partidários.
Conforme escreveu Camões, "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, todo o mundo é feito de mudança, tomando sempre novas qualidades". Foi-se o anterior presidente e temos um novo. Pois agora acusam-no do oposto. É demasiado brando, excessivamente ponderado e indeciso, carece de autoridade e ouve quem não deve. Sem uma direcção firme, dizem, a maioria dos serviços encontra-se praticamente em autogestão e sem objectivos precisos. Acresce, de acordo com as mesmas fontes, que alguns vereadores e outros autarcas não desempenham cabalmente os lugares para os quais foram eleitos, mostrando-se quase exclusivamente preocupados com acções tendentes a facilitar a futura reeleição. Assim vamos. Ou somos levados?

2 comentários:

Anónimo disse...

Se era táctica era, na minha opinião, má.

Desviar para outros blogues a discussão que se poderia fazer aqui é disparate.

Anónimo disse...

Má decisão. Sectarismo. Parece o Gualdim Pais a recusar a venda d"O Templário".

Sois muito sensíveis...