Um arboricídio sem justificação possível
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4
Foto 5
Foto 6
Foto 7
Foto 8
Para além de todos os inconvenientes já aqui apontados em textos anteriores, as malditas obras da Estrada do Convento sempre levaram a temer o pior em relação ao coberto vegetal envolvente. Apesar disso, impõe a verdade dizer que durante o mandato de Corvêlo de Sousa houve sempre respeito pela natureza. De tal forma que nalguns casos até foram feitas adaptações em relação ao projecto inicial, como mostram as fotos 1 e 2. Temos portanto que Corvêlo de Sousa sempre procurou governar respeitando a ecologia, o que se regista com satisfação.
Embalados por tal conduta cívica, houve cidadãos que pensaram estar toda a vegetação arbórea que ladeia as vias de acesso ao Convento a salvo dos predadores. E o início das obras na Cerrada dos cães até pareceu ir nessa direcção. (Fotos 3, 4 e 5). Foi contudo sol de pouca dura. Entretanto a primeira empresa adjudicatária faliu, o presidente Corvêlo de Sousa adoeceu e renunciou, veio outra empresa e foi empossado outro presidente. Infelizmente! Porque em simultâeneo adeus respeito pelas árvores, vivam as obras, viva o betão! (Fotos 6, 7 e 8)
Como diria o célebre diácono Remédios -Num habia nexexidade! Quanto mais não seja porque os dois freixos centenários, agora transformados em cavacas, até facultavam uma bem útil sombra à cafetaria. Sem a qual ainda vamos ouvir um dia destes os concessionários e os visitantes a reclamarem a instalação de ar condicionado...
Que se lhe há-de fazer? Somos assim. Gostamos de sacrificar a natureza para podermos instalar a modernidade. Triste terra! Triste gente!
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