quarta-feira, 30 de maio de 2012

A cameleira mortalmente atingida por alguns camelos




Tal como fiz há alguns dias em relação às pinheiras da Cerrada dos Cães, alertei há dois anos para o atentado ecológico perpetrado  por operários das obras da Rotunda do Muro Mijatório, que resolveram usar o tronco de uma cameleira para fixar uma tosca bancada para armação de ferro. Escrevi então que a jovem árvore ornamental atingida não iria sobreviver muito tempo. Que era um exagero, que ia sobreviver sim senhor, que o canhestro atentado não tinha grande importância. Dois anos depois aí temos o resultado: a cameleira está a despedir-se das outras árvores, conforme se pode constatar pela quantidade de ramos já sem folhagem. Afinal, quem tinha razão? E agora quem vai pagar? Os do costume, está claro!
E por falar em razão. Pela mesma ocasião, os senhores camaristas, para acalmar o clamor público, declararam ter convocado os arquitectos autores do projecto para virem explicar qual a serventia do Muro Mijatório. Dois anos depois, os ditos arquitectos já vieram? E que explicações deram? É que a opinião pública e a publicada continuam a aguardar notícias...

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