segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

CRÓNICA DA ODETE DAS FARTURAS

FARTURAS COM RECHEIO DE ECONOMIA
Resolvi antecipar a crónica para hoje com o fim de aproveitar o feriado e o dia de chuva que em conjunto com a crise não me deixam vender nada avisando desde já e pedindo desculpa porque se nas semanas anteriores a leitura foi difícil então nesta ainda vai ser pior não podendo eu fazer nada posto que a realidade é que comanda a vida e as coisas são o que são como diziam De Gaulle e o Cunha Rego e já agora o João César das Neves que é conservador católico integrista e economista liberal mas igualmente uma das grandes cabeças deste pobre país que escreveu no DN uma daquelas verdades universais e eternas ao afirmar que ninguém emenda os erros que não reconhece o que me levou a ler e reler para aquilatar se o cavalheiro terá vivido algum tempo em Tomar onde a situação é exactamente essa com os nabantinos a considerarem que têm sempre razão e os outros é que estão enganados e a situação é senão boa pelo menos normal as aves agoirentas e os profetas da desgraça é que têm a mania de pintar tudo com cores sombrias para criar agitação social e daí conseguirem extrair dividendos e essa posição tomarense dominante constitui para quem se der ao trabalho de pensar um bocadinho uma manifesta negação da realidade ambiente com fins que ninguém alcança mas é perfeitamente definida pelo Prof. Aumann Nobel de Economia 2005 como uma atitude não-racional do mesmo tipo da dos fumadores que continuam a pagar o vício apesar de saberem que o tabaco é a principal causa de cancro do pulmão ou a daqueles clientes das prostitutas que até pagam mais caro uma relação sexual não-protegida sabendo perfeitamente que a SIDA não perdoa e custa anualmente milhões de euros aos contribuintes que não são vistos nem achados mas têm de pagar sem culpa alguma ou ainda a dos autarcas tomarenses que lá vão proclamando pretender desenvolver o turismo o investimento e o aumento da população residente mas na prática quotidiana fazem exactamente o contrário como no caso do encerramento do Parque de Campismo que prejudicou os comerciantes e os restaurantes mas parece ter tido origem na ideia errada de que o campismo é igual a pobreza e turismo-de-pé-descalço ou de "caracóis" e por considerarem que a cidade e o concelho precisam é de turismo da qualidade seja lá isso o que for indústrias amigas do ambiente e população da classe média-alta exactamente aquilo que também é desejado pelos outros concelhos pelo que não se vê o motivo ou motivos que poderão levar essas pessoas ou entidades a escolher uma cidade mais chata mais cara e mais burocrática do que as outras mas isto é todo um processo mental que exige muito boa vontade justamente da parte de quem nunca a parece ter tido e por isso não vai agora mudar a não ser que o agravamento da crise a isso obrigue mas entretanto há que amochar e esperar por melhores dias os quais ao ritmo actual deverão surgir ao mesmo tempo que as galinhas com dentes penso eu de que o melhor é ir pensando já na próxima crónica que esta está a acabar só faltando mesmo o habitual
Xi-Coração da Odete das Farturas (Chata como tudo! Então não era melhor escrever com pontuação como toda a gente? Uma pessoa tem de aturar cada mania!!!)

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