quarta-feira, 20 de maio de 2009

AFINAL TUDO NA MESMA...


Contrariando o que foi avançado no nosso postal desta manhã, afinal continua tudo na mesma. Os painéis ilegíveis continuam onde antes estavam. Pelo menos por enquanto. Não querendo fazer processos de intenção, mas olhando atentamente para uma das fotografias já publicadas, vê-se que houve longa troca de ideias entre todos. Basta ampliar a referida foto para perceber isso mesmo.
Uma ínfima parte dos diálogos havidos consta do nosso postal anterior sobre este mesmo assunto. Porém, para maior comodidade dos nossos leitores, decidimos retomar o fio à meada. Questionado por Tomar a dianteira, o sr. arquitecto Faria afirmou que inicialmente apenas pretendia substituir a película de plástico com os dizeres, queimados pela prolongada exposição solar. Constatou depois que afinal era mais simples tirar os suportes de alumínio onde estão coladas as citadas películas. Mais tarde foi-lhe dito que, para tirar os suportes, era preciso tirar também as estruturas metálicas onde estão fixados. Quando acabaram por lhe dizer que a retirada da estruturas metálicas só se podia fazer depois de retirada parte da laje, começou a ficar com receio de que, indo por aí adiante, acabasse por ser necessário deitar a igreja abaixo.
Foi então que Tomar a dianteira lhe avançou que seria uma excelente ideia, desde que o novo terreno livre fosse aproveitado para instalar o Coro Alto do Convento de Cristo, com o Portal da Virgem e a Janela do Capítulo, pois assim os turistas passariam a ser praticamente obrigados a vir cá abaixo. As coisas ficaram por aqui. Agora que se constata nada mais se ter avançado, é muito provável, deduzimos nós, que terão ido até ao fim do raciocínio. Trazer cá para baixo só uma pequena parte do Convento -e logo a mais importante- também não parece correcto. A trazer, será todo, menos o Castelo e o jardim. Como o conjunto não caberá no local onde por enquanto continua a erguer-se a igreja de S. João, o melhor será instalá-lo no antigo estádio, agora campo de treinos sem balneários. Mas assim, falta encontrar algo para preencher o local que a demolição de S. João vai deixar vago. Neste ponto do raciocínio chegou a hora de sair do emprego e foram todos almoçar, com a promessa de ponderar devidamente o assunto, de forma a encontrar uma solução facilmente exequível. Vão ver que, dentro de alguns dias ou semanas, sempre acabaremos por ter uma nova sinalização turística. Em qualquer caso, antes da campanha eleitoral para as autárquicas de Outubro. Querem apostar?

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