Anunciado como a grande estrela da companhia no Congresso de Tomar, José Gomes Ferreira não desiludiu. Pelo contrário. Num tom mavioso, tipo Gaspar, em mais acelerado, elencou sucessivamente as taras que nos arrastaram para o estado comatoso em que nos achamos, tanto a nível nacional como local. Tudo como exímio profissional que é. Referindo casos concretos, sem contudo os identificar o suficiente para poderem ser localizados pelos profanos.
Planos directores municipais alinhavados à pressa e mal, excessos de pessoal, taxas incomportáveis, burocracia de outros tempos, levantar dificuldades para depois vender facilidades, conivência e fraqueza dos eleitos, compadrios, tudo foi denunciado sem levantar a voz nem apontar a dedo, atitude assaz rara neste país. Para mais, quando no dia anterior a Assembleia Municipal de Tomar aprovou a continuação do abono de despesas de representação aos "12 magníficos", assim confirmando a força do polvo burocrático municipal tomarista. Há até funcionários no activo a garantir que no Município de Tomar "O polvo é quem ordena e melhor ordenha". Eles lá sabem!
Para ver e ouvir a intervenção de José Gomes Ferreira, basta clicar aqui, depois em " Reveja os videos do Congresso de Tomar", à direita do ecrã, e finalmente naquele onde se vê o brilhante jornalista da SIC.
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