Com conclusão prevista para o final de Setembro, as obras da nova ponte prolongam-se, prolongam-se, prolongam-se. Estamos quase em meados de Dezembro, e tudo leva a pensar que se a nova travessia começar a funcionar antes do Natal, já não será nada mau. Tomar a dianteira sabe que, após a ultrapassagem do problema das calhas técnicas, continuam as medições e verificações finais, havendo vários problemas pendentes e de difícil resolução, dada a intransigência de ambas as partes. Os representantes da sociedade construtora alegam que cumpriram e estão a cumprir o projectado. Os representantes da Tomarpolis contrapõem que os projectos são para interpretar e adaptar. Estranham estes mesmos representantes as posições demasiado rígidas da empresa construtora, as quais podem ter a sua origem na multa de 150 mil euros que lhe foi aplicada, por incumprimento de normas contratuais, ou no carácter de algum ou alguns quadros intermédios, cuja principal qualidade não será certamente a diplomacia. De acordo com as mesmas fontes, não está em causa, de modo algum, a idoneidade ou boa-fé da empresa adjudicatária, mas sim, eventualmente, a de um ou mais quadros subalternos das suas subsidiárias, Abrantina ou MRG.
Entretanto, continuam as prospecções arqueológicas, sob a égide do IGESPAR, sem que se vislumbre, assim à primeira vista, a utilidade de tal perseverança e minúcia, sendo certo e sabido que, num cemitério de recurso, como é o caso, quanto mais se escavar, mais restos mortais se vão encontrar, sem que, todavia, os novos achados venham acrescentar o que quer que seja, para além da quantidade, aos anteriores. Até este momento já foram levantados e enviados para a Universidade de Évora e outros destinos, cerca de 1200 esqueletos.
Dado que tem chovido e as escavações e outros trabalhos naquela zona só podem prosseguir com o solo seco, pelo andar das coisas, lá para meados da primavera ainda as obras estarão por concluir.
Conforme foi constatados por vários cidadãos que por ali passam habitualmente, na sequência das últimas chuvas as lajes e as condutas de águas pluviais, situadas à direita da plataforma nova, abateram, obrigando a novo assentamento e revelando que a fiscalização não terá sido suficientemente eficaz.
Cidadãos mais virados para o paranormal, assinalaram a este blogue que a nova ponte nasceu de esguelha ou torta, e o que torto nasce, tarde ou nunca se endireita, pelo que é muito provável que a nova travessia esteja enguiçada, a aguardar que alguém proceda em conformidade. Aqui fica a informação, conforme solicitado.
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